Hora de Agir

Christian Müller –

Confesso que, estar em casa era bem melhor do que a visão mórbida de um hospital, ainda mais um lugar que eu não tinha confiança.

A dor no meu corpo era constante, mas tolerável.

O efeito da medicação me deixava pesado, minha cabeça afundava no travesseiro, e eu senti meus olhos se fecharem sem que pudesse evitar. – A sensação de estar vulnerável era horrível, pois, eu nunca quis que Laura pensasse que não sou capaz de cuidar dela.

O quarto estava silencioso, apenas o som distante de passos pelo corredor e algumas vozes abafadas.

Não sei quanto tempo se passou, mas quando abri os olhos novamente, vi Laura ao lado da mesinha onde estavam os medicamentos. Seus dedos delicados analisavam os frascos antes que o enfermeiro os colocasse na bandeja.

— Está tudo certo? — Minha voz saiu rouca.

Ela se virou e sorriu levemente, caminhando até mim.

— Oi. Como está se sentindo? – Perguntou ela com um timbre doce.

Senti suas mãos segurarem as minhas, massageando-as com delicadeza
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