Aurora acordou cedo, os primeiros raios de sol invadindo suavemente o quarto através das cortinas entreabertas. James e Hunter ainda dormiam, cada um de um lado seu, e ela se espreguiçou levemente, tomando cuidado para não acordá-los. Com movimentos lentos e precisos, ela se espremeu para fora da cama, seus pés tocando o chão frio enquanto ela se levantava. Dirigindo-se à cozinha, Aurora preparou uma bandeja com frutas, pães, suco e café e retornou ao quarto. James e Hunter ainda estavam em sono profundo. Ela colocou a bandeja cuidadosamente sobre a mesa de cabeceira e ficou observando os dois por alguns instantes, um sorriso leve desenhando-se em seus lábios. O silêncio foi interrompido pelo som de uma notificação no celular. Era Vicent. “Está tudo bem?” Aurora digitou uma resposta rápida: "Sim, e você tinha razão quanto a Hunter e James. E no fim, deu tudo certo, como você sugeriu." Pouco depois, Vicent respondeu: "Fico feliz em saber disso. Chame se precisar e não some de nov
O parque estava tranquilo naquela manhã, o sol brilhava e uma leve brisa balançava as folhas das árvores. Aurora, James e Hunter caminharam juntos pela trilha principal, admirando a beleza ao seu redor. Pássaros cantavam nos galhos, e o cheiro de flores recém-desabrochadas permeava o ar. — Que dia lindo! — exclamou Aurora, inspirando profundamente. — Não poderia estar mais perfeito. James concordou, olhando ao redor com um sorriso. — Este lugar é maravilhoso. É exatamente o que eu precisava depois de tantos dias naquela casa. — Está reclamando de que? Não seja dramático, se alguém tivesse o direito de reclamar, com certeza seria eu — Aurora provocou com um sorriso travesso — Acho que todos precisávamos de um pouco de ar fresco e natureza. Isso renova as energias — Hunter disse após um momento de reflexão. — Tudo bem? — James perguntou. — Claro, só estou dizendo que os últimos meses não foram fáceis pra ninguém. Eles seguiram por uma trilha que os levou até um lago, onde a águ
No shopping, os três caminharam pelo saguão movimentado até Aurora ver Megan sentada em um banco, olhando distraidamente ao redor. James a viu em seguida e, percebendo a intenção de Aurora, sugeriu: — Que tal um café? — Boa ideia! — respondeu Hunter, mas vendo que o loiro não se mexeu, falou: — tá, eu vou buscar. Assim que o moreno saiu, James perguntou a Aurora: — O que você está aprontando? Está louca, colocar Hunter e Megan no mesmo ambiente? — Vou apenas conversar com ela, ok? — ela respondeu com um sorriso tranquilizador. — Consegue manter Hunter ocupado por cinco minutos? James se afastou a contragosto, deixando Aurora ir até Megan. Ao se aproximar, a loira notou o semblante abatido da irmã. — irmã! — disse Aurora, sentando-se ao lado dela. — O que aconteceu? Megan suspirou, seus olhos mostrando o cansaço. — É o Cristopher. Está tão difícil. E a gravidez está mexendo muito com meus hormônios. Eu sinto que não consigo controlar minhas emoções. Aurora segurou a mão da ir
Aurora olhou pela fresta da porta do provador e viu homens desconhecidos entrando na loja, suas expressões ameaçadoras. Sem perder tempo, saiu do provador e escondendo-se entre os vestidos, observou a movimentação estranha, agindo com rapidez e precisão. No entanto, no meio da confusão, Aurora acabou sendo empurrada e caiu no chão, machucando-se. — Tire minha irmã daqui! — ela gritou para um segurança enquanto tentava se levantar. — Eu vou ficar bem. O segurança hesitou por um momento, então correu para o provador, pegou Megan e a levou para fora da loja. Aurora, apesar da dor, pegou o telefone para ligar para Hunter. James e Hunter chegaram rapidamente à loja, encontrando-a sentada no chão, segurando o braço machucado. Eles a ajudaram a se levantar com cuidado. — Precisamos levá-la ao hospital — disse James, preocupado. — Vamos, rápido. — concordou Hunter, apoiando Aurora enquanto saíam da loja. No carro, a tensão era palpável, mas Hunter e James tentavam acalmar Aurora. Chega
