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MARCOS NARRANDO

Quando Elena saiu de perto de nós dois, Timmy me olhou nos olhos de forma diferente e assustada. Ele desfez o sorriso doce e começou a falar coisas sem sentido, com lágrimas nos olhos.

— Você acreditou em toda aquela baboseira de amor, Marcos? Somos homens adultos, pelo amor de Deus... — Ele disse, completamente transtornado e desfigurado. — Eu não quero saber de você ou de qualquer coisa relacionada a você. Eu preciso resolver minha vida de uma vez, e o jeito mais fácil não é saindo de casa. — Eu arregalei meus olhos, chocado ao ouvir o que ele estava falando.

— Do que você está falando, Timmy? — Ele negava com a cabeça e colocou uma das mãos no meu ombro.

— Marcos... Eu não sou gay. Te beijar foi um sacrifício pra mim. Eu te usei pra me aproximar do meu irmão e da Elena, porque assim, seríamos parceiros e teríamos um segredo. E pra ajudar um pouco mais, você sempre me falou muito sobre as empresas... Inclusive sobre a empresa do meu irmão. Graças a você, eu descobri
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