Terminei de colocar as roupas e olhei em volta, procurando um papel e uma caneta em algum lugar do apartamento de Cassie. Achei um pequeno bloco de post-it em cima da mesa dela, escrevi rapidamente um bilhete agradecendo pela noite, deixando-o em sua cabeceira e fui embora. Nunca gostei de dormir fora de casa, ou em casas desconhecidas e já havia aberto exceções demais para uma noite, essa estaria fora de cogitação. Precisava de uma longa chuveirada e minha cama. Estacionei a Bugatti na garagem e apoiei a cabeça no banco, respirando fundo, o relógio do carro marcavam 3:30 da manhã e me xinguei mentalmente por chegar tão tarde, sendo que precisaria estar na Jones as 7 horas para fazer as entrevistas com os futuros funcionários. Me arrastei até meu apartamento, fui tirando a roupa assim que bati a porta e corri para o chuveiro, tomando uma ducha rápida e me jogando na cama em seguida, sem me dar o mínimo de trabalho de colocar a roupa. Mal havia pego no sono quando ouvi algum barulho
— Quanto mais incapaz você me julga, mais sucesso vou esfregar na sua cara! — Sussurrei, tentando manter a raiva sob controle. Minha mandíbula doía devido à força que fazia na tentativa de não despejar contra ele tudo que estava entalado dentro de mim a anos. Toda a frustração, a raiva, as humilhações, insinuações que ele sempre fez questão de fazer contra mim. Mas, isso não adiantaria, só mostraria a ele minhas fraquezas, armando ainda mais seu ataque, lhe dando ainda mais munição. Ele não merecia nem um segundo mais do meu tempo, não valia a pena. — Agora se você já terminou — Apontei para a porta. — Peço que saia, porque preciso trabalhar. — Você está me expulsando da minha empresa? — Ele deu tanta ênfase na palavra minha que era capaz de poder tocar as letras saindo de sua boca. — Não. — Dei a volta na mesa e me sentei novamente na cadeira. — Estou te pedindo com educação que saia da minha sala. Agora o que você fará depois é um problema exclusivamente seu! — Esse des
Finalmente era sexta feira, não via a hora de cair na cama e dormir sem me preocupar com a hora, mas ainda precisaria aguentar mais um dia de trabalho. Ontem na volta para casa liguei para minha mãe para saber como estavam as coisas. Descobri que o David havia tido alta no começo da semana, por isso a visita inesperada a Jones ontem. Mas continuaria o tratamento de casa, fazendo fisioterapia e terapia da fala para evitar futuros problemas, fora isso, faria exames periodicamente para que não tivesse outro avc e para evitar outros transtornos de saúde também. — Bom dia meninas! — Falo assim que passo pela recepção e encontro as novas recepcionistas sentadas. — Bom dia senhor! — Ambas respondem em uníssono, mas percebo que uma delas me olha com segundas intenções. Valentina. Algo me diz que terei algumas dores de cabeça com ela em relação a isso. Rebecca já parecia mais na dela, educada, mas sem ultrapassar a linha tênue que dividia o profissional do passar dos limites. — Onde
Minha mãe faz contato visual comigo e seus olhos quase imploram para que eu deixe essa história no passado. E por ela, somente por ela, estico a mão e aperto a dele. Por hora, vou tentar acreditar nele. — Agora vamos deixar você trabalhar, Leb. — Me levantei e fui até ela. — Tenta aparecer em casa esse final de semana. — Ela arrumava minha gravata enquanto falava. — Sinto sua falta, aquela casa fica tão vazia sem você. — Seus olhos marejaram e ela teve que piscar diversas vezes para impedir que as lagrimas caíssem. — Eu te ligo, combinando tudo mãe. — Dei um beijo em sua testa e outro em sua bochecha, demorando mais que o necessário. — Te amo. Ela assentiu e caminhou até a porta, onde David já a esperava, ele acenou para mim antes de sair e apenas concordei levemente com a cabeça. Assim que a porta se fechou, me joguei na cadeira, desafrouxando a gravata que me sufocava, mas sabia que não era ela. Sempre ficava assim depois da visita dele. Porra. A porta se abriu e estav
Meu sangue fervia, ao ponto de quase conseguir sentir as veias borbulhando. Se isso fosse possível, já teria entrado em combustão. — Como aquele filho da puta teve coragem de fazer isso?! — Meu escritório estava um total caos. Meu computador agora estava no chão, fazendo companhia para o telefone fixo e mais um monte de papeladas que não me importei nenhum pouco em jogar ao chão, deixando minha mesa completamente vazia. Andava de um lado para o outro, tomando cuidado para não pisar em cima dos cacos de vidro dos copos que joguei na parede. — Eu juro que vou matar aquele desgraçado! — Não fazia o menor esforço para falar mais baixo. Estava pouco me fodendo para o barulho que estava fazendo. Precisava colocar aquela raiva para fora, ou acabaria sendo preso por homicídio. E pode ter certeza que será doloso! — Está tudo bem, Caleb? — A voz da Andy me fez virar bruscamente para a porta. Ela estava parada, segurando a maçaneta e com a boca entreaberta, analisando todo o escr
Minha cabeça latejava e sentia meu corpo tremer, resultado de todo o estresse do dia. Daria tudo para uma dose de uísque, ou uma carreira de algo mais forte. Ao pensar nisso, notei que havia faltado na minha consulta com o Dr. Robert, suguei todo o ar que pude para os meus pulmões me amaldiçoando por ter esquecido de algo tão importante. Me despedi de minha mãe e segui até o carro. Bati a porta e liguei o ar condicionado, recostando a cabeça no banco do carro. Enxaqueca... Palpitações... Tremedeira... Passei a mão na testa. Sudorese em excesso... Irritabilidade... Merda! Estava tendo uma das minhas crises de abstinência. Como se meu cérebro finalmente compreendesse o que estava acontecendo, senti um arrepio percorrer a espinha, fazendo os tremores se intensificarem. Apertei o botão do painel que era conectado com o bluetooth do meu celular. — Ligar para Dr. Robert. — Fechei os olhos enquanto ouvia o celular tocando e torcia para que ele atendesse. — Pensei que
Desembarquei em Chicago por volta das 22h, estava completamente exausto e só queria uma cama para dormir. Confesso que não queria ter que vir para cá, mas, precisava resolver pessoalmente alguns assuntos da Jones com alguns de nossos clientes e não poderia delegar esses assuntos para os funcionários da Jones. Ficaria somente alguns dias, ao menos era o que eu pretendia. Queria estar em casa na sexta, no máximo, acredito que conseguiria resolver tudo em 6 dias. Estar em Chicago trazia à tona todos os meus vícios e precisava me esforçar ao máximo para não cair no abismo novamente. Peguei minha mala no despacho do aeroporto e entrei no primeiro taxi que vi na área externa do desembarque. Recostei a cabeça no banco e sem perceber adormeci, só acordando quando já estava na frente do meu antigo apartamento que por sorte não tinha sido vendido. Paguei o motorista, peguei minha mala e segui para dentro da recepção. Como o apartamento ainda me pertencia, não precisei me identificar na
Olhei de relance para a Mel e a vi se masturbando enquanto admirava nós dois fodendo. Mordisquei o mamilo da Snow, provocando mais alguns longos gemidos dela enquanto continuava subindo e descendo em mim, me levando ao paraíso e ao inferno ao mesmo tempo. Me torturando, a cada rebolada que dava. Caminhei devagar até a cama, ajoelhando no colchão e a deitando sob ele, sem diminuir as estocadas. Mel se colocou em cima dela, sentando a boceta em seu rosto e sem precisar mandar, Snow começou a chupa-la enquanto a penetrava com força. — Porra! — Era a visão do paraíso ver as duas fodendo bem na minha frente. Era o fetiche de boa parte dos homens, inclusive o meu. Mel gemia alto, se esfregando na cara da Snow, que gemia também. Ela cravou os dedos nas coxas da Mel, se prendendo ali, enquanto seu corpo chacoalhava para cima e para baixo, devido a intensidade das estocadas. A cada penetrada sentia sua boceta quase abraçando meu pau, inchando cada vez mais em volta dele. Me levantei