17

Isadora

Do lado de fora da casa acomodo-me em uma espreguiçadeira e encaro o céu noturno desprovido de estrelas. O que eu esperava dessa situação? Merda, eu sou só a porra de um acordo e devia estar satisfeita por ele cumprir com a sua palavra! Heitor não me deve nada, sou eu quem está em dívida com ele. Uma taça aparece no meu campo de visão e através das suas bordas transparentes o vejo. Ele está sério e parece apreensivo. Ajeito-me em cima da espreguiçadeira e recebo a taça da sua mão. Ele se senta na espreguiçadeira ao lado e bebe um pouco do seu vinho.

— Como foi com a sua mãe? — A pergunta me pega de surpresa, mas sinto-me aquecida só de fazer tal indagação.

— Ela está bem! Só… surgiu uma coisa que… me deixou sem chão.

— O quê?

— Ela não se lembra do acidente, portanto, não sabe que meu pai morreu e que o Alex foi embora.

— Eu sinto muito! Vem cá! — Heitor larga a sua taça de lado e abre os seus braços para mim, e não penso duas vezes em ir ao seu encontro para me aconchegar nel
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