Pessoas mentiram, me traíram e não existe dor pior que essa. O amor da minha vida, morto pelo meu primeiro amor. Thryee é o Diabo encarnado e fez Troy o seu primeiro demônio. Mesmo que ele dissesse que nunca obrigou Troy a soltar a flecha, ele sabia que no fundo sempre será culpa dele. A culpa era dos dois.
Como Troy pode fazer isso comigo? Me enganar todo esse tempo? por meses? Ele não me amava? Se isso é amor, eu não o quero. Alguém tire o de mim! Com esse sentimento dolorido em meus órgãos, era como sentir o veneno correndo pelas minhas veias, corroendo tudo por dentro. Nunca senti tanta dor como estou sentindo agora.
Como poderei amar de novo? Como poderia viver em um mundo onde nunca mais verei o sorriso dele novamente? Eu o amei tanto, por um período tão curto, que não é justo. Amor não se mede em dias, mas o nossos foi passageiro demais.
Eu nunca
Recuperei a consciência aos poucos. Meus olhos ainda estavam fechados, porém conseguia sentir a claridade tentando invadir minha visão, aonde quer que eu estivesse. Meus outros sentidos começaram a ficar em alerta, senti que estava deitada em uma cama macia com lençol de veludo por debaixo. Abri meus olhos e pisquei várias vezes, me adaptando a claridade de luz que entrava pela janela.Me sentei na cama devagar, minha cabeça girava e precisei fechar os olhos para a tontura passar. Por Deus, o que houve comigo? A onde estou? Não conseguia me lembrar de nada depois de estar com Thryee dentro da Ferrari, desejando poder ficar vagando para sempre no espaço.Comecei a observar a onde eu estava. Era um quarto grande, a cama era de casal e havia um teto com cortinas vermelhas presas nas colunas de suporte da cama, a decoração do quarto era vermelho com dourado. Notei que parecia um quarto de castelos
Estava caminhando pela areia da praia, tentando clarear a minha mente e me forçando a não cair no choro. Talvez eu devesse voltar para casa e encher a cara até o meu coração ficar dormente, sem sentir nenhuma dor.Como ela pode fazer isso? Terminar tudo dessa forma? Ela não me amava? Qual foi o problema que fez ela ir embora? Minha cabeça procurava de todas as formas tentar achar uma explicação para ela ter me deixado e pode ter certeza que há uma lista longa de motivos para ela ter ido. Só que eu queria contra-atacar minha própria mente, listando os motivos que ela devia ter ficado, mesmo que o motivo maior e que mais faz sentido para mim fosse apenas um. Que eu a amava mais do que tudo, que isso devia ter sido o suficiente para ter feito ela ficar.Começou a chover do nada, não havia sinal algum no céu de que ia chover antes daquela tempestade che
O primeiro que entrou em minha vida foi o Eduardo, nos conhecemos no jardim de infância se não me falha a memória, nós dois gostávamos de Tartarugas Ninjas e a partir daquele dia continuamos amigos desde então. Eduardo quem dizia que nós só tínhamos uma vida e devíamos aproveita-la, estávamos no time de futebol do colégio e mesmo sendo gay, arrancava suspiros das garotas, nunca foi de demonstrar os seus sentimentos, porém eu sabia que ele amava Erik mesmo com suas constantes separações e cada um ficando com outros caras, no fundo eu desejava que os dois parassem com aquela palhaçada e ficassem finalmente juntos para valer, só que nenhum dos dois queriam ceder e abrir mão da vida de solteiros. Ele e Erik eram da mesma altura quase, Eduardo sendo talvez apenas alguns centímetros mais alto, Erik era magro, seus olhos eram de um castanho escuro, seu cabelo
Os três riram com a gracinha, Lucca e Edu fizeram a mesma careta para me provocar. Eu tinha uns amigos muito idiotas que pegavam muito no meu pé, fiquei feliz com isso que acabei rindo junto com eles.As aulas como sempre passaram com grande tédio, em algumas matérias eu prestava atenção genuína e em outras eu ficava apenas escrevendo no caderno ou me pegava encarando Kayla que parecia estar de verdade concentrada na aula, até nas mais chatas. Minha raiva inicial por ela logo se dissipou, agora foi tomada pela curiosidade, nunca tinha sentido isso antes, me senti estranho, tentando afastar qualquer sentimento que fosse por ela.Estávamos na hora do intervalo, eu e os garotos sempre ficávamos nos bancos ao ar livre pelo simples fato de que podíamos ver toda a movimentação da garotada ao redor. Eu e o Lucca observávamos as garotas passarem com seus shorts lindíssimos d
