— Terminou de se arrumar, amor? — Gritei do andar debaixo, enquanto terminava de arrumar a mochila que levaria. Duda gritou que sim e logo depois a ouvi descendo as escadas. Ela entrou na cozinha e se apoiou na ilha, me observando. — Está levando o que? — Perguntou com curiosidade. — Só o essencial mesmo. — Dei de ombros. — O seu essencial as vezes é um pouco assustador. — Ela riu. Arqueei uma sobrancelha para ela, surpreso pela sua resposta. — Ta bem bocuda ultimamente, não acha? — A provoquei. Ela apenas deu de ombros, rindo. Estávamos levando duas mochilas, a maior estava comigo e a menor com a ela. A menor continha peças de roupas, caso precisássemos e itens de primeiro socorro, caso fosse necessário. A maior continha comida, bebida, toalhas, um lençol para o piquenique e mais alguns itens que eu julgava necessário. Cerca de uma hora após sairmos de casa, já estávamos no meio do caminho. — Vamos logo, sedentária. — Brinquei com ela, que ofegava um pouco atras
Os dias no chalé foram maravilhosos. Fizemos piqueniques, comemos em frente a lareira, adormecemos sob o tapete felpudo da sala. Caleb preparou tabuas de frios com vinho como acompanhamento. E fora isso, transamos como se o mundo fosse acabar logo. Meu corpo inteiro estava dolorido, marcado com vergões, hematomas, mesmo que por fora parecesse que havia acabado de ser espancada — não que eu não tenho sido, — por dentro eu estava absurdamente saciada. Caleb me fodeu de inúmeras formas possíveis e impossíveis. Soltei um longo suspiro relembrando que os dias de descanso estavam quase no fim. — O que essa cabeça está lamentando tanto? — Ele acariciava a lateral do meu rosto. Ele estava sentado no sofá, lendo alguns e-mails pelo celular, enquanto eu estava deitada entre suas pernas, com a cabeça apoiada em seu peito, trabalhando um pouco. Apoiei os óculos no topo da cabeça e fechei meu laptop, o colocando em meu colo. — Não acredito que vamos embora amanhã. — Reclamei, soltando ma
— Nem acredito que já estamos indo embora desse paraíso. — Duda choraminga, enquanto coloca as malas no porta malas. — Por mim ficaria aqui para sempre... Ela suspira e eu acabo sorrindo com isso. Me aproximo lentamente dela e a abraço por trás, apoiando minhas mãos em sua barriga e o queixo no topo de sua cabeça. O sol está se pondo, fazendo aquela mistura maravilhosa de cores que nos faz perder o folego, admirando. Ficamos ali parados por longos minutos, em silêncio, já que não há nada a dizer e mesmo que houvesse, pode esperar. Sinto o peito dela subir e descer, uma respiração profunda lhe escapa pela boca e sei que tem algo lhe incomodando. — O que foi, pequena? — pergunto, a viro para mim e pego seu rosto entre as mãos, para que ela não consiga desviar o olhar. — Sei que algo lhe incomoda. Seus lábios sobem num sorriso curto, como se ela tentasse me tranquilizar, mas isso só faz a ruga entre minhas sobrancelhas se franzir mais. — Duda — falo novamente, tentando fazer
Não são nem 9hrs da manhã e já estou exausto. Olho para a planilha a minha frente e só vejo um bando de números embaralhados. O cansaço está embaçando minha visão e raciocínio. Pelo resto da semana meus horários estão lotados; reuniões, reuniões e mais reuniões, e há, documentos para assinar, projetos para aprovar. Passo a mão pelos cabelos e solto uma respiração funda. — Já está assim, chefinho? — Andy brinca. Ergo os olhos em sua direção e a vejo entrando na sala. — Já estou exausto e não deu nem a hora do almoço. — falo, apoiando os pés em cima da mesa e cruzando os braços a cima da cabeça. — Você chegando sem telefonar antes, já sei que é urgente. Seus lábios sobem, num sorriso de desculpas e ela ergue os ombros. — Seu pai está aí. — ela solta, sem rodeios. — Consegui fazê-lo esperar um pouco, disse que você estava em uma reunião e que não tinha como recebe-lo ainda, mas ele quer falar com você e disse que não arreda o pé daqui enquanto não conseguir. Reviro os olh
— E como estão as coisas lá em Chicago? — Pergunto, servindo duas doses de uísque para nós. — Geladas. — Thomas respondeu, rindo. — Claro! — Balanço a cabeça, rindo e caminhei até o sofá em que ele estava sentado, lhe entregando o copo de bebida. — Saudades do clima de lá. — sussurrei, ficando nostálgico. — Aparece por lá então. — ele falou, escondendo o sorriso enquanto bebia o liquido de cor âmbar. — Acredito que os funcionários devem sentir muito a sua falta. — Revirei os olhos, sentindo a ironia no seu tom de voz. Mas acabei rindo com a brincadeira. Os funcionários da sede de Chicago me odiavam, o Caleb que gerenciou a Jones de lá era insuportável. Me arrependo de ter feito eles passarem por isso. Aquela época foi um verdadeiro inferno para mim, ou estava o tempo todo com raiva, ou bêbado ou chapado e nessas últimas opções eu mal aparecia na empresa, então eles tinham que se manter por conta própria. — Eu era um filho da puta. — Soltei, balançando a cabeça arrependido.
