Matt assentiu e foi ficar perto de Aurora. Hunter acompanhava James com total prioridade. O amigo estava bastante ferido e ele não sabia o que tinha acontecido. Seja lá qual fosse o segredo que ele e Aurora estavam escondendo, tinha a ver com o outro homem ali naquela sala, e ele não gostava nada disso, porque suas duas pessoas mais importantes não confiavam nele. Hunter não pensou nisso por muito tempo, não podia deixar as emoções vazarem agora que Aurora estava precisando de cuidados e de um marido que seja gentil. James estava lutando para sobreviver e ele teria que ser forte pelos dois, Casino loiro não conseguisse. Quando deu meia-noite, Matt foi até ele. — Descanse doutor, você não está nada bem. — Obrigado. Hunter foi até Aurora e sentou. Ela tinha a cabeça apoiada na parede e cochilava. — Aurora — ele chamou baixinho. Aurora abriu os olhos devagar, ainda sonolenta, mas ao mirar os olhos azuis, perguntou: — Tudo bem? — Não se preocupe, ele vai ficar bem. Apenas tenh
Aurora abraçou o amigo e esperou. Muito tempo depois Hunter saiu de um corredor, seu jaleco tinha uma mancha de sangue e ele parecia cansado. Seu semblante estava sério, talvez até triste. — Então, como ele está? — Aurora pulou do sofá e foi até ele. Hunter primeiro olhou para Matt e depois para Aurora. — Nós precisamos conversar. — Por favor, não me diga que... — Aurora sentiu as lágrimas caírem e seu coração apertar. — Não… Por favor, não. Hunter pegou em sua mão e a levou até o sofá, onde se sentou ao seu lado. — Ele ainda está vivo, mas está muito debilitado. Nós tentamos de tudo, mas as chances dele são mínimas. Eu quero que você prepare seu psicológico, querida. Aurora chorou ainda mis. — Eu sei que esse é um momento muito difícil, querida, e eu juro que estou fazendo o possível para salvá-lo e não vou desistir enquanto eu puder fazer qualquer coisa para manter seu coração batendo. Aurora o abraçou. — Obrigada. Eu sei que está fazendo o que pode. — Como eu
— Eu posso vê-lo? Aurora perguntou assim que ele chegou no quarto de novo. — Claro, vamos lá. Aurora e Hunter foram até o quarto em que James estava, ligado a máquinas e ela não conseguia entender o que é que havia acontecido. Não demorou muito e Matt chegou com as bolsas de sangue. — Eu trouxe apenas isso, não consegui mais. — Ele abriu a caixa térmica e mostrou as duas bolsas. — Tudo bem, é o suficiente por enquanto. Aurora, eu preciso que você saia agora. Aurora foi para o quarto em que ela e Hunter estavam. Agora que as coisas estavam mis amenas, era hora de mandarbmensagem para a sua irmã. “Como você está?” Mag respondeu depois de um tempo: “não se preocupe comigo, eu vou superar. Como está James?” Aurora pensou bem no que responder. “Ele está vivo ainda. Avise a Christopher, por favor. Não o deixe preocupado.” “Ele está preocupado, se sente muito culpado pelo que aconteceu”, Meg não demorou a responder. Aurora pensou que a culpa era realmente de Christ
— Ele está vivo — ela falou, sorrindo. — Sim, Aurora, ele está vivo — Hunter devolveu o sorriso. Então ela o abraçou forte e Hunter grunhiu. — Ah, me desculpe. Está doendo muito? — Não se preocupe querida, sei que está feliz — então Hunter a beijou novamente. Aurora retribuiu o beijo, sentia as famosas borboletas no estômago e era incrível, principalmente porque estava muito feliz por James estar vivo. — É impressão minha ou ele não estava te reconhecendo? Aurora então mudou um pouco a expressão. — Eu não percebi — ela disse. Você acha que ele não me reconheceu? — Ele não perguntou quem é você, não acho que seja isso. — Talvez estivesse surpreso por me ver ali. Talvez estivesse apenas desorientado. — Não, Aurora. Ele sabe... Mas e como se não sabesse… — Hunter tentava formular as palavras em seu pensamento para poder repeti-las em voz alta. — É como se perguntasse quem é você mesmo sabendo quem é. Aurora então engoliu em seco. — Bom, você é o médico, não sei
