Aurora abraçou o amigo e esperou. Muito tempo depois Hunter saiu de um corredor, seu jaleco tinha uma mancha de sangue e ele parecia cansado. Seu semblante estava sério, talvez até triste. — Então, como ele está? — Aurora pulou do sofá e foi até ele. Hunter primeiro olhou para Matt e depois para Aurora. — Nós precisamos conversar. — Por favor, não me diga que... — Aurora sentiu as lágrimas caírem e seu coração apertar. — Não… Por favor, não. Hunter pegou em sua mão e a levou até o sofá, onde se sentou ao seu lado. — Ele ainda está vivo, mas está muito debilitado. Nós tentamos de tudo, mas as chances dele são mínimas. Eu quero que você prepare seu psicológico, querida. Aurora chorou ainda mis. — Eu sei que esse é um momento muito difícil, querida, e eu juro que estou fazendo o possível para salvá-lo e não vou desistir enquanto eu puder fazer qualquer coisa para manter seu coração batendo. Aurora o abraçou. — Obrigada. Eu sei que está fazendo o que pode. — Como eu
— Eu posso vê-lo? Aurora perguntou assim que ele chegou no quarto de novo. — Claro, vamos lá. Aurora e Hunter foram até o quarto em que James estava, ligado a máquinas e ela não conseguia entender o que é que havia acontecido. Não demorou muito e Matt chegou com as bolsas de sangue. — Eu trouxe apenas isso, não consegui mais. — Ele abriu a caixa térmica e mostrou as duas bolsas. — Tudo bem, é o suficiente por enquanto. Aurora, eu preciso que você saia agora. Aurora foi para o quarto em que ela e Hunter estavam. Agora que as coisas estavam mis amenas, era hora de mandarbmensagem para a sua irmã. “Como você está?” Mag respondeu depois de um tempo: “não se preocupe comigo, eu vou superar. Como está James?” Aurora pensou bem no que responder. “Ele está vivo ainda. Avise a Christopher, por favor. Não o deixe preocupado.” “Ele está preocupado, se sente muito culpado pelo que aconteceu”, Meg não demorou a responder. Aurora pensou que a culpa era realmente de Christ
— Ele está vivo — ela falou, sorrindo. — Sim, Aurora, ele está vivo — Hunter devolveu o sorriso. Então ela o abraçou forte e Hunter grunhiu. — Ah, me desculpe. Está doendo muito? — Não se preocupe querida, sei que está feliz — então Hunter a beijou novamente. Aurora retribuiu o beijo, sentia as famosas borboletas no estômago e era incrível, principalmente porque estava muito feliz por James estar vivo. — É impressão minha ou ele não estava te reconhecendo? Aurora então mudou um pouco a expressão. — Eu não percebi — ela disse. Você acha que ele não me reconheceu? — Ele não perguntou quem é você, não acho que seja isso. — Talvez estivesse surpreso por me ver ali. Talvez estivesse apenas desorientado. — Não, Aurora. Ele sabe... Mas e como se não sabesse… — Hunter tentava formular as palavras em seu pensamento para poder repeti-las em voz alta. — É como se perguntasse quem é você mesmo sabendo quem é. Aurora então engoliu em seco. — Bom, você é o médico, não sei
Conforme os dias passavam, James tinha uma boa melhora e logo já estava perambulando pela casa. Ainda não estava de serviço, então na maior parte do tempo, ficava com Aurora, muitas vezes vendo-a estudar até ficar exausta e dormir por cima dos livros. — Deveria descansar, não vai aprender nada sob estresse — ele falou, certa noite, ao observá-la travar uma verdade luta com um livro que, segundo ele, poderia ser usado como uma arma. — Eu sei, é só que esses professores estão me deixando maluca com tanto conteúdo e prazos tão enxutos. James foi até ela e, tomando o enorme livro de sua mão, dobrou a página em que ela estava e o fechou. — Pode pedir para ir mais devagar, não vão negar isso a você. Por que a pressa? — James — Aurora sorriu, levantou, tomou o livro de sua mão, o colocou de volta na mesa e abraçou seu pescoço —, querido, somos uma família agora. Hunter salva nossas vidas arrancando e costurando nossos pedaços, você está sempre se colocando em risco por nós, e eu precis
