Capítulo 150
Eu e o hospital parecemos ter uma estranha ligação. Nos últimos seis meses, toda vez que meu coração ficava frio como gelo, os bancos do hospital sempre me faziam companhia.

No silêncio da madrugada, o som desordenado de passos quebrou a tranquilidade do hospital.

O que aconteceu com Bruno e Gisele finalmente chegou aos ouvidos da família Henriques.

Karina, à frente de um grupo de seguranças vestidos de preto, veio em minha direção com passos rápidos.

Se fosse antes, eu não teria dúvidas de que ela me daria um grande abraço e, preocupada, perguntaria se eu estava machucada.

Mas, depois do que aconteceu da última vez, a relação entre mim e Gisele nunca mais poderia ser consertada. Afinal, Karina era a mãe biológica de Gisele, não a minha.

Como esperado, a calma e elegância desapareceram, substituídas por ansiedade e uma testa franzida. Ela logo parou à minha frente e, com uma postura autoritária, perguntou:

— Onde eles estão?

Levantei os olhos levemente e olhei na direção da sala de cir
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