— Não vim aqui somente para te trazer más notícias. — Thomas falou, sorrindo. — Queria te fazer um convite. — sua voz saiu receosa. Ele passou o indicador pela borda do copo, brincando com as gotículas de água que escorriam pelo copo, por conta do gelo da bebida. Ele estava nervoso, era nítido isso. — Fala logo Thomas! — brinquei, apressando-o. Ele respirou fundo e olhou para mim, seus lábios subiram num sorriso contido. — Queria saber se você aceita sem padrinho do meu filho e da Maggie? — ele falou, rápido sem dar uma única pausa para respirar. Parecia que ele estava com uma bomba nas mãos prestes a explodir caso não falasse tudo em tempo recorde. Conseguia sentir meus olhos saltando e a boca quase batendo no chão. Padrinho? Gravida? Como assim? — Uau! — foi a única coisa que consegui falar. O choque ainda estava estampado em meu rosto. — Sei que você as vezes parece mais o lobo mal querendo comer a netinha da vovó, ou a bruxa engordando os irmãos para se alim
Eduarda estava do outro lado da sala, as pernas cruzadas e fingindo prestar atenção na apresentação da equipe de marketing. Essa semana ela estaria na Jones para as reuniões gerais que tinham todos os anos com os funcionários de todas as filiais da empresa, inclusive com as de fora do país. Quem a via tão calma e concentrada, nem imaginava que por baixo da mesa ela aperta as coxas enquanto tenta disfarçar a excitação e isso estava me deixando maluco. A falação na reunião se transformou em um enorme burburinho em meus ouvidos, não conseguia pensar em mais nada a não ser em foder aquela mulher até sentir suas pernas mole igual gelatina. Queria ouvi-la gritando meu nome enquanto é tomada por espasmos deliciosos do seu orgasmo. Porra! Meu corpo implorava para fode-la, meu pau doía ao ponto de até as bolas ficarem doloridas. Meu olhar foi capturado pelo dela e seus lábios subiram num meio sorriso travesso. Sorriso que pedia com convicção para ser comida. A filha da puta estava b
Seu peito subia e descia com dificuldade, o suor lhe escorria pelo pescoço indo até o meio dos seios, os cabelos já grudavam na testa, as bochechas estavam vermelhas e o sorriso lhe estampava o rosto. Sorriso de quem gozou gostoso. — Filho da puta! — Ela riu. — Como vou voltar lá pra dentro depois disso? — ela falava, tentando recuperar o folego. — E quem disse que você vai voltar pra lá? — Me levantei, limpando as laterais da boca e ainda sentindo seu gosto em mim. — Agora sim, vou te foder. Ela engoliu devagar e seu peito novamente subiu e desceu lentamente. Estava ansiando por isso. — De costa! — ordenei para ela e sem reclamar, obedeceu. Abri o botão da calça e abaixei até os joelhos, puxando a cueca junto, peguei o lubrificante no bolso da calça e antes de usa-lo tirei com cuidado o vibrador dela. — Fiquei tanto tempo com ele que já tô sentindo falta... — ela brincou, empinando mais a bunda. — Agora você vai sentir uma coisa mais gostosa do que ele... — sussurrei
Estou entrando no carro quando ouço o barulho de mensagem chegando no meu celular, tateio o terno procurando onde coloquei o aparelho e o encontro no bolso interno do blazer. Desbloqueio o celular e vejo que a mensagem é do Albert. Ele estava a alguns dias responsável por outro trabalho e por isso não estava mais fazendo a minha segurança. Fiquei sem segurança propositalmente, assim, se alguém tentasse vir atrás de mim ou da Duda, me escolheria por ser o mais indefeso no momento. Não ligava para o que poderiam fazer comigo, desde que, deixasse minha mulher em paz. Entrei no carro, fechei a porta e coloquei o cinto, pluguei o celular no suporte e liguei o bluetooth do carro e do celular. Ative o comando de voz e pedi para ligar para ele. — Senhor? — Albert atendeu no primeiro toque. Olhei no painel do carro e resmunguei ao constatar quão cedo ainda era. O relógio mal marcava 06h da manhã. — Você a encontrou? — perguntei, sem postergar o assunto. Ele sabia bem de quem eu e
