Aurora acordou com dor de cabeça. Tomou um banho gelado e foi para a cozinha, onde tomou um café forte, mas seu corpo ainda não reagia bem. De repente, ela escutou um barulho muito alto ao seu lado. Era uma cartela de comprimidos. — Beba, você vai precisar — Hunter falou ao seu lado. A aurora pegou o comprimido e sem olhar para ele, respondeu: — Estou bem, obrigada. — Que bom. Hoje voltamos para casa, vamos receber a visita do meu querido papai. Espero que se comporte, querida. Hunter saiu sem esperar por resposta. Aurora ficou ali, desanimada por ter que lidar com Anthony logo no dia em que estava de ressaca. Ela tomou o remédio, então tomou o seu café da manhã e foi para o quarto se arrumar para voltar para a sua nova casa. Quando já estava de saída, encontrou Vicent na sala. — Você está péssima — ele falou. — Ah, não. Nem me lembre disso — Aurora respondeu, fechando ainda mais a cara. — Já está indo, então? — Vicent perguntou, aproximando-se. — Já, o dever me
Hunter chamou James, que logo pegou o carro e os tirou da casa. Aurora sentada no banco de trás, deu um suspiro audível, então ouviu James perguntar: — Para onde? — Para o Evien Hospital. James estranhou a resposta. — Tudo bem com vocês? — Tudo — Autora respondeu —, mas Hunter disse a Anthony que vou fazer alguns exames hoje. — E por que não no Johnson Hospital? — James perguntou novamente. — Porque Aurora não tem nenhuma consulta lá — Hunter respondeu. — Será mais fácil assim, caso meu pai pesquise o que estamos fazendo. James não respondeu, apenas seguiu o comando. Chegando no hospital, Aurora foi para um quarto onde não demorou a ser atendida por um médico. — Senhora Smith, como você está? — Eu estou bem — Aurora respondeu. — Ótimo, vou examiná-la e não vai demorar muito. Aurora olhou para Hunter perguntando silenciosamente se ele iria mesmo deixar isso acontecer, mas o homem nada falou e deixou que o outro fizesse o trabalho dele para desagrado da esposa. Após s
— Me desculpe. Eu não estava muito bem ontem. — Você não parece estar bem agora. Acho que precisa de um soro. — E desde quando você é médico? Matt caiu na gargalhada. A jovem ao seu lado era muito inteligente, mas não conhecia seus truques. — E desde quando você é modelo de passarela? — Ele piscou para ela — Pelo menos eu nao matei ninguém no meu "trabalho". — Relaxa, sou apenas o diretor desse hospital. Venha, deixe-me ajudá-la enquanto conto o que vem acontecendo. Aurora sabia que notícias não muito boas estavam para vir. — Vou ser direto — começou Matt, parando de andar e se virando para encará-la. — Sua irmã, Megan, está aqui. Aurora levantou o olhar rapidamente, seus olhos se alargando em choque. — Aqui? Em Nova York? Mas como? — Ela mal conseguia processar a informação. — Eu pensei que ela estivesse na Rússia... — Você precisa perguntar ao seu namorado. — Matt cruzou os braços, sua expressão era séria. — Foi ele quem a trouxe para Nova York. Não sei t
Por um momento ela pensou no que seria de sua vida dali para frente e no porque de Anthony estar de olho nela, se a irmã já havia se casado com Hunter. E principalmente, por que James estava tão furioso, se Aurora está cumprindo com todos os termos do contrato, justamente por sua causa. Ela estava com as emoções a Flor da pele e não demorou muito para suas mãos começarem a suar enquanto ela apertava os dedos em evidente frustração. Seu coração eatia acelerado e tudo o que ela pensava era em seu bebê, que ainda tinha o tamanho de uma ervilha, mas já tinha que passar por tamanha provação. — Irmã! Mean foi irada de seus pensamentos com a voz de Aurora. — Megan! Aurora correu até ela e a abraçou. — Como você está? E I meu sobrinho? — Aurora perguntou, voz embargada pela preocupação, enquanto se afastava ligeiramente para olhar nos olhos de Megan. — Foi só um susto, por causa do enjoo. Nada sério, felizmente. — Megan respondeu, um sorriso fraco iluminando seu rosto enquanto colocava
