MillaSinto um calor infernal envolver o meu corpo e um peso que não me permite mexer. Abro uma brecha de olho e noto que estou no meu quarto. Tento mais uma vez me mexer, mas o peso não me deixa fazer isso. Então encontro a luz do dia lá fora, o sol, apesar do inverno já está bem alto. Meus olhos correm imediatamente para o despertador em cima da mesinha do abajur, ao lado da minha cama e eu pulo bruscamente, tentando me sentar no colchão.— Puta que pariu Milla! Quer me matar do coração? — Pedro resmunga com a voz rouca de sono ao meu lado na cama.— Mas que merda, Pedro você ainda está aqui? — rosno baixinho, porém exasperada.— Estou e confesso que dormir com você nessa acama minúscula é a melhor coisa dessa vida. — Ele diz com um sorriso gigante no rosto.— Mas não foi isso que combinamos. — Volto a retrucar, saltando para fora da cama e pego um sobretudo de ceda para cobrir a minha nudez. Ele sai da cama em seguida e veste a sua cueca, depois a calça e em seguida ele me olha.—
MillaSinto calor, frio... uma mistura louca do poder e de dominação quando ele começa a erguer o seu corpo sem ao menos deixar o meu olhar. Pedro levanta a minha saia e com um aperto firme no meu quadril, ele enfia a sua cara bem lá... na minha intimidade e a beija ardentemente.— Ah, Pedro! — Arfo, soltando um ar audível pela boca. E céus, tenho vontade de desobedecê-lo, de segurar firme nos seus fios e de mantê-lo bem ali até que ele me dê o que eu mais preciso.— Segure-se, meu bem! — Ele rosna, erguendo uma perna minha e a leva a altura do seu ombro. Em seguida, a sua língua atrevida se arrasta por toda a minha intimidade. Para cima e para baixo e faz um movimento frenético no meu clitóris. Estremeço e seguro um grito selvagem quando o seu calor se apossa e domina todo o meu interior, me penetrando com esse pequeno órgão.— Oh, Pedro! Oh, Deus! — sussurro completamente perdida, dominada pela sua promessa de um prazer quente e soberano. E quando ele tira a língua de dentro de mim,
PedroAlguns dias depois...— Enquadramos cada perímetro de rua que dá acesso a esse prédio, Senhor Rios. — O meu chefe de segurança avisa adentrando a sala de controle de imagens da Wash. Pensar que aquele infeliz simplesmente evaporou naquela calçada com pouco movimento me deixa inseguro. Eu preciso dar um jeito de encontrá-lo e finalmente fazê-lo pagar por tudo que a fez passar.— Ótimo, Ebraim! — rosno sem tirar os meus olhos das imagens nas telas procurando por imagens suas. Lembrar do seu olhar desesperado, das lágrimas que escorriam por eles, da forma como se agarrou bravamente em mim me faz fechar as mãos em punhos e apartar os meus dedos com tanta força até eles recalarem da ardência.— Será que ela não confundiu alguém com o tal sequestrador? — O delegado inquire com o seu ar sabichão me fazendo encará-lo firmemente.— Se tivesse sido sequestrado e praticamente torturado confundiria o seu sequestrador com alguém, delegado? — O homem balbucia.— Pode acontecer! — Reviro os o
Pedro— E como ela está? — Procuro saber.— Felizmente nada bem! — Solto um suspiro audível.— Ok, me mantenha informado. — Penso em desligar, mas ele continua.— É que, ela deseja vê-lo, Senhor. — Fico em silêncio por um tempo e só depois de respirar fundo questiono:— O que essa mulher quer comigo?— Desculpe, mas não sei dizer. O que eu digo pra ela?— Diga que eu não tenho nada pra falar com ela! — falo com firmeza, encerrando a ligação. Largo o note do meu lado e volto a mexer no celular. ... Acordada inda? Envio uma mensagem para a minha garota.... Não consegui dormir.... Imaginei que não conseguiria.... Acho que não me acostumo dormir mais sozinha.... Olha isso, está viciada no seu namorado ou no seu dominador? Me pego sorrindo.... Nos dois, eu acho. ... Posso fazer uma pergunta? ... Quantas você quiser, meu amor.... Como é ter o poder das sensações de alguém em suas mãos? Franzo as sobrancelhas para essa sua indagação. Contudo, resolvo fazer uma chamada de