Havia acabado de tirar os óculos quando ouço alguém batendo na porta. — Entra! — falei, massageando as têmporas, tentando amenizar a dor de cabeça pelo uso constante de telas. — Senhorita Albuquerque? — Becca me chamou e abri os olhos, me deparando com ela parada no batente da porta. — Você tem visita. — ela falou, com um pequeno sorriso nos lábios. Visita? Caleb eu sabia que não era, havia falado com a Andy a alguns minutos atrás e ela disse que ele estava aos berros com o pai. Como sempre. — Não sei quem é, mas pode deixar entrar. — falei, dando de ombros. Becca dei um passo para o lado, abrindo espaço para quem quer que fosse, entrar. Quase cai da cadeira quando vi de quem se tratava. — Se eu não venho te visitar, você também não vai me ver. — Maggie brincou, adentrando a sala. — Ah! Não acredito!!! — Dei um grito e pulei da cadeira, indo em direção a ela. Tentei manter o controle para que os outros funcionários não pensassem que eu sou surtada. Mais do que el
— Não vim aqui somente para te trazer más notícias. — Thomas falou, sorrindo. — Queria te fazer um convite. — sua voz saiu receosa. Ele passou o indicador pela borda do copo, brincando com as gotículas de água que escorriam pelo copo, por conta do gelo da bebida. Ele estava nervoso, era nítido isso. — Fala logo Thomas! — brinquei, apressando-o. Ele respirou fundo e olhou para mim, seus lábios subiram num sorriso contido. — Queria saber se você aceita sem padrinho do meu filho e da Maggie? — ele falou, rápido sem dar uma única pausa para respirar. Parecia que ele estava com uma bomba nas mãos prestes a explodir caso não falasse tudo em tempo recorde. Conseguia sentir meus olhos saltando e a boca quase batendo no chão. Padrinho? Gravida? Como assim? — Uau! — foi a única coisa que consegui falar. O choque ainda estava estampado em meu rosto. — Sei que você as vezes parece mais o lobo mal querendo comer a netinha da vovó, ou a bruxa engordando os irmãos para se alim
Eduarda estava do outro lado da sala, as pernas cruzadas e fingindo prestar atenção na apresentação da equipe de marketing. Essa semana ela estaria na Jones para as reuniões gerais que tinham todos os anos com os funcionários de todas as filiais da empresa, inclusive com as de fora do país. Quem a via tão calma e concentrada, nem imaginava que por baixo da mesa ela aperta as coxas enquanto tenta disfarçar a excitação e isso estava me deixando maluco. A falação na reunião se transformou em um enorme burburinho em meus ouvidos, não conseguia pensar em mais nada a não ser em foder aquela mulher até sentir suas pernas mole igual gelatina. Queria ouvi-la gritando meu nome enquanto é tomada por espasmos deliciosos do seu orgasmo. Porra! Meu corpo implorava para fode-la, meu pau doía ao ponto de até as bolas ficarem doloridas. Meu olhar foi capturado pelo dela e seus lábios subiram num meio sorriso travesso. Sorriso que pedia com convicção para ser comida. A filha da puta estava b