Hunter chamou James, que logo pegou o carro e os tirou da casa. Aurora sentada no banco de trás, deu um suspiro audível, então ouviu James perguntar: — Para onde? — Para o Evien Hospital. James estranhou a resposta. — Tudo bem com vocês? — Tudo — Autora respondeu —, mas Hunter disse a Anthony que vou fazer alguns exames hoje. — E por que não no Johnson Hospital? — James perguntou novamente. — Porque Aurora não tem nenhuma consulta lá — Hunter respondeu. — Será mais fácil assim, caso meu pai pesquise o que estamos fazendo. James não respondeu, apenas seguiu o comando. Chegando no hospital, Aurora foi para um quarto onde não demorou a ser atendida por um médico. — Senhora Smith, como você está? — Eu estou bem — Aurora respondeu. — Ótimo, vou examiná-la e não vai demorar muito. Aurora olhou para Hunter perguntando silenciosamente se ele iria mesmo deixar isso acontecer, mas o homem nada falou e deixou que o outro fizesse o trabalho dele para desagrado da esposa. Após s
— Me desculpe. Eu não estava muito bem ontem. — Você não parece estar bem agora. Acho que precisa de um soro. — E desde quando você é médico? Matt caiu na gargalhada. A jovem ao seu lado era muito inteligente, mas não conhecia seus truques. — E desde quando você é modelo de passarela? — Ele piscou para ela — Pelo menos eu nao matei ninguém no meu "trabalho". — Relaxa, sou apenas o diretor desse hospital. Venha, deixe-me ajudá-la enquanto conto o que vem acontecendo. Aurora sabia que notícias não muito boas estavam para vir. — Vou ser direto — começou Matt, parando de andar e se virando para encará-la. — Sua irmã, Megan, está aqui. Aurora levantou o olhar rapidamente, seus olhos se alargando em choque. — Aqui? Em Nova York? Mas como? — Ela mal conseguia processar a informação. — Eu pensei que ela estivesse na Rússia... — Você precisa perguntar ao seu namorado. — Matt cruzou os braços, sua expressão era séria. — Foi ele quem a trouxe para Nova York. Não sei t
Por um momento ela pensou no que seria de sua vida dali para frente e no porque de Anthony estar de olho nela, se a irmã já havia se casado com Hunter. E principalmente, por que James estava tão furioso, se Aurora está cumprindo com todos os termos do contrato, justamente por sua causa. Ela estava com as emoções a Flor da pele e não demorou muito para suas mãos começarem a suar enquanto ela apertava os dedos em evidente frustração. Seu coração eatia acelerado e tudo o que ela pensava era em seu bebê, que ainda tinha o tamanho de uma ervilha, mas já tinha que passar por tamanha provação. — Irmã! Mean foi irada de seus pensamentos com a voz de Aurora. — Megan! Aurora correu até ela e a abraçou. — Como você está? E I meu sobrinho? — Aurora perguntou, voz embargada pela preocupação, enquanto se afastava ligeiramente para olhar nos olhos de Megan. — Foi só um susto, por causa do enjoo. Nada sério, felizmente. — Megan respondeu, um sorriso fraco iluminando seu rosto enquanto colocava
James entrou no quarto, onde Aurora brigava com a mangueira do soro, jogando-a fora. O loiro a observou arrancar tudo com força e se encolher com a dor depois. — Não deveria fazer isso sozinha — ele pegou um algodão e colocou sobre o furo que sangrava. — Existem profissionais na saúde por um motivo específico. Vai ficar hematomas e eu serei o culpado. — Eu pensei que estaria aqui por aparências — Aurora resmungou, irritada. — Não estava nos meus planos ser espetada de verdade. Muito menos, ser tratada como doente. — Não estou entendendo nada, Aurora. Hunter mandou medicar você? Por que ele faria isso? — Não Hunter, mas aquele... — Aurora estava prestes a soltar um palavrão quando foi interrompida. — Onde está minha paciente preferida? — Matt adentrou o quarto, sorrindo. Olhou de Aurora para James e percebeu a tensão, mas falou, para quebrar o gelo, enquanto estendia a mão para James: — olha só quem está aqui, o outro padrinho. — Por que ela estava com soro? — James perguntou,
