PedroUm dia de cada vez. Essa porra existe mesmo? Porque parece que quanto mais os dias passam, mais difíceis as coisas ficam para mim. A merda toda é que ela parece ter dominado tudo dentro de mim. Se fecho os meus olhos ela está lá e parece que para onde vou, está lá também. Uma semana inteira olhando de longe o mais novo casal da Wash entre beijos e abraços, tanto na entrada como na saída. Não tenho sossego nem mesmo na hora de dormir.— Mais um copo, Senhor? — O bar tender pergunta apontando para o meu copo vazio em cima do balcão.— Cheio, por favor! — peço sem muita vontade de falar e observo o movimento do grande salão quase obscuro, se não fossem as luzes amareladas nos cantos das paredes onde algumas mulheres lindas e seminuas se movem provocantes, acariciando os seus parceiros e tem até algumas usando um tipo de coleira com pedras graciosas, acomodando-se ao lado do seu dominador. Suspiro recebendo o copo cheio de uísque e bebo um gole gêneros dele.— Pedro Rios? Você anda
PedroNo dia seguinte...Solto uma respiração alta, abrindo os meus olhos e encontro a luz do dia invadindo o quarto de hóspedes da casa dos meus pais. Sim, porque não dá para ficar naquele apartamento enorme sozinho e perdido nas suas lembranças. Saio praticamente me arrastando para fora da cama e vou direto para o banheiro. Contudo, paro em frente do balcão de mármore negro e me olho no espelho passando a mão na barba por fazer e nos meus cabelos que agora estão um pouco maiores. Fito as malditas olheiras com desagrado e decido ir para debaixo do chuveiro. Minutos depois estou descendo as escadas e escuto o som de vozes alteradas vindo do escritório do meu pai.— Que porra está acontecendo aqui? — questiono confuso quando escuto a voz de Cecília vinda de dentro do escritório e logo em seguida escuto Lucian rebater.— Pedro, já disse para moderar as suas palavras! — Dona Fabi reclama na mesma hora.— Ok, mamãe! — ralho com sarcasmo. — Agora podem me explicar o que está acontecendo aq
Milla— O que o Senhor Rios queria? — Ian me pergunta assim que liga o motor do carro. Contudo, mantenho o meu olhar fixo na chuva fina que cai lá fora e os meus pensamentos estão preenchidos com as suas últimas palavras. No entanto, abaixo a minha cabeça e fito as minhas mãos no meu colo.— Ele disse que me ama — falo baixinho. É quase um sussurro, mas é como se eu gritasse essa frase para o mundo inteiro ouvir. Isso fez o meu coração bater enlouquecidamente. Então volto a erguer a minha cabeça para encontrar os olhos especulativos do meu namorado. — Ele disse que me ama — repito um pouco mais alto agora e me pego sorrindo.— E você, o ama também? — A verdade, é que estou segurando a minha euforia porque não quero magoá-lo. Ian é uma pessoa especial e ele merece ser feliz.— Ian, eu te falei sobre...— Ama ou não ama, Milla? — Ele insiste dessa vez determinado.— Eu... sim, eu o amo! — confesso completamente vencida. Então ele para o carro e o meu coração acelera um pouco mais.— No
Milla — Hum! — Solto um gemido baixo demais e me viro em cima da cama a sua procura e o encontro adormecido do meu lado. Algumas lembranças da noite passada me fazem abrir um sorriso preguiçoso e mordo o meu lábio inferior para reprimir outro gemido. Respiro fundo me mexendo outra vez e encaro o teto.... Eu te amo, Pretinha!Meu sorriso se alarga consideravelmente e aproveito para olhá-lo. Minhas mãos coçam de vontade de mexer nas suas madechas escuras e agora mais crescidas. Meus olhos descem para os cílios longos e escuros, que tremulam um pouco enquanto dorme e depois pelo peitoral firme e com poucos pelos. Ele sobe e desce seguindo o ritmo lento da sua respiração. Tenho vontade de acordá-lo com os meus beijos e com o meu toque, mas decido sair da cama e ir até a cozinha. Portanto, entro no seu closet, escolho uma camisa sua e antes de vesti-la aprecio o seu cheio. Depois, saio do quarto e vou direto para a sua cozinha, ligo a cafeteira e ponho algumas torradas na torradeira. Na
