Aurora acordou se sentindo estranhamente bem. Levantou, foi até a cozinha e tomou um café forte. Colocou a xícara na pia e quando se virou para sair, bateu de frente com James e só não caiu porque ele a segurou. — Tudo bem? — o homem perguntou. — Claro. — Aurora sorriu. — E você? — Estava em Moscou. Aurora sentiu o coração acelerar. Ela não teve contato com a irmã nos últimos dias e logo imaginou que algo ruim tinha acontecido. — Meg está bem — James a acalmou. — Você deveria ter me contado sobre a gravidez. Aurora o olhou assustada, fazendo sinal para que ele ficasse calado. — Pelo amor, James! Se é um segredo, não é para você falar em voz alta. — Aurora! — James pegou em seus ombros e a fez olhar em seus olhos. — Você deveria ter me contado. Prometi à sua mãe que cuidaria de vocês duas. Tem noção da confusão que me meteram? Aurora não entendia. Sua irmã estava com o namorado, que estava sendo um bom homem para ela. Poderia não ser o que a família aprovava, mas era o qu
Hunter sentiu falta das respostas ácidas de Aurora. Ser gentil com ela não era do feitio dela. Ele levantou e pegou a chave do carro. — Eu posso te levar para passear. Aurora olhou para James, que deu um sorriso zombeteiro e depois para Vicent, pedindo ajuda, mas ele apenas a observou, transmitindo suas palavras de incentivo com um olhar. — Tudo bem — Aurora sorriu. — Vamos! — Espero vocês para o jantar — Vicente falou. Aurora e Hunter saíram adepois de James sair também. Ele a levou para um café onde Aurora pediu apenas um cupcake. Hunter a observou durante toda a manhã e percebeu que ela estava um tanto distraída. no almoço Aurora bebeu 2 taças de vinho, o que não era do seu feitio.Ela já saiu do restaurante um pouco alegre. A Aurora estava sendo extremamente gentil com ele, então sem saber o que fazer a levou para a casa de novo, onde Aurora o acompanhou em sua bebida. Ela tomou uma dose de malte e depois uma de uísque. A jovem estava totalmente embriagada em poucas horas.
— Aurora, posso falar com você? — Era James. Hunter abriu a porta. James ficou desconcertado ao vê-lo no quarto, mas logo arrumou a postura. — Tudo bem? — ele perguntou ao ver o amigo estranho. — Na verdade… — Olha, só, quem diria? Meu marido e meu namorado me esperando… — Aurora abriu a porta e sorriu ao encarar os dois homens parados na porta de seu quarto. — Eu volto depois — James se virou para sair, mas Hunter segurou seu braço em um claro pedido de socorro. — Tão cedo? — Aurora se aproximou um passo deles.— Agora que a festa vai começar! Aurora deixou a toalha cair. Hunter correu e imediatamente pegou o tecido para cobri-la de novo. — Aurora, venha deitar. Amanhã com certeza não vai querer deixar a gente vivo... — Com certeza não — James concordou. — Não estou tão bêbada quanto pensa — Aurora ignorou hunter e foi até James. — Vai entrar ou terei que ir aí no corredor? James olhou para Hunter, que balançou a cabeça, então entrou, mas com a aproximação de Aurora, totalme
Aurora acordou com dor de cabeça. Tomou um banho gelado e foi para a cozinha, onde tomou um café forte, mas seu corpo ainda não reagia bem. De repente, ela escutou um barulho muito alto ao seu lado. Era uma cartela de comprimidos. — Beba, você vai precisar — Hunter falou ao seu lado. A aurora pegou o comprimido e sem olhar para ele, respondeu: — Estou bem, obrigada. — Que bom. Hoje voltamos para casa, vamos receber a visita do meu querido papai. Espero que se comporte, querida. Hunter saiu sem esperar por resposta. Aurora ficou ali, desanimada por ter que lidar com Anthony logo no dia em que estava de ressaca. Ela tomou o remédio, então tomou o seu café da manhã e foi para o quarto se arrumar para voltar para a sua nova casa. Quando já estava de saída, encontrou Vicent na sala. — Você está péssima — ele falou. — Ah, não. Nem me lembre disso — Aurora respondeu, fechando ainda mais a cara. — Já está indo, então? — Vicent perguntou, aproximando-se. — Já, o dever me
