56

Pedro

Não podia ser pior. Penso quando fecho a porta da sala de reuniões. Eu até apostei que seria bem fácil assim. Não pensar nela, não falar com ela e não a olhar. E droga estava dando certo, mas a peste trabalha praticamente do meu lado e com certeza terei que vê-la mais vezes do que eu possa suportar, e consequentemente pensarei mais nela, e inevitavelmente terei de falar com ela. O pior dessa merda toda é ter que ver a minha mulher com aquele engomadinho colado nela.

— Meu Deus Pedro, que demora! — Matheus retruca me despertando e com um suspiro alto encaro os meus irmãos ao redor da mesa retangular. — Até parece que você veio de outro... espera, você está bem? — Ele inquire me analisando.

Eu devo mesmo está com uma cara péssima. Penso encarando os olhares especulativos.

— Não está vendo? Eu estou ótimo! — respondo evasivo. Pode me dizer o motivo dessa reunião? — Desconverso com nítido mal humor, tirando a sua atenção de cima de mim.

— Meu Deus, que humor de cão! — Meu irmão
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