Capítulo 126
As lágrimas nos olhos de Poliana se congelaram de repente. Ela ainda hesitava, se perguntando se havia interpretado corretamente o que ele disse, quando os lábios dele subitamente se pousaram sobre os dela.

Na boca dela, havia o sabor da pasta de dente de limão usada durante o banho, enquanto ele trouxe para ela o aroma de café misturado com um toque de tabaco.

Depois de sua língua envolver suavemente a ponta da língua dela, os lábios dele, ainda colados aos dela, murmuraram com suavidade:

— Sentiu?

— Eu...

— Não sentiu, não é? — Gustavo sussurrou mais uma vez, antes de roubar-lhe o fôlego.

A respiração de Poliana vacilou, as mãos que antes se agarravam com força perderam a força de repente, e seu corpo começou a tremer involuntariamente.

Quando ela começou a sentir dificuldade para respirar e seu pescoço se estendeu instintivamente, ele, como se percebesse seus sentimentos, soltou seus lábios e passou a explorar seu pescoço com a boca.

A habilidade de Gustavo em beijá-la era incompa
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