Hunter sentiu seu mundo ruir. Correu atrás deles, escutando o choro e os gritos de Aurora, precisava ser ágil e preciso para evitar a morte da mulher que estava fazendo seus dias mais coloridos. Pensando nisso, Hunter se lembrou o motivo de ter assinado um contrato de casamento. Aurora precisava de alguém que a protegesse e, em toda Nova York, não havia ninguém mais implacável que Hunter Jonshon. Ele respirou fundo, ainda correndo, e desligou os sentidos que o tornavam fraco. Ignorou os gritos da mulher que amava e pôs-se a iniciar sua caçada. Seus passos agora eram apressados, mas não corria mais. Hunter havia estudado toda a estrutura daquele prédio antes mesmo de assinar o acordo. Conhecia aquele lugar como a sua própria casa e sabia que o homem em posse de Aurora não tinha para onde correr sem mantê-la viva para salvar a própria vida. Ele guardou a arma que estava em punho e pegou outra, muito mais silenciosa e letal que a primeira. Virou em outro corredor e pegou as escadas.
Aurora emcolheu um pouco diante da brutalidade de Hunter. Ele estava com muita raiva de ter sido pedo desprevenido. Seus homens eram para fazer a segurança dele e de sua esposa, mas mais uma vez havia sido traído por alguém. — Não tenha medo de mim, droga! — ele gritou, levantou e foi pegar a maleta na gaveta. — Deixe eu ajudar — Aurora disse, com a voz trêmula, mas duas mãos eram firmes e precisas. Hunter não fez objeção. Aurora pegou o álcool, desinfectou o ferimento, então pegou uma pinça, ignorando os grunhidos de dor e tirou o projétil com eficiência. — Obrigado — Hunter falou, com o tom mais agradável. — Sou eu quem agradeço por salvar a minha vida. — O que? — Não é nada. Enfaixe isso aí, tome um antibiótico e descanse. Eu... Vou tentar fazer o mesmo. Aurora saiu da sala, mas não foi em direção ao quarto e sim para a cozinha. Hunter não estava em seu melhor momento e sabia que, naquele instante, o que ela mais queria, era ficar longe dele. Longe do mostro impiedoso,
Com a adrenalina ainda correndo em suas veias, James a guiou até o carro e rumaram para a universidade em alta velocidade. Ao chegar, ele virou-se para ela. — Fique aqui. Não corra riscos desnecessários. Megan assentiu, observando enquanto James corria para dentro do prédio. Minutos depois, uma explosão sacudiu o edifício. O vidro do carro de Megan tremeu, e seu coração parou por um segundo. Então avistou a irmã, um pouco atordoada perto da entrada do prédio. — Megan! — Aurora! O que está fazendo aqui? — Eu… Então disparos foram ouvidos em direção às duas. Megan puxou a irmã para baixo, fazendo um escudo, então a arrastou para um lugar mais seguro. — Onde estão as chaves do carro? — Com James, ele foi atrás de você! — Vamos, temos que encontrá-lo! As duas correram para dentro do prédio em caos. Fumaça e detritos por toda parte, mas Megan manteve o foco. Gritos e sons de tiros preenchiam o ar. Finalmente, encontraram James, caído no chão, sangue manchando sua camisa.
Matt se aproximou dela e notou suas mãos sujas de sangue. Ele a puxou para um abraço apertado, sussurrando palavras de conforto. — Você fez sua parte, Megan. Agora deixe que cuidem dele. Ela assentiu, mas os olhos fixos em James sendo levado para dentro do galpão revelavam sua angústia. Eles entraram logo atrás da equipe médica, onde o médico já estava preparando os instrumentos. — O estado dele é crítico — o médico disse, sem tirar os olhos de James. — Vamos fazer tudo o que pudermos, mas as chances são baixas. Megan sentiu as pernas fraquejarem, e Matt a segurou mais firme, guiando-a para uma cadeira. — Vai ficar tudo bem, a Barbie é forte — Matt disse, usando o apelido que usava para provocar James pelos logos cabelos loiros, embora a preocupação em seus olhos traísse suas palavras. Megan deixou a cabeça cair sobre os ombros do amigo, lágrimas escorrendo silenciosamente pelo rosto. — Eu não posso perdê-lo Matt. Não agora que está tudo entrando nos eixos entre nós. Matt a
Hunter se aproximou dela e viu que não havia nem sombra daquela garota assustada que ele havia visto naquela manhã. — O que está fazendo aqui, Aurora? — ele perguntou, desconfiado. — Como conseguiu sair de casa? Aurora o ignorou. — Como ele está? Hunter entendia a preocupação nos olhos dela. James era, para falar a verdade, o amor da vida de Aurora e ela era o amor da vida dele. Ele entendia a genuína preocupação de sua esposa. — A situação dele é um tanto complicada, eu consegui conter o ferimento e a hemorragia, mas preciso que ele lute com todas as forças que ele tem para se recuperar durante a noite e amanhã podermos tirá-lo daqui. Aurora deixou escapar uma lágrima. — Mas por que só amanhã? Por que não agora? — Tente se acalmar e reze, se você for religiosa. Agora você não me respondeu, como saiu de casa? Aurora então encarou com um olhar de desafio. — Acha mesmo que eu não conseguiria sair? Hunter a olhou desconfiado. — Você não está mais com medo de mim?
