MillaAlguns meses depois...— Acorda preguiçosa!Solto um gemido manhoso quando sinto os beijos nas minhas costas causando arrepios na minha pele e sorrio. A noite passada, Pedro foi um fenômeno da natureza e nem vou comentar a nova brincadeira desse meu dominador. O que eu posso dizer? Estou exausta, com preguiça e a minha vontade é de ficar aqui nessa cama quentinha, e macia, e dormir o dia inteirinho.— Vamos, Milla, o café da manhã já está servido.Ele insiste e o meu sorriso languido se enlargueceu um pouco mais. Portanto, me viro de frente para ele, espreguiçando-me em seguida e espero o próximo ataque do meu puto. No entanto, ele não vem. Pelo contrário, Pedro sai da cama e noto que ela já está pronto para sair. Frustrada, me sento na cama e o observo ajeitar a sua gravata diante do espelho.— Eu tenho uma reunião hoje cedo com o Matheus e o Lucian sobre a classe trabalhadora da empresa. Parece que o Matheus quer mudar algumas coisas no sistema de saúde dos nossos funcionários
MillaDevo dizer que é nessas horas que tenho vontade de largar todos os contraceptivos para ter um filho do Pedro, mas sinto que ele ainda não está preparado para ser pai.Se ele soubesse.Depois desse momento fofura e de uma manhã inteira jogando conversa fora Eloá resolve que já é hora de ir e ficamos apenas a minha irmã e eu.— Pronta para as compras? — indago quando ela se levanta do sofá.— Estou me sentindo uma bola de tão pesada, mas estou ansiosa para escolher o presente da Angel.— Preparei um itinerário bem curto para você não se cansar.— Isso é ótimo! O Arthur não está facilitando as coisas para mim ultimamente. Eu mal consigo dormir direito. — Ela resmunga quando saímos do seu AP e vamos direto para a garagem. — Sem falar que não consigo parar de comer, céus!— Não reclame do meu afilhado, Valentina, ele precisa se alimentar bem, não é bebê? — Faço um carinho na sua barriga protuberante e o meu sobrinho me respondo dando alguns chutes.— Estou de olho em vocês, hein? Já
Pedro— Acabamos? — Matheus pergunta ajeitando alguns papéis em cima da sua mesa.— Acho que sim. — Lucian responde fazendo o mesmo em uma pasta.— Ótimo! — falo me levantando da cadeira e vou até o bar de canto preparar uma pequena dose de uísque para mim. — Vocês aceitam? — indago erguendo o meu copo, mas eles meneiam a cabeça fazendo um não. — Que tal um almoço, só nós três? A Milla deve estar com a Valentina agora e eu não queria almoçar sozinho. — Meus irmãos dão de ombros.— Eu realmente não posso, Pedro. É aniversário da Angel e com certeza a minha mulher deve estar ficando maluca sem a minha presença lá. — Faço sinal de concordância e sorrio.— Estou louco para ver a minha garotinha. Ela está crescendo e logo não vai mais querer saber do tiozão aqui — resmungo. Matheus abre um sorriso orgulhoso de pai orgulhoso e se afasta da mesa.— Você é um exagerado, ela é só uma garotinha ainda. Vai demorar muito para esse dia chegar.— Você que pensa, o tempo voa mano — rebato.— Prepare
Pedro— Não seja curioso, Dominador! — O seu humor me diz que estamos bem. Então o que é que ela está escondendo de mim?— É impossível, você está me mantando de curiosidade, minha esposa. — Um sorriso brota no seu rosto e esse é mais espalhafatoso.Isso é bom, não é?Enquanto Milla serve uma porção da lasanha que eu amo, trato de servir o vinho. Milla fala animada sobre a massa, o molho, o filé e até sobre a escolha do vinho, mas de alguma forma ela parece... nervosa. Não contesto e nada foi dito sobre esse momento também.— E o que tem naquela bandeja? — Aponto a única que ela não abriu e agora ela parece um tanto apreensiva. Seja lá o que tenha ali, é lá que está a minha resposta para tamanha mudança no seu comportamento.— É... uma surpresa. — Ela diz e eu aceno um sim.— E essa surpresa é para mim? — inquiro curioso, mas não seguro um sorriso.Ela puxa a respiração.— Sim, é pra você.— E, tem algum problema se eu quiser abrir agora? — Minha esposa engole em seco.Merda, o que te
