Gisele estava tão cega de raiva que chegou a pensar que poderia me empurrar da escada e me matar...
Sem contar que eu já estava atenta aos movimentos dela, e essa ala de quartos particulares estava toda coberta por tapetes grossos. Eu jamais me machucaria seriamente.
Firmei-me, mantendo o equilíbrio, e sorri de forma desafiadora para ela no andar de cima. Se eu não estivesse grávida, eu até...
Minha mão tocou de leve o meu ventre, e de repente um arrepio de medo me percorreu!
O olhar de Gisele me aterrorizava. Sem me importar com o sorriso sinistro que ela ainda exibia no topo da escada, me virei e comecei a andar rapidamente para fora. Porém, antes mesmo de dar dois passos, minha consciência começou a oscilar como uma vela ao vento, instável, a qualquer momento prestes a apagar.
Com muito esforço, consegui chegar até a porta do hospital e chamar um táxi. Em seguida, liguei para Luz:
— Luz, venha me buscar... Estou na porta do hospital...
Mas só consegui dizer essa frase antes que minh