Aurora estava em casa, rodeada de papéis e anotações, trabalhando na investigação sobre o desaparecimento de seu pai. Edwin, irmão de Aurora, havia chegado recentemente e se juntara na busca por qualquer pista que pudesse ajudar. — Encontraram algo? — perguntou ele, examinando alguns documentos espalhados pela mesa. — Nada concreto ainda. — respondeu James, esfregando a testa. — Estamos cruzando informações sobre Richard Bolton, tentando entender sua conexão com o desaparecimento de Leonard. Edwin suspirou e olhou para Aurora. — Megan já sabe de alguma coisa? Aurora balançou a cabeça negativamente. — Acho melhor ela não saber por enquanto. Hunter, que estava sentado próximo, ponderou em voz alta. — Talvez fosse melhor trazer a sua irmã para perto. Não se sabe qual será o próximo passo do inimigo. James observou Aurora discretamente, percebendo a tensão em seu rosto. — Megan precisa terminar os estudos em Moscou. — disse ela, decidida. — E é melhor mantê-la longe disso por
A conversa fluía naturalmente, e Aurora por um momento esqueceu-se de como se sentia mal. No entanto, não demorou muito para que o enjoo voltasse. Tentando disfarçar, ela empurrou o prato e disse: – Acho que estou muito cansada, vou me deitar um pouco. – Claro, vá descansar, meu amor – respondeu James, olhando-a com preocupação. Ao subir as escadas, Aurora sentiu uma forte tontura. As paredes ao seu redor começaram a girar e, antes que pudesse se segurar, desmaiou. James, que vinha logo atrás, a segurou rapidamente, impedindo-a de cair. – Aurora! – gritou ele, com o coração disparado. – Aurora, está me ouvindo? Sem resposta, ele a pegou nos braços e a levou rapidamente para o hospital. Ao chegar, Hunter foi até eles imediatamente. – O que aconteceu? Aurora, que agora estava acordando, estranhou. — Hunter? Não deveria estar no hospital? — perguntou ainda grogue. — Eu estou no hospital, querida — ele tirou uma pequena lanterna do bolso. — consegue acompanhar a luz? Aurora p
Aurora foi para casa. A notícia da gravidez havia pegado os três de surpresa, criando um clima de incerteza e tensão. Aurora, consciente do que o contrato de casamento estipulava, sentia um medo crescente de que Hunter pedisse o divórcio. Hunter, por sua vez, compartilhava o mesmo temor em relação a Aurora, especialmente por ainda estar em guerra, o que tornava o tempo de três anos insuficiente para garantir a segurança dela e do bebê. Já James, estava visivelmente preocupado com a paternidade do bebê. Os dias passaram, e o clima permaneceu tenso. Sentados na sala, em um silêncio desconfortável, Aurora finalmente decidiu quebrar o gelo. – Está tudo bem entre nós? – perguntou ela, a voz carregada de preocupação. Hunter, sentado ao lado dela, respondeu quase instantaneamente. – O que você vai fazer quando o bebê tiver dois anos? – rebateu, sem rodeios. Aurora sentiu um aperto no coração. Respirou fundo e olhou nos olhos de Hunter. – Você quer o divórcio? Ele balançou a cabeça l
À noite, Aurora descansava em seu quarto quando uma funcionária a chamou, dizendo que tinha visita. Ela estranhou, pois com Hunter e James em casa, não deveria ser incomodada por ninguém. Ainda assim, vestiu-se confortavelmente e desceu. Ao chegar na sala, abriu um grande sorriso. — Vicent! — exclamou com um grande sorriso. — Aurora, é bom te ver! — respondeu Vicent, retribuindo o sorriso. — Como está? — Bem, tenho uma novidade, estou grávida! Vicent abriu um sorriso ainda maior e a abraçou. — Isso é maravilhoso! Posso passar a mão na sua barriga? — Claro — respondeu Aurora, chamando-o para sentar. Mesmo sabendo que o bebê ainda era muito pequeno e que sua barriga sequer aparecia, deixou que ele acariciasse o local onde a vida começava a crescer. — Não sinto nada, mas estou feliz por você — disse Vicent, emocionado. — Obrigada — Aurora sorriu. — E como estão Hunter e James? — perguntou ele, curioso. — Devem estar por aí pela casa. — Aurora deu de ombros. — E a relação de v