Todos os dias eu conversava pelo o celular com Gustavo. A semana toda a gente se falava e nunca acabava o assunto. Era impressionante. Eu me sentia bem com ele como não me sentia tem meses. Teve dias que fiquei triste pensando em Gabriel e até quis desistir de sair, mas Flávia me convenceu a ir e esquecer Gabriel. Quem não estava gostando nada disso era Arthur. Ele já tinha ouvido Flávia falar de Gustavo e também lembrou da irmã falando dele, então ele estava desde quarta-feira com um bico na cara.Hoje seria o dia que eu sairia com Gustavo. Me arrumei cedo e enquanto eu terminava de passar o rímel, arthur entrou em meu quarto e parou perto da porta me olhando.- Oi meu filho, tudo bem? - Parei de me maquiar pra olhá-lo.- Tudo mãe. Vai sair?- Lembra daquele amigo da mamãe, o Gustavo? Vou sair com ele.- Mãe... - Ele se sentou na cama. - Você está com ele?- Não, eu te disse que é meu amigo.- Não precisa mentir pra mim.- E eu não estou mentindo. Eu te conto a verdade quando digo qu
Sophie Narrando.Eu sempre fui uma menina calma, cuidadosa, carinhosa e educada. E muito mimada. Sempre tive tudo que eu sempre quis, mas não pense que sou metida, isso não. Tenho os pais mais ausentes do mundo, eles vivem pro trabalho e o dinheiro, o que faz ficar sozinha sempre. Eles acham que dinheiro é tudo, mas não é assim que funciona a vida.Minha melhor amiga é a Flávia, uma morena de olhos azuis e muito bonita. Por onde passa chama a atenção. Já eu sou uma branquela, de cabelo escuro e não chamo tanta atenção assim e nem quero.Enquanto eu descia as escadas, minha mãe estava sentada no sofá e tinha chamado pra eu sentar com ela ali pra conversar comigo.- Filha, a empresa está passando por problemas financeiros - minha mãe disse, triste.- Mas está tão ruim assim mamãe? - perguntei.- Sim, e seu pai só conseguiu uma única solução.- Qual?- Você ajudaria no que for, minha filha?- Claro, e eu posso ajudar?- O amigo do seu pai, na verdade da família, tem um filho e ele quer c
Gabriel Narrando.Tenho tudo que quero. Nenhuma resiste a mim. Quer apostar? Se já te vi algum lugar e te cantei, sabe aonde você terminou a noite? Isso mesmo, na minha cama. Na verdade, na cama de algum motel. Mas teve um rei ao seu lado, quer mais o que?Se apegar? Isso não é comigo mesmo, não me apego a ninguém, a única pessoa que sou apegado é minha mãe e olhe lá. Mulher hoje em dia só quer usar o homem, pega logo um rico pra casar, diz que ama, e começa a gastar o dinheiro todo, quando acaba... Cadê o amor que dizia sentir? Tá, não são todas assim, só que a maioria que eu conheço é assim mesmo.Meus pais enchem o meu saco querendo que eu me case, que eu tenha mil e um filhos e seja feliz para sempre. Mas as coisas não são assim , eu não quero me casar. Só amei apenas uma mulher na minha vida e para nunca mais. Éramos felizes, da minha parte sim, eu fazia de tudo por aquela garota e de repente ela veio me dizer que estava indo morar do outro lado do mundo, aquilo acabou comigo. Le
Sophie Narrando.Acordei com alguém batendo em minha porta, e logo apareceu minha mãe. Eu mal tinha dormido aquela noite, e quando conseguia eu sonhava com esse casamento. E meus pensamentos estavam divididos entre o tal casamento e o Caio. Em pouco tempo, Caio mexeu comigo, de um jeito que ninguém mexeu até hoje. Lembrei do seu sorriso, das suas brincadeiras, do jeito de como queria me fazer sorrir. Como é raro alguém assim hoje em dia.- Alô? Tem alguém aí? - minha mãe perguntou, estalando o dedo na minha cara.- Desculpa, me distrai aqui. - falei, sem graça.- Hum, tudo bem. Só vim te chamar, já são dez horas e precisamos conversar. Certo? - ela perguntou.- Sim. Só vou tomar um banho e estou descendo, tá? - falei. Ela assentiu e saiu do quarto.Levantei assim que ela fechou a porta e fui até o banheiro. Fiz minha higiene, tirei a roupa e fui direto tomar um banho bem demorado, para limpar e tirar aquela tristeza de mim logo cedo. Assim que terminei, arrumei meu cabelo e coloquei u
