Melissa agora estava sentada e descruzou as pernas, a cruzando lentamente de propósito só para que eu visse que a desgraçada estava sem calcinha. Meu pau reclamou novamente, esticando o tecido da calça social por conta da ereção. — Desgraçada... — Xinguei, desviando os olhos dela em seguida, mas não antes de ver ela rindo por saber que estava conseguindo mexer comigo. — Ela realmente sabe como conseguir o que quer. — Andy falou, olhando para mim. — Ela pensa que temos algo? — Andy perguntou enquanto pegava duas taças de champanhe de cima da bandeja do garçom que passava e me entregou uma. — Sim! — Bebi numa golada só o liquido, numa tentativa de amortecer a porra da minha ereção. — Provavelmente ela pensa que você é alguma sub minha e não tô com a menor vontade de desmentir. Isso vai me deixar longe dela! — Andy apenas assentiu, concordando comigo. — Tudo bem! — Ela enganchou seu braço no meu novamente, bebendo um pequeno gole do champanhe. — Afinal, é para isso que os amigos
A festa foi um enorme sucesso, saiu matérias em diversas revistas de marketing, fofocas e de grandes empresas. No ramo publicitário era somente disso que falavam. Conseguia ouvir os cochichos pela empresa, os funcionários só sabiam falar disso e o telefone da recepção não parava de tocar com orçamentos de novas empresas e novo projetos de empresas antigas. Estava tão confiante, que nada poderia estragar meu dia. Até meu telefone tocar. — Fala Andy. — Tirei o telefone do gancho e o coloquei no viva-voz. — Matteo está aqui na recepção e disse que só vai embora depois de falar com você. — Pelo tom baixo que ela estava usando já sabia que ele estava ouvindo a conversa. — Fiquei feliz cedo demais! Porra! — Joguei os papeis que estava analisando sob a mesa e passei os dedos pelos cabelos. — Pode deixar essa merda entrar! — Respondi entredentes. Andy confirmou e desligou. Cerca de menos de 5 minutos, o bosta do meu ex melhor amigo, passou pela porta. — Caleb! — Matteo abriu os br
Senti meu corpo se acalmar na terceira dose de uísque e só então consegui voltar a trabalhar com mais calma. Algumas horas depois o Thomas entrou na sala para discutir sobre o projeto da empresa do Matteo que seria para essa semana. — Adia para o fim do mês! — Respondi enquanto terminava de assinar alguns documentos do financeiro. — Mas o orçamento já foi liberado e o projeto já está quase pronto chefe. — Ele respondeu calmamente. — Já estamos com esse projeto a quase um mês para ser finalizado e não acho correto jogar para o fim da fila. — Você não tem que achar nada Thomas, não é pago para isso! — Cruzei os braços, o encarando. Minha paciência estava no limite. — Você é pago para obedecer às minhas ordens e fazer o que eu mando! — Respondi de forma ríspida. — Tem algo contra isso? — Na verdade eu tenho sim! — Dava para ver sua mandíbula tensa e sua respiração pesada. — Acho que você tem que deixar seus problemas pessoais longe da empresa e pensar como empresário nessas ho
Aqueles olhos... E que olhos! Eles me analisavam com curiosidade e quase me despiam, arrancando toda a armadura, o orgulho e meu maldito controle. Porra! Não fazia nem 20 minutos que ela estava na minha sala e já estava surtando por dentro, mas por fora a indiferença reinava. Nunca daria o braço a torcer e demonstrar tudo que estava sentindo. Ela não me dobraria ao meio assim tão fácil. Ao menos, eu espero... Havia analisado seu currículo antes dela chegar, mas não esperava por alguém como ela. Assim que me virei e a vi entrando pela sala, soube facilmente que me daria dor de cabeça. Não era paixão, nem nada do tipo, mas ela tinha algo que me fascinou de alguma forma. O jeito que mexia nos cabelos quando estava nervosa, ou a maneira que apertava as coxas, mexia as mãos ansiosamente... Tudo ali estava me deixando tonto. Precisava saber mais sobre ela, meu corpo reagiu de uma maneira que nunca ocorreu antes. Respirei fundo, fazendo o máximo para manter a cabeça no lugar.