Hunter chamou James, que logo pegou o carro e os tirou da casa. Aurora sentada no banco de trás, deu um suspiro audível, então ouviu James perguntar: — Para onde? — Para o Evien Hospital. James estranhou a resposta. — Tudo bem com vocês? — Tudo — Autora respondeu —, mas Hunter disse a Anthony que vou fazer alguns exames hoje. — E por que não no Johnson Hospital? — James perguntou novamente. — Porque Aurora não tem nenhuma consulta lá — Hunter respondeu. — Será mais fácil assim, caso meu pai pesquise o que estamos fazendo. James não respondeu, apenas seguiu o comando. Chegando no hospital, Aurora foi para um quarto onde não demorou a ser atendida por um médico. — Senhora Smith, como você está? — Eu estou bem — Aurora respondeu. — Ótimo, vou examiná-la e não vai demorar muito. Aurora olhou para Hunter perguntando silenciosamente se ele iria mesmo deixar isso acontecer, mas o homem nada falou e deixou que o outro fizesse o trabalho dele para desagrado da esposa. Após s
— Me desculpe. Eu não estava muito bem ontem. — Você não parece estar bem agora. Acho que precisa de um soro. — E desde quando você é médico? Matt caiu na gargalhada. A jovem ao seu lado era muito inteligente, mas não conhecia seus truques. — E desde quando você é modelo de passarela? — Ele piscou para ela — Pelo menos eu nao matei ninguém no meu "trabalho". — Relaxa, sou apenas o diretor desse hospital. Venha, deixe-me ajudá-la enquanto conto o que vem acontecendo. Aurora sabia que notícias não muito boas estavam para vir. — Vou ser direto — começou Matt, parando de andar e se virando para encará-la. — Sua irmã, Megan, está aqui. Aurora levantou o olhar rapidamente, seus olhos se alargando em choque. — Aqui? Em Nova York? Mas como? — Ela mal conseguia processar a informação. — Eu pensei que ela estivesse na Rússia... — Você precisa perguntar ao seu namorado. — Matt cruzou os braços, sua expressão era séria. — Foi ele quem a trouxe para Nova York. Não sei t
Por um momento ela pensou no que seria de sua vida dali para frente e no porque de Anthony estar de olho nela, se a irmã já havia se casado com Hunter. E principalmente, por que James estava tão furioso, se Aurora está cumprindo com todos os termos do contrato, justamente por sua causa. Ela estava com as emoções a Flor da pele e não demorou muito para suas mãos começarem a suar enquanto ela apertava os dedos em evidente frustração. Seu coração eatia acelerado e tudo o que ela pensava era em seu bebê, que ainda tinha o tamanho de uma ervilha, mas já tinha que passar por tamanha provação. — Irmã! Mean foi irada de seus pensamentos com a voz de Aurora. — Megan! Aurora correu até ela e a abraçou. — Como você está? E I meu sobrinho? — Aurora perguntou, voz embargada pela preocupação, enquanto se afastava ligeiramente para olhar nos olhos de Megan. — Foi só um susto, por causa do enjoo. Nada sério, felizmente. — Megan respondeu, um sorriso fraco iluminando seu rosto enquanto colocava
James entrou no quarto, onde Aurora brigava com a mangueira do soro, jogando-a fora. O loiro a observou arrancar tudo com força e se encolher com a dor depois. — Não deveria fazer isso sozinha — ele pegou um algodão e colocou sobre o furo que sangrava. — Existem profissionais na saúde por um motivo específico. Vai ficar hematomas e eu serei o culpado. — Eu pensei que estaria aqui por aparências — Aurora resmungou, irritada. — Não estava nos meus planos ser espetada de verdade. Muito menos, ser tratada como doente. — Não estou entendendo nada, Aurora. Hunter mandou medicar você? Por que ele faria isso? — Não Hunter, mas aquele... — Aurora estava prestes a soltar um palavrão quando foi interrompida. — Onde está minha paciente preferida? — Matt adentrou o quarto, sorrindo. Olhou de Aurora para James e percebeu a tensão, mas falou, para quebrar o gelo, enquanto estendia a mão para James: — olha só quem está aqui, o outro padrinho. — Por que ela estava com soro? — James perguntou,