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Milla

Assim que as portas do elevador se fecharam me encostei na parede revestida de camurça e segurei o choro puxando uma respiração profunda. Por um instante eu jurei que ele diria que mudaria por mim ou que se esforçaria para ser o homem com que sempre sonhei.

— Mas que tolice, Milla! — sussurro irritada comigo mesma.

... Eu te desejo toda felicidade desse mundo!

Mordo meu lábio inferior.

— Isso é o melhor a se fazer, Milla. É o melhor para nós dois — Tento me convencer disso. A verdade, é que Pedro Rios nasceu para ser quem ele é. Um maldito pervertido, dominador e com certeza eu não me encaixo nesse seu cenário de jogos sensuais. — Droga! — Solto outro suspiro alto e as portas se abrem.

— Você demorou. — Ian comenta abrindo um sorriso largo assim que vir e eu forço um sorriso para ele.

— Eu tive um pequeno contratempo.

— Eu trouxe pra você. — Ele me estende uma linda margarida, me fazendo forçar outro sorriso e logo a sua mão toma posse da minha cintura, me puxando para um beijo
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