Capítulo 200
Chamei uma enfermeira para Maia e, um tanto confusa, saí do hospital.

O tempo estava agradável, mas meu coração parecia coberto por uma névoa, enevoado, a ponto de eu não conseguir distinguir se estava na realidade ou em um sonho.

O celular tocou, era Pietro.

— Pai...

No momento em que atendi, mal consegui emitir um som antes de ser interrompida pelos gritos dele:

— Ana Oliveira!

A voz forte dele nem parecia de alguém doente.

— Mandei você fazer Bruno te odiar, não mandei você machucar Maia! Muito menos machucar o filho dele!

...

Muito bem, Gisele fez uma jogada excelente.

As consequências de Maia não poder mais ter filhos... Parecia que eu era a mais beneficiada, então a reação de todos era imediata: só podia ter sido eu.

Mas eu era uma advogada...

Seria que eles subestimaram minha moralidade ou, aos olhos dos capitalistas, a lei podia ser pisoteada sem mais?

Nem sequer senti forças para me defender. Seria que era necessário me tornar como eles para poder dialo
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