Pedro— E então, como vai ser? — Milla pergunta assim que entramos no quarto. — Eu tenho que baixar os olhos pra você e ficar aos seus pés esperando as suas ordens? — Eu realmente gostaria que ela não comparasse essa situação com os seus livros de romance.— Não, baixinha. Você não precisa de nada disso. — Cruzo os meus braços e a olho de um jeito divertido, imaginando o que farei com ela dentro desse cômodo, a final tudo que preciso para oferecer-lhe os seus melhores orgasmos está bem aqui ao meu dispor. Então solto os meus braços e começo a andar calmamente na sua direção, sem tirar os meus olhos dos seus. E a vejo resfolegar sutilmente apenas com esse gesto. Seus lábios se abrem um pouco para deixar o ar passar com facilidade.Devo dizer que isso é simplesmente fantástico!A maneira como mexo com ela, como fica mole nos meus braços, como anseia por cada toque meu. Tudo nela me fascina. Ao me aproximar, levo os meus dedos aos botões da minha camisa que está no seu corpo e abro um a
Pedro— Me faça gozar, por favor me faça gozar! — Ela implora escandalosamente quando paro tudo e completamente ofegante o seu corpo cai amolecido na cama. O meu membro completamente endurecido roça bem a entrada da sua bunda me dando algumas ideias que porei em prática em breve.— Aguente só mais um pouco, querida! — gralho escorregando para dentro dela.— Oh, Pedro! — Ela hurra. Dá pra sentir o seu desespero em obter o que mais almeja. Então estoco um pouco mais forte, chegando ainda mais fundo dentro dela e quando está prestes a explodir saio de dentro e volto a penetrá-la. Minhas mãos se espalmam na sua bunda onde deixo algumas tapas ardentes, arrastando-as pelas suas costas, fazendo-a deitar-se no colchão e seguro firme a corrente impondo os seus limites, forçando-a a erguer apenas a cabeça. Eu saio e a penetro outra vez, repetindo esse ato algumas vezes. A minha garota implora e grita pela sua redenção, citando algumas palavras desconexas.— Agora! Goze para mim, agora! — ordeno
MillaSinto um calor infernal envolver o meu corpo e um peso que não me permite mexer. Abro uma brecha de olho e noto que estou no meu quarto. Tento mais uma vez me mexer, mas o peso não me deixa fazer isso. Então encontro a luz do dia lá fora, o sol, apesar do inverno já está bem alto. Meus olhos correm imediatamente para o despertador em cima da mesinha do abajur, ao lado da minha cama e eu pulo bruscamente, tentando me sentar no colchão.— Puta que pariu Milla! Quer me matar do coração? — Pedro resmunga com a voz rouca de sono ao meu lado na cama.— Mas que merda, Pedro você ainda está aqui? — rosno baixinho, porém exasperada.— Estou e confesso que dormir com você nessa acama minúscula é a melhor coisa dessa vida. — Ele diz com um sorriso gigante no rosto.— Mas não foi isso que combinamos. — Volto a retrucar, saltando para fora da cama e pego um sobretudo de ceda para cobrir a minha nudez. Ele sai da cama em seguida e veste a sua cueca, depois a calça e em seguida ele me olha.—
MillaSinto calor, frio... uma mistura louca do poder e de dominação quando ele começa a erguer o seu corpo sem ao menos deixar o meu olhar. Pedro levanta a minha saia e com um aperto firme no meu quadril, ele enfia a sua cara bem lá... na minha intimidade e a beija ardentemente.— Ah, Pedro! — Arfo, soltando um ar audível pela boca. E céus, tenho vontade de desobedecê-lo, de segurar firme nos seus fios e de mantê-lo bem ali até que ele me dê o que eu mais preciso.— Segure-se, meu bem! — Ele rosna, erguendo uma perna minha e a leva a altura do seu ombro. Em seguida, a sua língua atrevida se arrasta por toda a minha intimidade. Para cima e para baixo e faz um movimento frenético no meu clitóris. Estremeço e seguro um grito selvagem quando o seu calor se apossa e domina todo o meu interior, me penetrando com esse pequeno órgão.— Oh, Pedro! Oh, Deus! — sussurro completamente perdida, dominada pela sua promessa de um prazer quente e soberano. E quando ele tira a língua de dentro de mim,