James então a beijou. Aurora arqueou quando sentiu Hunter acariciando suas coxas. Então, tomando-a pela mão, a fez afastar-se de James e a levou para a cama. Aurora ainda estava tensa, mesmo já tendo explorado a relação com os dois homens naquele quarto, ainda não chegaram naquele estágio, e vendo-se à mercê dos dois, sentiou-se vulnerável. — Não tenha medo, querida, James irá prepará-la com muito carinho. Aurora se perguntou do que Hunter estava falando até sentir. O toque, primeiro com os dedos, depois com os lábios do loiro em sua intimidade a fez sentir um misto de sensações que nunca havia sentido antes. — Veja o quanto é deliciosa, querida — Hunter se posicionou trás dela, de modo a segurá-la para que ela observasse James enquanto gemia. Hunter não resistiu e a beijou. Suas mãos subiram para os seios de Aurora e ela arqueou. A sensação era no mínimo incrível e não demorou para seu corpo ficar tenso e ela tentar fechar as pernas, mas Hunter as segurou, então Aurora soltou u
Aurora acordou cedo, os primeiros raios de sol invadindo suavemente o quarto através das cortinas entreabertas. James e Hunter ainda dormiam, cada um de um lado seu, e ela se espreguiçou levemente, tomando cuidado para não acordá-los. Com movimentos lentos e precisos, ela se espremeu para fora da cama, seus pés tocando o chão frio enquanto ela se levantava. Dirigindo-se à cozinha, Aurora preparou uma bandeja com frutas, pães, suco e café e retornou ao quarto. James e Hunter ainda estavam em sono profundo. Ela colocou a bandeja cuidadosamente sobre a mesa de cabeceira e ficou observando os dois por alguns instantes, um sorriso leve desenhando-se em seus lábios. O silêncio foi interrompido pelo som de uma notificação no celular. Era Vicent. “Está tudo bem?” Aurora digitou uma resposta rápida: "Sim, e você tinha razão quanto a Hunter e James. E no fim, deu tudo certo, como você sugeriu." Pouco depois, Vicent respondeu: "Fico feliz em saber disso. Chame se precisar e não some de nov
O parque estava tranquilo naquela manhã, o sol brilhava e uma leve brisa balançava as folhas das árvores. Aurora, James e Hunter caminharam juntos pela trilha principal, admirando a beleza ao seu redor. Pássaros cantavam nos galhos, e o cheiro de flores recém-desabrochadas permeava o ar. — Que dia lindo! — exclamou Aurora, inspirando profundamente. — Não poderia estar mais perfeito. James concordou, olhando ao redor com um sorriso. — Este lugar é maravilhoso. É exatamente o que eu precisava depois de tantos dias naquela casa. — Está reclamando de que? Não seja dramático, se alguém tivesse o direito de reclamar, com certeza seria eu — Aurora provocou com um sorriso travesso — Acho que todos precisávamos de um pouco de ar fresco e natureza. Isso renova as energias — Hunter disse após um momento de reflexão. — Tudo bem? — James perguntou. — Claro, só estou dizendo que os últimos meses não foram fáceis pra ninguém. Eles seguiram por uma trilha que os levou até um lago, onde a águ
No shopping, os três caminharam pelo saguão movimentado até Aurora ver Megan sentada em um banco, olhando distraidamente ao redor. James a viu em seguida e, percebendo a intenção de Aurora, sugeriu: — Que tal um café? — Boa ideia! — respondeu Hunter, mas vendo que o loiro não se mexeu, falou: — tá, eu vou buscar. Assim que o moreno saiu, James perguntou a Aurora: — O que você está aprontando? Está louca, colocar Hunter e Megan no mesmo ambiente? — Vou apenas conversar com ela, ok? — ela respondeu com um sorriso tranquilizador. — Consegue manter Hunter ocupado por cinco minutos? James se afastou a contragosto, deixando Aurora ir até Megan. Ao se aproximar, a loira notou o semblante abatido da irmã. — irmã! — disse Aurora, sentando-se ao lado dela. — O que aconteceu? Megan suspirou, seus olhos mostrando o cansaço. — É o Cristopher. Está tão difícil. E a gravidez está mexendo muito com meus hormônios. Eu sinto que não consigo controlar minhas emoções. Aurora segurou a mão da ir