A casa do meu futuro esposo, não era tão longe da minha casa, demorou cerca de quinze minutos para chegar. Quando sai do carro, olhei a casa vendo como ela é incrível por fora. Tinha um lindo jardim aos lados e a casa era uma mansão de tão grande que era. Uma mulher elegante saiu da casa e acenou feliz para nós.- Olá amiga - ela disse, cumprimentando minha mãe com um abraço.- Oi Isabel, tudo bom?- Tudo ótimo. - ela disse e virou para mim. - E você é Sophie, certo? - sorriu.- Sim. - sorri.- Prazer, sou Isabel e sua futura sogra - ela disse, me abraçando de um jeito carinhoso.- O prazer é meu. - falei.Minha mãe apresentou a Flávia para ela e meu pai apenas cumprimentou de longe, já que se conheciam.Entramos na casa, e na sala tinha algumas pessoas, todas bem vestidas. Fui apresentada a todas, mas havia três homens lá fora também, e tudo indicava que um deles era o meu marido. Tentei desviar os olhos, mas um parecia bem familiar. Isabel percebeu pra onde eu estava olhando e grito
Sophie Narrando.Quando voltei para a sala, Flávia me deu um olhar confuso por causa do meu estado nervoso. Desviei o olhar dela e fui até a mesa de bebida e peguei uma. Juntei-me na conversa da minha mãe com algumas mulheres que estavam ali, só que minha cabeça não estava ali. O selinho do Gabriel havia ficado em minha cabeça. Seus lábios são macios, grossos e me deixou arrepiada com apenas o encostar das bocas. Se assim já me deixou desse jeito, imagina se fosse um beijo de língua, eu não estaria respirando. Segurei uma risada dos meus pensamentos e vi quando o mesmo descia as escadas e deu um sorriso pra mim. Revirei os olhos e bebi o resto da minha bebida.- Então, Gabriel quer fazer um pedido, não é mesmo meu filho? - seu pai falou chamando atenção de todos.- Agora pai? - Gabriel perguntou fechando a cara, não gostando do que seu pai estava fazendo.- Sim, agora meu filho.Gabriel foi até seu pai e me chamou, acompanhei-o e vi tirando uma caixinha do bolso, e abrindo a mesma. De
Acordei com a Flavia levantando da cama e indo até o banheiro. Fiquei um tempo encarando o teto, e logo Flávia voltou do banheiro. Peguei o meu celular vendo que o relógio já marcava as dez da manhã.- Bom dia vaca - falou.- Bom dia, vamos descer? - falei, levantando.- Vamos.- Só me deixa ir ao banheiro. - falei, levantando e indo em direção ao banheiro.Fiz minha higiene e arrumei meu cabelo no espelho. Chamei Flavia e descemos. Quando chegamos à sala, minha mãe estava sentada no sofá com várias revistas de casamento.- Olá minhas filhas - ela sorriu. - Sophi vem me ajudar a preparar seu casamento ou você não quer?- Você se importa de fazer isso sozinha? - perguntei.- Não, mas você tem que escolher também, é o seu casamento. – Ela sorriu. - Por exemplo, olha esses bolos.Ela estendeu umas revistas com vários bolos, sentei com a Flávia pra ver, realmente tinha muitos bolos perfeito ali. Olhei as revistas que tinha ali e fiquei pensando se fosse um casamento de verdade o quanto e
Gabriel Narrando.Antes de eu sair de casa, vi que minha futura sogra estava na sala com minha mãe conversando sobre o casamento e ela me cumprimentou, dizendo que Sophie tinha saído desesperada de casa dizendo estar atrasada e ela estava desconfiada da filha. Na mesma hora, pedi o seu número que não tinha pedido e salvei em meu celular. Logo, me despedi delas e fui em direção ao meu carro. Iria me encontrar com Marcela. Ela é uma menina que fico já tem alguns meses, ficamos de vez em quando da vontade, nada serio, mesmo ela desejando por isso, mas Marcela também gosta muito da vida de solteira. Inclusive, ela não me deixa a tocar, pois queria tentar algo serio comigo e eu não aceitei, então já tinha um tempo que não a via. Até hoje ela me ligar e me chamar pra encontra - lá.Ela é uma morena, com cabelo grande, chama atenção por onde passa, mas não vale nada. Por isso que não tento nada sério com ela.Estacionei o carro e quando ia atravessar a rua, acabei vendo Sophie de longe com u