Nunca fui um cara muito religioso, acreditava em uma força maior, porém nunca realmente rezei por algo ou sequer por alguém. Por conta disso fiquei impressionado comigo mesmo quando percebi que estava sentado nos degraus de uma igreja e resolvi entrar, não sei o que aconteceu comigo para fazer isso. Apenas sentia uma grande vontade de entrar e assim o fiz.Não era uma igreja muito grande, mas possuía seu charme com os vidrais coloridos de anjos e arcanjos que iluminava em parte os bancos enfileirados que eram usados por poucas pessoas rezando naquele momento. Andei até a primeira fileira do banco, onde não se encontrava ninguém, me sentei e olhei para o púlpito sem saber o que fazer a não ser encara-lo.Que raios eu estou fazendo aqui? Nunca fui de orar ou de pedir ajuda a Deus, por que iria começar agora?Uma voz em meu coração respondeu:
O dia passou com uma pressa inusitada, foi tudo tão corrido e tranquilo ao mesmo tempo no trabalho, minha mente ficou ocupada o tempo todo, a dor de cabeça foi embora na segunda aula e me sentia com muito mais energia, como se tivesse tomado vinte latinhas de energéticos. No fim do dia, saindo do trabalho fui para a academia, tinha aula de boxe as dezenove horas. Precisava gastar energia acumulada e a raiva que me percorria de forma repentina sempre, como ainda possuía a sensação de que algo ruim poderia acontecer e eu não queria ser surpreendido novamente, eu resolvi fazer aulas de boxes. Me ajudava na maioria das vezes.Meu treinador era um boxeador, um homem enorme, musculoso e incrível no ringue. Ainda não foi possível termos uma luta mano-a-mano e eu não fazia questão de ter uma, sabia que iria perder de forma feia para ele, um soco vindo dele iria me nocautear de primeira. Gustavo era um
O dia estava começando a me deixar no meio termo, pensava na Mikaella e relembrava das férias que ficamos juntos. E agora sentado na mesa da cozinha com uma garrafa de uísque do armário de bebidas do meu pai, apenas deixava tudo muito mais mórbido, sempre que começava a beber eu refletia sobre as coisas, sobre tudo em mim.Não estou feliz, mas também não estou triste. Não quero desistir de esperar por ela, só que também não estou motivado a seguir em frente. Não estou com vontade de ficar dentro de casa sofrendo, nem de sair para conhecer outras garotas. Porque tudo que reparo nelas é que elas não são a Mia, quando olho para elas eu penso: minha Mia é mil vezes melhor.Giro o copo com a bebida dentro e tomo um gole, o uísque queima minha garganta e deixa minha mente um pouco entorpecente, me pego encarando mais uma vez a garrafa na minha
De sexta-feira, o bistrô fica mais movimentado com a chegada do final de semana as pessoas gostam de sair para comer fora. Mais uma vez fiquei no balcão servindo o que estava nas vitrines e anotando os pedidos entre as mesas, o sr. Matteo ainda não havia aparecido para trabalhar, mesmo sabendo que as coisas estavam indo muito bem, o ambiente havia mudado desde que ele parou de vim trabalhar. Eu sabia que o luto possuía muitos estágios e que era difícil perder alguém que você ama, porém não consigo imaginar como ter sido para o Lucca e o Matteo, ele amava muito a esposa que qualquer pessoa conseguia ver isso. Eles eram o casal que todo mundo queria ter com a pessoa amada, Matteo e Lena eram perfeitos um para o outro, ela sempre era gentil, um doce de mulher, ela constantemente me recebeu de braços abertos em sua casa, mesmo quando eu e o Lucca fizéssemos coisas suspeitas como algumas brigas, ela nunca m