Quando finalmente chegaram em casa, Hunter hesitou em acordá-la. Com cuidado, ele a ergueu nos braços. James abriu a porta, e para surpresa dos dois, Anthony ainda estava na sala de visitas. Ignorando a presença inesperada, Hunter levou Aurora para o quarto. No entanto, sem saber o que Anthony estava fazendo ali, ele a colocou na cama de seu quarto, mesmo sabendo que Aurora ficaria muito brava depois. Ao sair, o homem deparou-se com o pai, parado à porta. Passado o susto, a raiva se apossou dele, por ter sua privacidade em sua própria casa, ou melhor, seu próprio quarto, invadida, então perguntou com rispidez: — O que você ainda está fazendo aqui? Quem te deu permissão para vir atrás de mim no meu quarto? — Não estou gostando de vê-la tão fragilizada, Hunter. Eu fiz uma promessa a Leonard e espero que você seja capaz de cumpri-la — Anthony respondeu com a voz firme, encarando os olhos do filho. Hunter franziu o cenho, irritado com as acusações ocultas de seu pai. Uma veia em su
Aurora acordou lentamente, seus dedos afundando em lençóis macios como nuvens, a sensação agradável relaxando ainda mais o corpo descansado. No entanto, algo parecia fora do lugar. Ela franziu o cenho, sua mente ainda sonolenta tentando entender. Abriu os olhos, esperando encontrar qualquer situação bizarra, seu corpo já preparado para fazer movimentos bruscos, se necessário. — Hunter? James? — sua voz ecoou pelo quarto vazio, misturando-se ao silêncio da manhã. Aurora escutou atentamente, esperando pelo som do chuveiro ou qualquer sinal da presença de seu marido ou do segurança, mas só encontrou o eco de sua própria voz. Estava em casa, pelo menos. Não se lembrava de quando chegaram o como foi parar naquele quarto, mas aparentemente, passou a noite sozinha, o que já era um alívio. Jogando os cobertores para o lado, percebeu que ainda estava com a roupa do dia anterior, então, franzindo o nariz, decidiu que precisava urgentemente de um banho. Pegou uma toalha e um roupão e foi
Um silêncio súbito desceu sobre a mesa, as palavras finais de Hunter ecoando nos ouvidos de todos. Os olhos de Aurora estreitaram-se como se estivesse a processar o que fora dito. Durou apenas um momento, antes de se transformar em um olhar de fúria, deixando ambos os homens se retesando. Então, sem aviso, ela gargalhou, jogando o corpo para trás e colocando os talheres na mesa. A risada saltou pela sala, quebrando a tensão no ar. S Confusos, os dois homens se entreolharam. Ambos estavam perdidos com a mudança abrupta de humor de Aurora, mas ao mesmo tempo não poderiam deixar de se maravilhar com a risada contagiante que inundava a sala. Normalizando a respiração, Aurora parou de rir. Ela deu um gole no café, olhando com escarnio para o marido. — Hunter, querido — disse, sorrindo com um toque de malícia —, parece que você está se afundando cada vez mais. Onde vamos conseguir um bebê com o sangue Jonshon para entregar para Anthony? Hunter cruzou os braços, um manto de preocupação
Estava um dia estupendamente belo, o sol resplandecente emitia o calor ideal, tornando aquele dia incrivelmente convidativo. Aurora estava sentada à beira da piscina cristalina, o azul vibrante da água intensificado pela luminosidade do dia. A cadeira de vime branco, complementada pela uma mesa do mesmo tom, harmonizava-se com o cenário tranquilizante. Ela trajava um biquíni colorido como um raio de sol, que realçava seus cabelos loiros balançando suavemente com a brisa. Ao seu lado estava Hunter, com um sorriso travesso quando virou-se para ela, preenchendo seus copos com suco de laranja gelado. — Então, vai voltar a estudar quando ? — perguntou ele, tentando puxar assunto. — Ainda estou aproveitando minha "Lua de mel", não pretendo encarar meus professores por mais uma semana ou duas — Aurora pegou o copo servido por Hunter, seus dedos se tocando, causando uma eletricidade entre eles. Hunter e Aurora trocaram olhares. Ele engoliu em seco e Aurora disfarçou bebendo o suco pelo