Pedro Dezoito anos depois... — O que você quer de mim, Milla? — pergunto áspero, enquanto dois dedos meus brincam ávidos no seu clítoris. Ela j**a a cabeça para trás e mesmo amolecida pelo orgasmo de alguns segundos atrás, nego o seu alívio, e com a respiração pesada ela choraminga no meu ombro. — Me faça gozar, por favor! Isso! Era exatamente essa submissão que eu esperava e imediatamente a faço afastar-se do meu corpo, para fazê-la inclinar-se na beirada da cama. Milla se segura firme e eu seguro nos cabelos, fazendo-a virar o seu rosto para mim. — Abra os olhos, querida! — ordeno e ela faz mesmo com dificuldade. Seguro com certa firmeza no seu quadril e sobre o seu olhar cheio de luxúria a penetro lentamente, vendo suas pupilas dilatarem imediatamente. Começo a fazer alguns movimentos calmos, que pouco a pouco vão ganhando intensidade e ritmo, até arrancar o seu último suspiro, me derramando inteiro dentro dela. — Precisamos ir, amor — aviso depois de um longo tempo em silênc
ValentinaOs preparativos...— Como está a minha maquiagem? — pergunto dando leves toques com as pontas dos dedos no meu rosto.— Ela está perfeita, Valentina. — Eloá responde abrindo um sorriso. Respiro fundo e concordo com um aceno de cabeça, e no mesmo instante me ponho a andar dentro do enorme quarto de hóspedes da casa dos Rios.— Oh meu Deus, e a grinalda, ela não está torta? — questiono exasperada, dando alguns passos largos de volta para o espelho de corpo inteiro.— Não, querida, ela está perfeita e em seu devido lugar. — Cecília fala, provavelmente tentando de me acalmar.— Ok! — retruco e volto a andar dentro do quarto.— Valentina, você precisa parar! — Minha cunhada resmunga.— Eu não posso. Não consigo.— Desse jeito vai acabar passando mal.Ok, estou com os nervos à flor do pano. Tipo, matando cachorro a grito mesmo e não pensem que é por conta do meu casamento, ou pelo fato de ter que entrar em uma igreja tão grande que parece não ter fim, lotada de pessoas que estarão
Valentina Um, dois, três... A marcha nupcial começa a tocar e nervosa, procuro abrir o meu melhor sorriso. Ponho o meu pé direito no primeiro degrau na entrada da catedral e quando alcanço o terceiro e último degrau, o vejo sorridente e me olhando com um deslumbramento que chega a fazer o meu coração palpitar mais forte. Quem imaginava isso? Valentina Ferber se casando com um garoto e constituindo família com ele? Eu não. Mas se querem saber de uma coisa, eu estou muito satisfeita com as armadilhas que o destino resolveu armar para mim. No fundo eu sou mesmo essa pirralha que ele insiste em me chamar e ele é o homem que eu nunca quis admitir que é. Sorrio amplamente quando chego no meio da nave da igreja, enfeitada com jasmins e laços de seda, além de alguns tules, dando um leve tom de suavidade ao tapete vermelho estendido pelo chão, trilhando o caminho que me levará direto para os seus braços para sempre. — Nervosa? — papai me desperta dos meus devaneios, obrigando-me a desvia
CAPÍTULO 1. Conhecendo o meu chefe. Janny — E não se esqueça, Jenny, você é uma garota linda, é muito gostosa e maravilhosa. Ah, e tem que arrumar um homem para você. O hospital Mont Sinai é o melhor lugar para fazer isso. — Amber resmunga um tanto animada enquanto arruma o laço da minha blusa cor de rosa. — Amber, pelo amor de Deus, é meu primeiro dia no hospital e eu estou atrasada! E você está me dando conselhos amorosos? Isso não cai bem! — rosno exasperada, mas ela acha graça. — Não se preocupe, vai dar tudo certo, amiga! — Ela fala tranquila, porém, suspiro e me viro para sair do quarto. Na sequência bato bruscamente na quina da minha cama. — Ai, droga! — rosno com um gemido dolorido. — Eu não tenho tanta certeza disso — retruco malcriada. — Foi por causa desse meu jeito atravessado que fui expulsa do projeto do outro hospital, se lembra? — reclamo alisando o local da pancada que deixou minha pele avermelhada e saio do quarto em seguida. — Bom, eu vou ficar bem aqui torcen