James entrou no quarto, onde Aurora brigava com a mangueira do soro, jogando-a fora. O loiro a observou arrancar tudo com força e se encolher com a dor depois. — Não deveria fazer isso sozinha — ele pegou um algodão e colocou sobre o furo que sangrava. — Existem profissionais na saúde por um motivo específico. Vai ficar hematomas e eu serei o culpado. — Eu pensei que estaria aqui por aparências — Aurora resmungou, irritada. — Não estava nos meus planos ser espetada de verdade. Muito menos, ser tratada como doente. — Não estou entendendo nada, Aurora. Hunter mandou medicar você? Por que ele faria isso? — Não Hunter, mas aquele... — Aurora estava prestes a soltar um palavrão quando foi interrompida. — Onde está minha paciente preferida? — Matt adentrou o quarto, sorrindo. Olhou de Aurora para James e percebeu a tensão, mas falou, para quebrar o gelo, enquanto estendia a mão para James: — olha só quem está aqui, o outro padrinho. — Por que ela estava com soro? — James perguntou,
Quando finalmente chegaram em casa, Hunter hesitou em acordá-la. Com cuidado, ele a ergueu nos braços. James abriu a porta, e para surpresa dos dois, Anthony ainda estava na sala de visitas. Ignorando a presença inesperada, Hunter levou Aurora para o quarto. No entanto, sem saber o que Anthony estava fazendo ali, ele a colocou na cama de seu quarto, mesmo sabendo que Aurora ficaria muito brava depois. Ao sair, o homem deparou-se com o pai, parado à porta. Passado o susto, a raiva se apossou dele, por ter sua privacidade em sua própria casa, ou melhor, seu próprio quarto, invadida, então perguntou com rispidez: — O que você ainda está fazendo aqui? Quem te deu permissão para vir atrás de mim no meu quarto? — Não estou gostando de vê-la tão fragilizada, Hunter. Eu fiz uma promessa a Leonard e espero que você seja capaz de cumpri-la — Anthony respondeu com a voz firme, encarando os olhos do filho. Hunter franziu o cenho, irritado com as acusações ocultas de seu pai. Uma veia em su
Aurora acordou lentamente, seus dedos afundando em lençóis macios como nuvens, a sensação agradável relaxando ainda mais o corpo descansado. No entanto, algo parecia fora do lugar. Ela franziu o cenho, sua mente ainda sonolenta tentando entender. Abriu os olhos, esperando encontrar qualquer situação bizarra, seu corpo já preparado para fazer movimentos bruscos, se necessário. — Hunter? James? — sua voz ecoou pelo quarto vazio, misturando-se ao silêncio da manhã. Aurora escutou atentamente, esperando pelo som do chuveiro ou qualquer sinal da presença de seu marido ou do segurança, mas só encontrou o eco de sua própria voz. Estava em casa, pelo menos. Não se lembrava de quando chegaram o como foi parar naquele quarto, mas aparentemente, passou a noite sozinha, o que já era um alívio. Jogando os cobertores para o lado, percebeu que ainda estava com a roupa do dia anterior, então, franzindo o nariz, decidiu que precisava urgentemente de um banho. Pegou uma toalha e um roupão e foi
Um silêncio súbito desceu sobre a mesa, as palavras finais de Hunter ecoando nos ouvidos de todos. Os olhos de Aurora estreitaram-se como se estivesse a processar o que fora dito. Durou apenas um momento, antes de se transformar em um olhar de fúria, deixando ambos os homens se retesando. Então, sem aviso, ela gargalhou, jogando o corpo para trás e colocando os talheres na mesa. A risada saltou pela sala, quebrando a tensão no ar. S Confusos, os dois homens se entreolharam. Ambos estavam perdidos com a mudança abrupta de humor de Aurora, mas ao mesmo tempo não poderiam deixar de se maravilhar com a risada contagiante que inundava a sala. Normalizando a respiração, Aurora parou de rir. Ela deu um gole no café, olhando com escarnio para o marido. — Hunter, querido — disse, sorrindo com um toque de malícia —, parece que você está se afundando cada vez mais. Onde vamos conseguir um bebê com o sangue Jonshon para entregar para Anthony? Hunter cruzou os braços, um manto de preocupação