Capítulo 92
No meu segundo dia no hospital, o celular da minha mãe, Sofia, não parava de receber ligações dos acionistas da empresa.

Alguns ameaçavam que, se as questões da empresa não fossem resolvidas logo, eles viriam até o hospital.

No começo, eu ainda atendia, mas tudo o que ouvi era reclamação e insultos, então decidi parar de me importar.

O celular vibrava tanto na minha mão que meus dedos começaram a ficar dormentes. O médico, com a testa franzida, balançou a cabeça para mim.

— A condição da paciente piorou. No momento, não há um tratamento melhor disponível no país, só podemos sugerir um tratamento paliativo.

Sem hesitar mais, organizei um voo particular para levar minha mãe para tratamento no exterior.

Antes de embarcar, enviei uma mensagem para Bruno.

"Quero que tudo volte ao ponto de partida, e eu também vou voltar a ele."

Eu acreditava que Bruno entenderia, e que ele teria a capacidade de fazer isso acontecer. Apenas não sabia se ele estaria satisfeito com o que eu estav
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