Conforme os dias passavam, James tinha uma boa melhora e logo já estava perambulando pela casa. Ainda não estava de serviço, então na maior parte do tempo, ficava com Aurora, muitas vezes vendo-a estudar até ficar exausta e dormir por cima dos livros. — Deveria descansar, não vai aprender nada sob estresse — ele falou, certa noite, ao observá-la travar uma verdade luta com um livro que, segundo ele, poderia ser usado como uma arma. — Eu sei, é só que esses professores estão me deixando maluca com tanto conteúdo e prazos tão enxutos. James foi até ela e, tomando o enorme livro de sua mão, dobrou a página em que ela estava e o fechou. — Pode pedir para ir mais devagar, não vão negar isso a você. Por que a pressa? — James — Aurora sorriu, levantou, tomou o livro de sua mão, o colocou de volta na mesa e abraçou seu pescoço —, querido, somos uma família agora. Hunter salva nossas vidas arrancando e costurando nossos pedaços, você está sempre se colocando em risco por nós, e eu precis
James então a beijou. Aurora arqueou quando sentiu Hunter acariciando suas coxas. Então, tomando-a pela mão, a fez afastar-se de James e a levou para a cama. Aurora ainda estava tensa, mesmo já tendo explorado a relação com os dois homens naquele quarto, ainda não chegaram naquele estágio, e vendo-se à mercê dos dois, sentiou-se vulnerável. — Não tenha medo, querida, James irá prepará-la com muito carinho. Aurora se perguntou do que Hunter estava falando até sentir. O toque, primeiro com os dedos, depois com os lábios do loiro em sua intimidade a fez sentir um misto de sensações que nunca havia sentido antes. — Veja o quanto é deliciosa, querida — Hunter se posicionou trás dela, de modo a segurá-la para que ela observasse James enquanto gemia. Hunter não resistiu e a beijou. Suas mãos subiram para os seios de Aurora e ela arqueou. A sensação era no mínimo incrível e não demorou para seu corpo ficar tenso e ela tentar fechar as pernas, mas Hunter as segurou, então Aurora soltou u
Aurora acordou cedo, os primeiros raios de sol invadindo suavemente o quarto através das cortinas entreabertas. James e Hunter ainda dormiam, cada um de um lado seu, e ela se espreguiçou levemente, tomando cuidado para não acordá-los. Com movimentos lentos e precisos, ela se espremeu para fora da cama, seus pés tocando o chão frio enquanto ela se levantava. Dirigindo-se à cozinha, Aurora preparou uma bandeja com frutas, pães, suco e café e retornou ao quarto. James e Hunter ainda estavam em sono profundo. Ela colocou a bandeja cuidadosamente sobre a mesa de cabeceira e ficou observando os dois por alguns instantes, um sorriso leve desenhando-se em seus lábios. O silêncio foi interrompido pelo som de uma notificação no celular. Era Vicent. “Está tudo bem?” Aurora digitou uma resposta rápida: "Sim, e você tinha razão quanto a Hunter e James. E no fim, deu tudo certo, como você sugeriu." Pouco depois, Vicent respondeu: "Fico feliz em saber disso. Chame se precisar e não some de nov
O parque estava tranquilo naquela manhã, o sol brilhava e uma leve brisa balançava as folhas das árvores. Aurora, James e Hunter caminharam juntos pela trilha principal, admirando a beleza ao seu redor. Pássaros cantavam nos galhos, e o cheiro de flores recém-desabrochadas permeava o ar. — Que dia lindo! — exclamou Aurora, inspirando profundamente. — Não poderia estar mais perfeito. James concordou, olhando ao redor com um sorriso. — Este lugar é maravilhoso. É exatamente o que eu precisava depois de tantos dias naquela casa. — Está reclamando de que? Não seja dramático, se alguém tivesse o direito de reclamar, com certeza seria eu — Aurora provocou com um sorriso travesso — Acho que todos precisávamos de um pouco de ar fresco e natureza. Isso renova as energias — Hunter disse após um momento de reflexão. — Tudo bem? — James perguntou. — Claro, só estou dizendo que os últimos meses não foram fáceis pra ninguém. Eles seguiram por uma trilha que os levou até um lago, onde a águ