Capítulo 547
Quando a toalha passou pelo meu pescoço, já não estava tão gelada como antes.

Não sabia se isso se devia ao calor do meu corpo, que havia se transmitido à toalha, ou se era porque as palmas das mãos de Bruno estavam ainda mais quentes que meu próprio corpo. Ele engoliu em seco, o pomo de Adão subindo e descendo, e o som da deglutição estava muito alto. Quando ele abriu a boca novamente, a voz já estava rouca.

— Deixa eu te ajudar, vai ficar mais confortável sem tanto suor.

Com uma das mãos, ele puxou delicadamente o meu colarinho, e em seus olhos apareceu um brilho róseo e pálido, como se ele estivesse mais incomodado do que eu. Ele levantou o rosto, fechou os olhos e as pestanas tremiam levemente, como se estivesse sentindo o que eu sentia.

O sol batia em seu corpo, iluminando sua orelha vermelha e tornando ela quase translúcida. Nesse momento, não era só ele quem estava agitado por dentro...

— Bruno!

Eu apertei a mão dele, não querendo que ele continuasse, mas a forma com
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