Matt assentiu e foi ficar perto de Aurora. Hunter acompanhava James com total prioridade. O amigo estava bastante ferido e ele não sabia o que tinha acontecido. Seja lá qual fosse o segredo que ele e Aurora estavam escondendo, tinha a ver com o outro homem ali naquela sala, e ele não gostava nada disso, porque suas duas pessoas mais importantes não confiavam nele. Hunter não pensou nisso por muito tempo, não podia deixar as emoções vazarem agora que Aurora estava precisando de cuidados e de um marido que seja gentil. James estava lutando para sobreviver e ele teria que ser forte pelos dois, Casino loiro não conseguisse. Quando deu meia-noite, Matt foi até ele. — Descanse doutor, você não está nada bem. — Obrigado. Hunter foi até Aurora e sentou. Ela tinha a cabeça apoiada na parede e cochilava. — Aurora — ele chamou baixinho. Aurora abriu os olhos devagar, ainda sonolenta, mas ao mirar os olhos azuis, perguntou: — Tudo bem? — Não se preocupe, ele vai ficar bem. Apenas tenh
Aurora abraçou o amigo e esperou. Muito tempo depois Hunter saiu de um corredor, seu jaleco tinha uma mancha de sangue e ele parecia cansado. Seu semblante estava sério, talvez até triste. — Então, como ele está? — Aurora pulou do sofá e foi até ele. Hunter primeiro olhou para Matt e depois para Aurora. — Nós precisamos conversar. — Por favor, não me diga que... — Aurora sentiu as lágrimas caírem e seu coração apertar. — Não… Por favor, não. Hunter pegou em sua mão e a levou até o sofá, onde se sentou ao seu lado. — Ele ainda está vivo, mas está muito debilitado. Nós tentamos de tudo, mas as chances dele são mínimas. Eu quero que você prepare seu psicológico, querida. Aurora chorou ainda mis. — Eu sei que esse é um momento muito difícil, querida, e eu juro que estou fazendo o possível para salvá-lo e não vou desistir enquanto eu puder fazer qualquer coisa para manter seu coração batendo. Aurora o abraçou. — Obrigada. Eu sei que está fazendo o que pode. — Como eu
— Eu posso vê-lo? Aurora perguntou assim que ele chegou no quarto de novo. — Claro, vamos lá. Aurora e Hunter foram até o quarto em que James estava, ligado a máquinas e ela não conseguia entender o que é que havia acontecido. Não demorou muito e Matt chegou com as bolsas de sangue. — Eu trouxe apenas isso, não consegui mais. — Ele abriu a caixa térmica e mostrou as duas bolsas. — Tudo bem, é o suficiente por enquanto. Aurora, eu preciso que você saia agora. Aurora foi para o quarto em que ela e Hunter estavam. Agora que as coisas estavam mis amenas, era hora de mandarbmensagem para a sua irmã. “Como você está?” Mag respondeu depois de um tempo: “não se preocupe comigo, eu vou superar. Como está James?” Aurora pensou bem no que responder. “Ele está vivo ainda. Avise a Christopher, por favor. Não o deixe preocupado.” “Ele está preocupado, se sente muito culpado pelo que aconteceu”, Meg não demorou a responder. Aurora pensou que a culpa era realmente de Christ