Temos um algoz

Aproximava-se do meio-dia e alguns ainda não haviam che-

gado, com óculos de sol, ressaca e dor de cabeça, esperavam na 

mesa de madeira onde jogaram o jogo da verdade, momentos 

antes de Fabíola ter a ideia da caixa.

Estava ventando forte, as folhas secas se arrastavam na dire-

ção norte, criando uma sensação de bem-estar, pois o sol estava 

quente.

Nanda senta-se ao lado de Franzino, delicadamente coloca 

sua cabeça em seu ombro, como fazia quando eram adolescen-

tes, respira fundo e diz:

— Esse barulho das folhas me fez lembrar de quando era 

uma menina apavorada, e que aqui mesmo nesse banco recebi 

ótimos conselhos de um grande amigo.

— Os índios acreditam que o vento sempre aparece para 

nós lembrar que essa vida é passageira, e nada pode deter o 

tempo. Suas virtudes, defeitos, certezas ou incertezas, nada po-

dem detê-lo.

— Quando ventou, me lembrei que nesse mesmo lugar 

meu a
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