Quando minha mãe afirmou que meu trabalho seria fácil, eu acreditei nela. Estava na moda, eu poderia usar roupas incríveis o tempo todo, e meu salário, nossa! Daria inveja a qualquer concursado. Pois é, só que seguir a tradição da família não é tão fácil como assumir uma empresa quando os pais morrem ou coisa assim.
Definitivamente ser caçadora de vampiros não estava na minha lista de ‘o que eu quero ser quando crescer’ no jardim de infância.
Acha fashion, não é? Passou pela cabeça que pode ser perigoso? Nem todos são charmosos como o Edward de Crepúsculo ou sexys feito Lestat, de Entrevista com Vampiro. Alguns são mesmo sanguinári
Sou Vivianne Fair, autora da trilogia "A Caçadora 1 - Sorriso de vampiro" "A Caçadora 2 - Sussurro das Sombras" e "A Caçadora 3 - Temporada de caça" :)Se quiser saber mais sobre meus personagens doidinhos e a história de como tudo isso aconteceu, compre comigo pelo site: https://www.recantodachefa.com.br ou no Instagram: https://www.instagram.com/autoravivifairMinhas redes sociais: https://www.facebook.com/autoraviviannefair/https://twitter.com/viviannefairhttps://www.recantodachefa.com.br/https://www.wattpad.com/user/VivianneFairhttps://www.instagram.com/autoravivifairhttps://www.youtube.com/channel/UCKIKB-PzYe-8OEG5joTjjNQhttps://www.tiktok.com/@viviannefair?lang=pt-BRLivro registrado e publicado em livrarias! ;)No meu blog você encontra tirinhas dos personagens e também resenhas e coisas divertidas e engra&
Não é fácil ser uma caçadora de vampiros; é tudo o que eu posso dizer. Não pelo fato de ter que me inscrever em uma universidade outra vez depois de formada; ter que estudar tudo de novo – porque tenho que passar por adolescente – e ter amigas histéricas e arrumar encrenca sem querer – bem, talvez eu tenha uma parcela de culpa – com o pessoal popular da escola. É que o vampiro que tenho que caçar não é exatamente o que digamos um vampiro tradicional. Ele, na verdade deve aparecer na minha janela a qualquer momento. Por quê? Vou te dizer porquê. Porque são duas horas da manhã e ele sabe que acordo de muito mau humor quando ele vem me visitar de madrugada, eis o porquê. — Ei, Jessi! O que está fazendo acordada? – gritou Zack, abrindo a janela e pondo a cara para dentro do me
Não acredito. Isso é tudo culpa daquele vampiro descarado. Zack. Por que estou zangada? Porque graças a ele, tenho que assitir a uma incrível aula de universidade sobre a Segunda Guerra Mundial no auge dos meus 30 anos. Por que graças a ele? Por causa do meu odioso disfarce de estudante. Sou uma caçadora, você sabe, mas ninguém mais pode saber ou ponho em risco a vida dos alunos. Não que alguns não mereçam. Desculpe, estou meio mal-humorada, eu sei. Mas é que ele devia estar aqui sofrendo comigo e... Um uivo. Não estou brincando; alguém uivou do lado de fora da sala. Abri a janela e estiquei o pescoço para fora. N&atild
Hoje eu pego ele. Afinal, Zack vivia tirando uma com a minha cara; eu não podia deixar isso barato, podia? O mestre caçador de vampiros nunca mais ia poder me atormentar com isso. Já tinha tudo preparado: água benta, algemas, estaca e a janela estava aberta. Só mais alguns minutos agora; já passara das seis da tarde e a noite já se firmava bela e serena do lado de fora. Era só questão de... — Jessi! Boa noite! Aquele rosto lindo acabara de aparecer na minha janela. Devo admitir que essa era a parte mais difícil do meu trabalho. —
É, eu sei. Eu não deveria estar fazendo isso. Mas vamos falar sério. Zack só ganhou até agora. Não posso deixar isso barato; afinal ele está sempre me sacaneando e eu tenho que dar a volta por cima. O que meus pais, caçadores de vampiros profissionais, iriam dizer? Hum, provavelmente me dar uma surra por eu estar na porta do quarto de um vampiro agora. É isso aí, estou parada na porta do quarto de Zack. Planejei uma vingancinha. Afinal, sou filha de Deus. O prédio de Zack é isolado e eu morro de medo, mas eu tinha que salvar minha conta bancária. Eu estou afundando em dívidas e o Conselho não vai me dar mais nenhum centavo enqu
Isso não ia terminar assim. Afinal, sou um vampiro de mais de 800 anos de idade e ela tem uns míseros 29, não é? Aliás, muito bem conservada, devo admitir. Mas claro que não vou dizer isso a ela. Seis horas. Jessi deve estar me esperando e claro... apavorada. Provavelmente pensando no que eu vou fazer para me desforrar. Afinal ela vendeu trocentas daquela foto miserável que tirou de mim enquanto eu estava dormindo no quarto e fiquei sabendo que foi até parar em um blog maluco, um tal de Recanto da Chefa. Ah, safadinha... espere pra ver. Quando entrei na sala de aula, as meninas malucas do meu fã-clube soltaram risinhos. Argh, se eu pudesse ia no quarto de cada uma e roubava uma por uma das fotos, mas eu tenho ma
Sofia bateu na minha porta batucando na madeira, como sempre. Sempre tem que soar uma música do estilo psicose quando ela toca? — Boooa noite, chefaa!! Vamos lá pra sessão de filme? Dei um suspiro. Chefa. Que apelido idiota elas me deram. Detesto prometer coisas para otakus[1]. Eles não esquecem; parece que tem um arquivo no cérebro que guarda tudo, desde as promessas idiotas até todos os episódios de todos os animes que lançam no Japão. Eu prometi assistir um filme japonês com elas desde que roubaram um chocolate da cantina pra mim. Na hora eu estava ocupada correndo atrás do Zack com uma serra elétrica.&
Já estava quase adormecida quando ouvi um certo tumulto do lado de fora. Sentei-me de imediato na cama, já murmurando ‘ai-meu-Deus-ela-vai-me-pegar’ e vi que Zack não estava mais na janela. Fiquei mais assustada ainda, até perceber que o que vinha do lado de fora não eram mordidas nem sangue esguichando. Era uma discussão. — Então você existem mesmo? Minha nossa, eu jurava que eram histórias da carochinha... — Carochinha? – respondeu um loiro alto, lindo e forte, com cabelos longos até os ombros – Quantos anos você tem, vampiro? 1000? 2000 anos? Que linguagem mais antiga! Último capítulo