Capítulo XLII

A noite abraça a metrópole de Westfield após mais um longo dia de solidão e agonia. O odor de morte circula por cada metro quadrado da cidade e, embora as ruas estivessem desertas, tornou-se impossível percorrê-las, face ao medo e a sensação de viver um pesadelo sem fim. Prédios pegavam fogo em cantos isolados, incontáveis veículos podiam ser vistos abandonados nas avenidas e calçadas. Alguns colidiram contra postes e despencaram em córregos. Caminhões estavam tombados, alguns com líquido inflamável escorrendo pelo caminho. O ambiente era de completa destruição, porém não havia cadáveres em nenhuma das circunstâncias. Aqueles que perderam suas vidas a recuperaram. Os mortos acordaram, repletos de fome e sedentos por morte e sangue. A cada dia, o vírus Orpheu fazia o papel para o qual foi desempenhado. Suas mutações e variações estavam por todo lugar. Mesmo os abutres, que se alimentaram da abundância de carne morta que se estendia por Westfield, tornaram-se criaturas horrendas, monstr
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo