Minha cabeça latejava e sentia meu corpo tremer, resultado de todo o estresse do dia. Daria tudo para uma dose de uísque, ou uma carreira de algo mais forte. Ao pensar nisso, notei que havia faltado na minha consulta com o Dr. Robert, suguei todo o ar que pude para os meus pulmões me amaldiçoando por ter esquecido de algo tão importante. Me despedi de minha mãe e segui até o carro. Bati a porta e liguei o ar condicionado, recostando a cabeça no banco do carro. Enxaqueca... Palpitações... Tremedeira... Passei a mão na testa. Sudorese em excesso... Irritabilidade... Merda! Estava tendo uma das minhas crises de abstinência. Como se meu cérebro finalmente compreendesse o que estava acontecendo, senti um arrepio percorrer a espinha, fazendo os tremores se intensificarem. Apertei o botão do painel que era conectado com o bluetooth do meu celular. — Ligar para Dr. Robert. — Fechei os olhos enquanto ouvia o celular tocando e torcia para que ele atendesse. — Pensei que
Desembarquei em Chicago por volta das 22h, estava completamente exausto e só queria uma cama para dormir. Confesso que não queria ter que vir para cá, mas, precisava resolver pessoalmente alguns assuntos da Jones com alguns de nossos clientes e não poderia delegar esses assuntos para os funcionários da Jones. Ficaria somente alguns dias, ao menos era o que eu pretendia. Queria estar em casa na sexta, no máximo, acredito que conseguiria resolver tudo em 6 dias. Estar em Chicago trazia à tona todos os meus vícios e precisava me esforçar ao máximo para não cair no abismo novamente. Peguei minha mala no despacho do aeroporto e entrei no primeiro taxi que vi na área externa do desembarque. Recostei a cabeça no banco e sem perceber adormeci, só acordando quando já estava na frente do meu antigo apartamento que por sorte não tinha sido vendido. Paguei o motorista, peguei minha mala e segui para dentro da recepção. Como o apartamento ainda me pertencia, não precisei me identificar na
Olhei de relance para a Mel e a vi se masturbando enquanto admirava nós dois fodendo. Mordisquei o mamilo da Snow, provocando mais alguns longos gemidos dela enquanto continuava subindo e descendo em mim, me levando ao paraíso e ao inferno ao mesmo tempo. Me torturando, a cada rebolada que dava. Caminhei devagar até a cama, ajoelhando no colchão e a deitando sob ele, sem diminuir as estocadas. Mel se colocou em cima dela, sentando a boceta em seu rosto e sem precisar mandar, Snow começou a chupa-la enquanto a penetrava com força. — Porra! — Era a visão do paraíso ver as duas fodendo bem na minha frente. Era o fetiche de boa parte dos homens, inclusive o meu. Mel gemia alto, se esfregando na cara da Snow, que gemia também. Ela cravou os dedos nas coxas da Mel, se prendendo ali, enquanto seu corpo chacoalhava para cima e para baixo, devido a intensidade das estocadas. A cada penetrada sentia sua boceta quase abraçando meu pau, inchando cada vez mais em volta dele. Me levantei
Passei o resto do dia remoendo as lembranças daquele dia, sentia um aperto no peito como se fosse um aviso de que alguma coisa não estava bem. Algo de ruim iria acontecer. Fiquei inquieto, nada distraia a minha cabeça. Tentei me exercitar na academia do condomínio, mas não consegui fazer mais do que 20 minutos de exercício, piscina não adiantou, leitura, dormir, trabalhar... Absolutamente nada ocupava meus pensamentos. Estou sentado na frente da televisão, que não passa de um borrado para mim, algum filme passa na tela, mas não prende minha atenção. Meu olhar está fixo no teto, minha cabeça roda com todas as lembranças e só percebo que estou chorando quando sinto as lagrimas esquentarem meu rosto. Odeio esse sentimento. Meu peito pesa, como se tivesse alguém sentado sob ele e sei que é o primeiro sinal da ansiedade vindo à tona. As vezes queria nunca ter a reencontrado, ou saber que era adotado. Scarlett sempre foi muito transparente comigo em relação a isso, nunca escondeu
“Querido Caleb, Escrevo essas palavras enquanto o medicamento ainda me faz efeito, evitando assim, que a dor me arrebate novamente. Estou com câncer, não sei se soube, por conta do cigarro e das bebidas, adquiri câncer no pulmão e estou em estágio 4 já. Agora a única coisa que resta é esperar a morte me abraçar. Não escrevi isso para que sinta pena, não é essa minha intenção. Estou escrevendo para lhe contar o porquê te abandonei, por mais que eu saiba que isso não tem justificativa plausível. Antes de você nascer, muito tempo antes... Me envolvi com um homem casado, eu era nova, ingênua e inconsequente. Não pensava muito nas consequências de nada, queria viver o agora e só isso me importava até que... Engravidei. E ele claro, que sumiu assim que soube, não o culpei, afinal, ele era casado e eu sabia disso desde o começo. Segui com a gravidez e faltando alguns dias para seu irmão nascer, ele retornou, o pai, dizendo que estava arrependido e que fugiu porque havia se assustado co
Finalmente a sexta feira chegou, a semana passou num piscar de olhos, enfiei a cara no trabalho sem ter tempo de pensar em nada. O lado negativo disso tudo, meu humor estava péssimo pelo excesso de trabalho, noites mal dormidas e sem se alimentar direito. Tudo isso me causou uma crise absurda de enxaqueca que não passava de jeito nenhum, fora a dor infernal de estomago por comer mal. Foda-se. Pelo menos o meu lado profissional estava em ordem, o pessoal que se lasque. — Tudo pronto, senhor Caleb. — Albert me despertou de meus devaneios. — Já podemos ir para o aeroporto. Apenas aquiesci, concordando com ele. Terminei de organizar algumas coisas do escritório, peguei minhas coisas e segui até o carro, sem me dar ao trabalho de falar com ninguém, não estava com paciência pra isso. Chegamos no aeroporto as 19 horas, meu voo estava marcado para as 19h30. Enquanto fazia o check-in, o Albert foi despachar nossas malas, sim, dessa vez ele iria comigo, até porque não havia nada aqu
Não percebi o quanto precisava disso, até que as primeiras palavras começaram a sair da minha boca e quando dei por mim contava cada detalhe de tudo para ela, que ouvia atentamente sem me interromper. — Uau! — Foi a única coisa que ela falou assim que terminei de contar sobre meu passado e a carta. — Sua mãe era uma grande vadia! — Andy soltou sem filtro e aquilo me fez rir. — Infelizmente não fui abençoando com o presente de ter bons pais... — Dei de ombros, passando o polegar pela boca do copo ainda perdido em pensamentos. — Ela faleceu faz pouco mais de 6 meses, se for olhar pela data da carta. — Recostei a cabeça na poltrona, fechando os olhos e respirando fundo. — Quando penso que está tudo bem, essa merda volta só pra jogar na minha cara o quão fodido eu sou! — Já começava a sentir o corpo fervendo de raiva novamente. — Caleb? — Andy me chamou, esperando que olhasse para ela e quando fiz, ela prosseguiu. — Você não é definido pelos traumas que impuseram a você... — Ela res
O dia deveria ter bem mais do que 24 horas, porque só isso não era o suficiente para resolver tudo que precisava antes da festa de confraternização. — Caleb sua mãe ligou. De novo... — Andy estava parada na porta, novamente. Só hoje tinha visto a Andy mais vezes do que vi qualquer pessoa na vida. — O recado que dei a meia hora atras não mudou, Andy. — Respondi sem olhar para ela, enquanto organizava os documentos das doações para a festa. — Você falou isso a duas horas atrás! — Ela enfatizou o tempo, me fazendo soltar um palavrão antes de finalmente olhar para ela. — Falei que você liga assim que desatolar disso. — Ela falou carinhosamente, me dando um olhar compreensivo. — Obrigado! — Respirei fundo, recostando na cadeira e passando as mãos pelo rosto pela vigésima vez no dia. — Ano que vem me lembra de não concordar com isso, de novo?! — Murmurei, com os olhos fechados e sentindo o cansaço pesar sob os ombros. — Você concordaria da mesma forma. — Ela respondeu de forma b