Dias atuais. Me endireitei na cadeira, sentindo cada musculo do meu corpo reclamar de dor, massageei a têmpora na tentativa de amenizar a enxaqueca que estava prestes a começar. Já passavam das 14 horas e mal teve tempo de almoçar, o dia foi extremamente corrido e estressante. Rodou seu solitário no dedo, — uma mania que tinha toda vez que a saudade de seu noivo a apertava — só queria que o dia terminasse logo, para se aninhar no corpo dele e esquecer do estresse, da pressão de comandar uma empresa. Caleb havia me deixado no prédio da Jones de manhã e desde então não nos falamos mais, sabia que seu dia seria cheio de reuniões e vídeo conferencia, por conta da expansão da Jones que estava crescendo bastante. Me levantei, me colocando de frente para as enormes paredes de vidro, — um toque especial dele em meu escritório — cruzei os braços e fiquei admirando o sol se pôr, indo do amarelo para o laranja e depois avermelhando o céu em nuances de cores tão lindas, que era impossíve
Ele me levantou, tive que apertar as pernas ao redor de sua cintura para não cair e sem desgrudar nossos lábios ele caminhou calmamente comigo no colo até o extenso sofá que tinha no escritório, me deitando com calma ali e se pondo com cuidado em cima de mim. — Caleb... — Coloquei as mãos em seu peito, afastando-o um pouco de mim e interrompendo nosso beijo. — A porta... — Era única coisa que meu pulmão me deixou falar enquanto tentava recuperar o oxigênio e os sentidos. Caleb apoiou o peso em seus cotovelos e passou os dedos pelo meu rosto, soltei um suspiro longo e fechei os olhos para me concentrar em seu toque. Seu dedo parou em meus lábios inchados e rosados, devido ao beijo intenso que tivemos a pouco. Assim que meus olhos voltaram a se abrir, meu corpo inteiro derreteu sob o seu olhar, transmitia tantos sentimentos em silencio. Levantei a mão para acariciar seu rosto e antes que conseguisse fazer isso, ele entrelaçou os dedos nos meus e beijou o anel solitário que decorava
Mal entrei no escritório e Andy já entrou na sala ao meu encalço. — Temos visita e pela cara dela não é coisa boa. — Andy recostou no batente da porta, apoiando somente o salto no chão, trocando o peso do corpo para o pé esquerdo. — Bom dia para você também, Andrea! — Falei, ironicamente. Recebendo em troca um revirar de olhos e uma torcida de nariz. — É a Bianca, da Beauté Company e ela quer uma reunião urgente com você! — Ok! — Me sentei na cadeira, apoiando os cotovelos no encosto dela. — Pode deixar entrar. Andy somente assentiu e saiu da sala. Menos de cinco minutos depois, Bianca adentrou o grande cômodo, pisando firme e com o semblante sério. — Bianca! — Cruzei as mãos, apoiando o queixo sob o dorso delas. — A que devo a honra da visita? — Apontei para a cadeira a minha frente. — Sente-se por favor! — Bom dia Caleb. — Ela caminhou até a cadeira e se sentou, cruzando as pernas e apoiando as mãos sob o joelho. — Não queria ter que chegar a esse ponto. Não me leve a ma
— Não acredito que ele foi capaz de passar por cima da minha autoridade dessa forma! — Estou apertando com tanta força o volante do carro que sinto meus dedos latejarem. Diminuo a velocidade conforme paro na frente da garagem do nosso apartamento. Espero impacientemente o portão automático se abrir, sinto a cabeça latejar devido a forte enxaqueca que todo o estresse me ocasionou. Meu celular está tocando incessantemente desde a hora que deixei o escritório e nem preciso olhar no visor para saber que é ele. Mas mesmo assim pego o aparelho entre os dedos, fico encarando a foto que ele colocou no contato; foi tirada na nossa viagem pela Europa, estávamos de costa para a torre Eiffel, ambos sorrindo. Caleb me abraçava e eu tinha o rosto aninhado em seu peito e a mão nele, exibindo o diamante no dedo anelar, o mesmo anel que estava rodeando naquele momento. Um novo habito que tinha quando estava distraída ou nervosa. O portão finalmente abriu. — Foda-se ele! — Silenciei a chamada,