Acordei cedo aquela manhã, fui até a casa do maldito e puto Marcel. Bati naquele velho e acabado portão de zinco. Ele me atendeu só de camiseta branca e short. Segurei firme no pescoço dele e o empurrei.
— Você trabalha para o Enrico. Passou minhas informações pra ele. — Eu disse — Agora vai me dizer tudo sobre aquele cretino.
Ele tentou reagir, eu cerrei o punho e o soquei com a mão esquerda e continuei a bater.
— Chega, chega, chega…. — Ele disse — Eu falo.
Ela estava vestida com uma camisa branca e um macacão jeans, cabelos amarrados. — O que você está fazendo aqui?— Ela perguntou. — Pensei em trazer uma garrafa de vinho — Olhei pra garrafa e disse — Gran Corte 2012, não sei se é bom. Ela tomou a garrafa da minha mão. — Não acredito. — Ela disse — como você soube?
Ao acordar aquele dia, vi Ingrid olhando pra mim. Eu estava sem camisa e ela escorada no braço direito ao meu lado, passando levemente os dedos pelo meu tórax. Foi uma cena rara de se ver, eu sempre acordava primeiro que elas, sempre era eu quem ia e deixa apenas um bilhete. — Bom dia — Ela disse com um sorriso no rosto. — Bom dia! — Respondi procurando minha cigarreira. Ela se virou e debaixo do travesseiro dela, estava a minha cigarreira e o meu isqueiro. Ela tirou do
Acordei aquela manhã. Acordei no saguão. Acordei na minha sala. Acordei na reunião. Acordei no café. Estava apagando toda hora, a ressaca da noite anterior pegou pesado. Fui me curar depois do almoço, uma moça, acho que era assistente, não sei, ela deixou alguns papéis na minha mesa. Acho que era pra mim apenas assinar, e assim eu fiz. Passei a tarde toda assinando papéis. Que saco. Pensei! Dar aulas era menos entediante, mas eu não estava ali para gerenciar um banco. Eu estava ali pela moça de cabelos castanhos escuros, ondulados, lábios carnudos, magra, que usava o mesmo estilo de roupa
Eu jurava que seria uma mulher da mesma idade da Tereza, trinta e tantos. Mas não, era uma moça de vinte e poucos, com um batom extremamente pesado, era um vermelho carmim que manchava o refil do cigarro eletrônico que ela tragava. Usava um robe de cetim ¾ quase da mesma cor do batom, ela era loira, um loiro quente, cujos fios de cabelos bastante lisos iam até um pouco acima dos ombros, era um médio liso onde as madeixas da frente eram mais alongadas que as de trás, suas unhas estavam pintadas de café. Um rosto alongado, queixo fino. Olhos castanhos esverdeados. Ela era linda. Estava desc
Acordei vinte minutos atrasados naquele dia. Que se foda! Pensei. Eu não tinha motivos para ser o funcionário do mês, além disso, eu era o gerente daquele bordel que chamam de banco. Me levantei, acendi um cigarro calmamente andei até a minha varanda escorei no corrimão da minha varanda e fiquei ali tabaqueando, olhando Vitória da conquista do alto daquele prédio, eu já não sabia se era vício ou se realmente aquela cidade tinha um bom e doce odor de vagina. A manhã naquela cidade estava incrível, ensolarada, calma, mas, ao mesmo tempo, turbulenta. Via pessoas entrando e saindo do prédio em frente ao meu, carros em marcha lenta tentando manter a ordem na rotatória. Enquanto eu ali observava, estava pensando no
Aquele dia foi corrido, por mais que eu tentasse me aproximar de Mariana ela sempre estava com algum cliente ou ocupada demais pra conversar. Após a ascensão da Hope, ela não parou um minuto de criar planilhas e plotar gráficos. O dia, por fim, foi pouco produtivo em relação a ela. Checava a todo momento as mensagens nas redes sociais, eu queria ver se Geovana entraria em contato, mas nada. O que me restava era ver as fotos dela repetidas vezes e esperar que Johnny chegasse no dia seguinte para colocarmos o plano em ação. Após
Naquela manhã acordei com o frenético barulho da campainha, ela estava sendo tocada desenfreadamente. — Já vai porra — Eu disse. Sai do meu quarto vestindo o roupão. Quando atendi a porta, era Miguel. — Ué ainda tá de roupão — Ele disse. — O que é que tem? —
Eu estava aguardando dar o horário para sair, o horário que eu combinei com Johnny. Estava também aguardando uma mensagem dele dizendo onde iria ser. Enquanto eu tragava um cigarro e consumia aos poucos o uísque, sentado de frente para a caixa eu estava, tomei coragem e cortei os adesivos que a lacravam, eu estava disposto a abrir. Quando tirei toda fita que prendia a tampa, tentei removê-la, suei frio, engoli seco. De repente a campainha toca, levo um susto. Deixo a caixa lá e vou até a porta.