Milla — Droga, isso não parece bom! — resmungo baixinho diante do espelho, virando-me de um lado para o outro, analisando a calça pantalona cinza chumbo e a blusa de alcinhas cor de telha. — Merda! — ralho indo para o guarda-roupas e olho para os vestidos estendidos nas ombreiras em busca de algo que caia bem para essa noite. — Você ainda está assim? — Val entra no meu quarto e me olha com surpresa. — Meu Deus Milla, o Pedro chegará aqui em alguns minutos! — E eu não sei? É que... parece que nada fica bem! — retruco. Ela segura nos meus ombros e me faz parar de mexer nas roupas. — Você está linda, irmã e essa roupa está maravilhosa em você! — Penso em rebater, mas ela me puxa para frente de uma penteadeira e me faz sentar no banquinho acolchoado. — Vem, eu vou fazer uma maquiagem em você. — Não reclamo e deixo que ela tome as rédeas já que estou nervosa demais para fazer isso. Sério, não tem cabimento. Como Pedro teve a loucura de pensar em marcar um jantar para eu o pedir em namo
Milla— Aceita! Aceita! Aceita! — Valentina começa a vibrar e todos na mesa fazem o mesmo.Eu só consigo pensar que esse homem veio para mim como um pacote completo. Uma mistura do príncipe que eu sempre quis pra mim, com um dominador que ele sempre quis ser. Minha vontade é de pular no seu pescoço agora e de beijar-lhe até não nos restar mais o ar para respirar, mas ao invés disso, me pego chorando e rindo feito uma boba.— Sim, eu aceito. — Me diz, isso é loucura, não é?Tem pouco menos de um mês que estamos realmente juntos e agora estamos noivos? Mas, o que isso importa? Ele me ama e eu o amo e é tudo o que interessa por agora.— Eu te amo! — Ele sussurra após deslizar o anel pelo meu anelar.— Eu te amo! — digo o atraindo para um beijo demorado e só paramos quando os nossos parentes começam a nos aplaudir.— Parabéns, querida! — Dona Fabi fala me atraindo para os seus braços.— Meu Deus até que enfim vocês tomaram uma decisão! — Matheus retruca erguendo o seu copo de uísque.— Co
Milla— Uau! — sibilo maravilhada assim que entramos em um quarto tão amplo quanto luxuoso, completamente rodeado pela natureza e enquanto olho tudo ao nosso redor, o meu noivo se aproxima da cama. Ela segura uma bolsa de mão e para a minha surpresa me estende o objeto. — O que? — pergunto me sentindo meia perdida.— Você me perguntou se eu gostaria de lhe entregar o meu poder. — Engulo em seco entendo exatamente o que ele quer dizer.— Pedro...— Segure, Milla. Tenha em mãos o que tanto quer. — Pressiono os meus lábios em uma linha fina.— Você tem certeza?— Depois do que fez comigo online, pode ter certeza de que eu confio em você. — Chego a puxar a respiração por antecipação. O problema é que online é bem diferente do presencial e tenho medo de falhar nessa missão tão exclusiva. — Eu sou seu, Milla, me use como bem desejar. — Essas palavras parecem acender uma chama dentro de mim.O poder... Eu nunca imaginei tê-lo em minhas mãos um dia. A verdade é que quando Pedro abriu a porta
Milla— Hum, ai que delícia! — sussurro arrastado quando sinto os seus beijos matinais me despertando e na sequência abro um sorriso lânguido, me espreguiçando e automaticamente me lembro da noite maravilhosa que tivemos. Por fim, abro ima brecha de olhos e de já cara encontro o brilho dourado da aliança no meu dedo. O meu sorriso se amplia.— Você precisa ir tomar um banho, Pretinha. Temos que voltar para a nossa vida normal.— Aaaah, não podemos ficar só mais um pouquinho? — resmungo manhosa e o escuto sorrir baixinho.— Não podemos, preguiçosa. Eu tenho coisas para resolver com o Lucian.— Com o Lucian? — questiono interessada, me sentando no colchão. No ato, o lençol deslisa para a minha cintura, revelando um pouco da minha nudez. Percebo os olhos gulosos apreciarem os meus seios no mesmo instante e suspiro.— Sim.— O que você tem para resolver com ele?São coisas da empresa, meu amor. — Ele retruca finalmente me olhando nos olhos. Isso me lembra que preciso ter uma conversa com