— Nem acredito que já é dezembro. — Resmunguei para mim mesma, retirando os óculos de grau e jogando em cima da mesa, sentindo a vista arder e a cabeça latejar devido ao excesso de trabalho. Por conta desse mesmo excesso fui obrigada a começar a usar óculos, para tentar amenizar as enxaquecas por ficar muito tempo na frente do computador. Fechei os olhos e apertei as têmporas, recostando a cabeça na cadeira, tentando relaxar um pouco depois de um dia mega estressante. Caleb ainda estava na Jones e sabe se lá que hora iria sair. Esse final de ano estávamos trabalhando dobrados, chegando a passar quase 14h no escritório. Mesmo morando na mesma casa, estávamos a 6 dias sem nos vermos direito devido ao horário diferente de ambos. Quando eu chegava, ele ainda estava no escritório, chegava depois de mim e saia antes também. E confesso que isso estava sendo um tormento, para ambos. Caleb além de meu noivo, era minha válvula de escape para desligar do mundo corporativo e não o ter qua
A sinto se mexendo ao meu lado e não posso evitar o sorriso que aparece em meu rosto. Não preciso abrir os olhos para saber como ela está. O calor que seu corpo emana até mim, já me mostra. Sinto seus dedos deslizarem pelo meu peito nu e um arrepio percorre o caminho que ela deixa em minha pele. Seus lábios quentes e macios deslizam pelo meu tórax e sobem até o meu pescoço. O calor inunda meu corpo, se alojando entre minhas pernas. Eu sei o que ela quer. Ela sempre foi insaciável de manhã. Ama foda antes do café... durante e depois, se deixar. Ela é faminta por isso. E eu estou faminta por ela. O sexo no escritório e o que fizemos antes de dormir, não aliviou o tesão que percorreu meu corpo por todos esses dias em que passei longe dela. Pelo contrário, só intensificou ainda mais. Deslizo os dedos pela lateral do seu corpo e ela geme, expira um jato quente e profundo pela boca, fazendo todos os meus pelos se arrepiarem e meu pau latejar. Finalmente abro os olhos e
Caleb beija meus lábios e eu não consigo deixar de sorrir com isso. Estamos estacionados no subsolo da Jones filial e ele fez questão de me trazer hoje. Alegou que ainda queria compensar o tempo que passamos separados, mas sabia que não era só isso. Ele pensava que eu não via a troca de carros constante, as rotas alternativas a cada dia para ir para o trabalho. Ele estava com medo e faria tudo que pudesse para evitar que qualquer um deles nos pegassem desprevenidos. — Te busco as 18h, pequena. — Ele beijou meus lábios novamente e sorriu. — Vamos jantar na minha mãe hoje. Assenti e abri a porta, mas ele pegou meu braço antes que eu pudesse descer e me puxou para o seu colo. Uma risada alta escapou de meus lábios e apoiei os braços ao redor do seu pescoço. Ele enfiou o rosto na curva do meu pescoço e respirou fundo, inalando meu perfume adocicado e arrepiou minha pele. Seus braços me apertaram fortes e senti o martelar do seu peito frenético. — Eu te amo tanto. — ele sussurro
Conseguia ver o peso de toda essa situação de merda pesar os ombros dela. Duda sofria em silêncio e se esforçava ao máximo para esconder isso de mim. Não queria me sobrecarregar. Mal sabia ela que eu via toda a sua dor, todas as vezes que olhava em seus olhos. Queria poder arrancar tudo isso de dentro dela, mas era impossível. Ela desmoronou sob os braços do pai, chorou como uma criança de 5 anos e em nenhum momento o senhor Eduardo questionou os motivos das lagrimas incessante dela, mas pela forma que ele me olhava, eu sabia que o interrogatório viria para mim, na primeira oportunidade que ele tivesse. Apenas assenti com a cabeça, dizendo em silencio que iria responder a cada uma de suas perguntas. Mas hoje não. — É por conta da Melissa, não é? — minha mãe sussurrou e nem havia percebido quão perto ela estava de mim, até ouvir sua voz baixa. A encarei, me questionando se ela sabia de alguma coisa. Talvez o Albert tivesse lhe contado. Mas ele não faria isso sem me questiona