Quando finalmente chegaram em casa, Hunter hesitou em acordá-la. Com cuidado, ele a ergueu nos braços. James abriu a porta, e para surpresa dos dois, Anthony ainda estava na sala de visitas. Ignorando a presença inesperada, Hunter levou Aurora para o quarto. No entanto, sem saber o que Anthony estava fazendo ali, ele a colocou na cama de seu quarto, mesmo sabendo que Aurora ficaria muito brava depois. Ao sair, o homem deparou-se com o pai, parado à porta. Passado o susto, a raiva se apossou dele, por ter sua privacidade em sua própria casa, ou melhor, seu próprio quarto, invadida, então perguntou com rispidez: — O que você ainda está fazendo aqui? Quem te deu permissão para vir atrás de mim no meu quarto? — Não estou gostando de vê-la tão fragilizada, Hunter. Eu fiz uma promessa a Leonard e espero que você seja capaz de cumpri-la — Anthony respondeu com a voz firme, encarando os olhos do filho. Hunter franziu o cenho, irritado com as acusações ocultas de seu pai. Uma veia em su
Aurora acordou lentamente, seus dedos afundando em lençóis macios como nuvens, a sensação agradável relaxando ainda mais o corpo descansado. No entanto, algo parecia fora do lugar. Ela franziu o cenho, sua mente ainda sonolenta tentando entender. Abriu os olhos, esperando encontrar qualquer situação bizarra, seu corpo já preparado para fazer movimentos bruscos, se necessário. — Hunter? James? — sua voz ecoou pelo quarto vazio, misturando-se ao silêncio da manhã. Aurora escutou atentamente, esperando pelo som do chuveiro ou qualquer sinal da presença de seu marido ou do segurança, mas só encontrou o eco de sua própria voz. Estava em casa, pelo menos. Não se lembrava de quando chegaram o como foi parar naquele quarto, mas aparentemente, passou a noite sozinha, o que já era um alívio. Jogando os cobertores para o lado, percebeu que ainda estava com a roupa do dia anterior, então, franzindo o nariz, decidiu que precisava urgentemente de um banho. Pegou uma toalha e um roupão e foi
Um silêncio súbito desceu sobre a mesa, as palavras finais de Hunter ecoando nos ouvidos de todos. Os olhos de Aurora estreitaram-se como se estivesse a processar o que fora dito. Durou apenas um momento, antes de se transformar em um olhar de fúria, deixando ambos os homens se retesando. Então, sem aviso, ela gargalhou, jogando o corpo para trás e colocando os talheres na mesa. A risada saltou pela sala, quebrando a tensão no ar. S Confusos, os dois homens se entreolharam. Ambos estavam perdidos com a mudança abrupta de humor de Aurora, mas ao mesmo tempo não poderiam deixar de se maravilhar com a risada contagiante que inundava a sala. Normalizando a respiração, Aurora parou de rir. Ela deu um gole no café, olhando com escarnio para o marido. — Hunter, querido — disse, sorrindo com um toque de malícia —, parece que você está se afundando cada vez mais. Onde vamos conseguir um bebê com o sangue Jonshon para entregar para Anthony? Hunter cruzou os braços, um manto de preocupação
Estava um dia estupendamente belo, o sol resplandecente emitia o calor ideal, tornando aquele dia incrivelmente convidativo. Aurora estava sentada à beira da piscina cristalina, o azul vibrante da água intensificado pela luminosidade do dia. A cadeira de vime branco, complementada pela uma mesa do mesmo tom, harmonizava-se com o cenário tranquilizante. Ela trajava um biquíni colorido como um raio de sol, que realçava seus cabelos loiros balançando suavemente com a brisa. Ao seu lado estava Hunter, com um sorriso travesso quando virou-se para ela, preenchendo seus copos com suco de laranja gelado. — Então, vai voltar a estudar quando ? — perguntou ele, tentando puxar assunto. — Ainda estou aproveitando minha "Lua de mel", não pretendo encarar meus professores por mais uma semana ou duas — Aurora pegou o copo servido por Hunter, seus dedos se tocando, causando uma eletricidade entre eles. Hunter e Aurora trocaram olhares. Ele engoliu em seco e Aurora disfarçou bebendo o suco pelo
