Acordei vinte minutos atrasados naquele dia. Que se foda! Pensei. Eu não tinha motivos para ser o funcionário do mês, além disso, eu era o gerente daquele bordel que chamam de banco. Me levantei, acendi um cigarro calmamente andei até a minha varanda escorei no corrimão da minha varanda e fiquei ali tabaqueando, olhando Vitória da conquista do alto daquele prédio, eu já não sabia se era vício ou se realmente aquela cidade tinha um bom e doce odor de vagina.
A manhã naquela cidade estava incrível, ensolarada, calma, mas, ao mesmo tempo, turbulenta. Via pessoas entrando e saindo do prédio em frente ao meu, carros em marcha lenta tentando manter a ordem na rotatória. Enquanto eu ali observava, estava pensando no
Aquele dia foi corrido, por mais que eu tentasse me aproximar de Mariana ela sempre estava com algum cliente ou ocupada demais pra conversar. Após a ascensão da Hope, ela não parou um minuto de criar planilhas e plotar gráficos. O dia, por fim, foi pouco produtivo em relação a ela. Checava a todo momento as mensagens nas redes sociais, eu queria ver se Geovana entraria em contato, mas nada. O que me restava era ver as fotos dela repetidas vezes e esperar que Johnny chegasse no dia seguinte para colocarmos o plano em ação. Após
Naquela manhã acordei com o frenético barulho da campainha, ela estava sendo tocada desenfreadamente. — Já vai porra — Eu disse. Sai do meu quarto vestindo o roupão. Quando atendi a porta, era Miguel. — Ué ainda tá de roupão — Ele disse. — O que é que tem? —
Eu estava aguardando dar o horário para sair, o horário que eu combinei com Johnny. Estava também aguardando uma mensagem dele dizendo onde iria ser. Enquanto eu tragava um cigarro e consumia aos poucos o uísque, sentado de frente para a caixa eu estava, tomei coragem e cortei os adesivos que a lacravam, eu estava disposto a abrir. Quando tirei toda fita que prendia a tampa, tentei removê-la, suei frio, engoli seco. De repente a campainha toca, levo um susto. Deixo a caixa lá e vou até a porta.
Acordei exausto, foi um sono sem sonhos. Peguei um cigarro na cigarreira, acendi e traguei. Fui a cozinha, fiz um café forte, tomei e voltei pro quarto para me trocar. Ao olhar para o guarda-volume, havia uma mensagem. Me assustei, tropecei nos sapatos e fiquei sem acreditar. Estava escrito: “Tome a porra dos remé
Chegando no banco me direcionei cuspindo fogo até minha sala, mal olhei para Mariana. Entrei e fechei a porta e as persianas, acendi um cigarro mais uma vez e usei a caneca de café vazia como cinzeiro. Quem ela pensava que era pra me tratar daquela forma? Ora, eu havia a salvo de um assalto. Nós havíamos ficado, nós nos beijamos depois da festa de Enrico. Eu estava arriscando a minha vida por ela. O que mais ela queria? O que mais eu poderia fazer? Enquanto as cinzas do cigarro iam caindo na caneca a minha cabeça não parava de doer, talvez fosse estresse, raiva, frustração. Eu não sabia. <
Cheguei em casa e tomei mais cinco comprimidos, junto com o resto de heroína que ainda eu ainda tinha. A dor de cabeça passou, acho que foi pela propriedade analgésica da droga, me sentei no sofá com uma caneca de café, fiquei de frente para a caixa mais uma vez e o medo, a angustia de apenas olhar pra ela me preenchia. Tomei coragem mais uma vez e tentei abrir, mas fui interrompido por Isabelle. Ela chegou e se esticou no sofá, colocando os pés em cima do meu colo. — E aí, o que tá pegando? — Ela perguntou — Eu estava no apartamento de Isabelle, estava vestido com um terno preto e uma calça de alfaiataria, ela mesmo quem comprou minhas roupas. Estava sentado na cama a vendo se maquiar enquanto eu fumava. — Como estou? — Ela perguntou — Está parecendo uma puta. — É essa a intenção. Ela estava com um vestido vermelho bem decotado, justo, suas pernas chamarO banquete a Himerus
Ainda em junho de 2011 Era surreal o que Isabelle havia acabado de me apresentar, mulheres de todos os tipos, de todas as cores, de todos os tamanhos, com uma única coisa em comum: Elas eram muito novas e estavam completamente nuas. — Essas garotas são de menor, não são? — Não — Respondeu Isabelle — Elas tem exatamente dezoito anos, nem mais e nem menos. Último capítulo