Capítulo 10

O quarto do hotel-fazenda estava tranquilo, com a luz suave da noite entrando pelas cortinas. A cama estava vazia, mas uma sensação de expectativa pairava no ar. Bernardo fechou a porta atrás de nós, e eu pude ver como seus olhos estavam mais sérios agora, sem as brincadeiras e a fachada de antes.

Bernardo pegou uma garrafa de vinho, serviu duas taças e me entregou uma. O gesto parecia normal, mas dentro de mim havia um turbilhão. Estava claro que ambos sabíamos que essa noite seria diferente. Não havia mais nada para esconder ou encenar.

— À nós — Bernardo disse, e eu respondi com um simples sorriso, erguendo minha taça.

O líquido desceu suavemente pela minha garganta, mas ao invés de me acalmar, ele apenas parecia intensificar a tensão entre nós. Claro, era normal. Fazia um tempo que eu não tinha sexo. Meu corpo estava respondendo ao dele — isso era fisiológico, um simples desejo.

Bernardo colocou a taça na mesa e se aproximou de mim. Ele ainda não disse nada, mas seus olhos
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