Ele primeiro segurou por trás das suas costas em cima e desceu as mãos, segurando forte em sua cintura. Então, aprofundou o beijo, pressionando-se contra ela, desejando-a. Aurora arranhou levemente o pescoço dele, então Hunter a ergueu, fazendo-a cruzar as pernas em sua cintura. Aurora levantou o pescoço, dando total acesso a ele. Hunter olhou para seu pescoço e baixou o olhar para seus seios. Ele grunhiu de desejo e então abocanhou um de seus mamilos. Aurora gemeu de prazer. Estava quente de desejo, mas ainda não era a hora. Então ela segurou sua cabeça com as duas mãos e o beijou novamente. Hunter entendeu o recado então a segurou mais forte na cintura e a colocou na borda da piscina. Aurora de um suspiro enquanto via Hunter mergulhar. Ela saiu da água e foi até onde estava a parte de cima do seu biquíni quando o pegou e começou a vestir a pequena peça sentiu-se ser observada. James trazia sua cerveja. Ele não pôde evitar de olhar para Aurora ali, exposta. Entregou a l
Enquanto escolhia sua roupa e arrumava seus cabelos, o som distante de uma música agitada chamou a atenção de Aurora. Curiosa, seguiu o som pelos corredores desconhecidos da casa até chegar a um salão iluminado, onde um bar chamativo ocupava uma das paredes. Ao entrar, seus olhos encontraram Hunter e James sentados em bancos altos, conversando animadamente ao lado do balcão enquanto seguravam copos fumegantes. Hunter virou-se ao perceber sua presença e sorriu. - Você chegou! Quer uma bebida? Ela sorriu de volta, aproximando-se deles, e percebendo, mais uma vez, que exalavam fragancias parecidas, que ela jurava que podiam mesclar-se uma à outra. - Eu vou querer o mesmo que vocês - respondeu, olhando para o copo de whisky com gelo que Hunter segurava. James se levantou e começou a preparar outra dose da bebida para ela, enquanto Hunter indicava um lugar vago ao seu lado. - — Sente-se, vamos aproveitar a noite. Aurora fez o que foi pedido. Pegou o copo que James serviu e bebeu u
Assim que chegaram, o coração de Aurora pulou. Lá estava Leonard, seu pai, com um semblante sério e olhos atentos em cima dela. James percebeu a maneira como ele a olhava e se aproximou, ao mesmo tempo que ela recuou meio centímetro, recuperando a compostura. Aurora imaginava que Leonard poderia ter descoberto sobre Megan ou sobre ela e Megan. No entanto, ele estava muito calmo para quem pudesse ter descoberto algo dessa magnitude. Então, colocou um sorriso educado e perguntou: — Como está, papai? — Ela se aproximou, mas James deu um passo em sua direção, em uma tentativa vaã de impedi-la de se se aproximar do mais velho. — Muito bem filha, e você? — Leonard disse ao beijar o rosto de Aurora e abraçá-la. Aurora estranhou a calma do pai. Não era normal, então se afastou o mais rápido que pôde depois que respondeu e se aproximou de James. — Como vai, Hunter? — perguntou Leonard, com um tom que misturava formalidade e alguma simpatia. — Estou bem, obrigado, senhor — respondeu Hun
— Aurora, baixe o tom para falar comigo! — Não, papai! Eu estou em minha casa sendo importunada pelo que acontece em minha vida privada. Não quer um neto? Desculpe, mas eu fui vendida para um homem e não para um convento. Então, ainda que não seja agora, eventualmente vai acontecer. Você vai sim ser avô, e não há nada que possa impedir isso. — Aurora... — James se aproximou, preocupado com o que ela falaria em seguida, mas Aurora não se importou com ele também. — E se eu estivesse grávida, fosse fruto do meu casamento ou antes dele, você não teria nenhum direito de questionar. Ou achou mesmo que iria me mandar para a casa de meu noivo no mesmo dia em que me vendeu e eu iria esperar até o dia do casamento para me entregar a ele? Leonard olhou para Hunter, que pareceu envergonhado. O que diabos Aurora estava fazendo? Sendo Aurora, insubordinada e rebelde, claro. Ele até havia se esquecido de como ela ficava quando estava com raiva. — Vou resolver isso, senhor Smith. — Hunter diss