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Pedro

Ouvir essa notícia me fez esquecer de tudo ao meu redor. Eu só queria poder vê-la, ouvir o som da sua voz outra vez e deus, eu preciso tocá-la, saber se ela está bem. Estou tão ansioso por isso, que o meu cérebro está girando fora de órbita.

— Vamos! Vamos! — rosno impaciente no meio do trânsito caótico, enquanto os meus dedos tamborilam no volante. Contudo, ao parar no sinal vermelho, percebo vendendo flores na calçada.

... Eu não posso te oferecer flores, Ludmila, nem bombons de chocolate. Eu não nasci para o casamento e não pretendo ter filhos.

— Acho que você vai morder sua própria língua, Pedro — ralho comigo mesmo me livrando do cinto de segurança e com passos rápidos atravesso a rua olhando para as lindas flores. — Ah, boa tarde, Senhora. Eu preciso levar algumas flores para minha namorada que está no hospital — explico pegando-a de surpresa, porém, recebo um sorriso doce seu.

— Você tem alguma preferência? — Ela pergunta, mas me vejo meio perdido entre tantas variedades.
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