Cheguei em casa com uma raiva que eu poderia matar um se aparecesse na minha frente. E especialmente o Gabriel por ter mentido pra mim. Mas se ele pensa que vai ficar assim, está muito enganado. Se ele está a fim de brincar, então que comece os jogos. Peguei meu celular e liguei pra ele. Na quinta chamada, ele atendeu.- Fala Sophie - atendeu.- Cheguei aqui na sua casa, sua mãe está vendo a lista de convidados e tem muita gente aqui que são seus amigos, eu vou tirar alguns ok? - me segurei pra não rir.- Óbvio que não! Eles são meus convidados e você não tem que se meter.- Mas o casamento é meu, então posso fazer o que quiser.- Sophie não estou de brincadeira contigo.- Problema é seu, se você não vier aqui me ajudar eu vou mudar tudo.- Estou indo, merda.Desliguei na cara dele antes mesmo dele falar algo. Rir alto e me joguei no sofá, fiquei olhando pro teto por um tempo. Até escutar a porta sendo aberta e batendo com um pouco de força. Levantei o rosto e vi minha mãe vindo toda
Depois da sobremesa fiquei quieta e conversando com Caio pelo o celular, ele acabou ficando triste comigo que não avisei que tinha chegado e nem nada. Gabriel também tava mexendo no celular, então o deixei quieto. Quando fomos embora, Gabriel chegou perto de mim e me abraçou forte, mordendo a pontinha da minha orelha, eu fiquei arrepiada até o último fio de cabelo, e o cretino acabou percebendo e ficou rindo.No dia seguinte, não fiz muita coisa a não ser ter passado a tarde toda com Caio e cada vez estou mais encantada por ele. Ele era tudo que uma mulher queria, e ele não forçava nada comigo. Minha mãe me ligou desesperada querendo minha ajuda pro casamento, o que fez sair correndo pra casa e deixando Caio irritado.Meu casamento não seria na igreja, isso eu não permiti, era meu sonho casar na igreja e eu não faria isso com qualquer um. Minha mãe alugou um salão de festa, chamou o padre pra fazer uma pequena cerimônia e tudo ia ser feito ali. A semana toda fiquei com o Gabriel, prep
Gabriel Narrando.Quando deitei em minha cama, o único pensamento que veio em minha mente foi o dia que Sophie passou o seu pé em meu pau, e a cena de hoje à tarde. Eu quis fazer aquilo pra deixá-la com vontade, pra provocar, só que quase falhei. Quando beijei em seu pescoço, seu perfume invadiu meu nariz e me enlouqueci naquele cheiro. Só ela tinha aquele cheiro, parece que fizeram um perfume especialmente pra ela, pois eu nunca sentir algo parecido. Comecei a beijar seu pescoço e ela ficou logo arrepiada, e eu adoro ver ela assim, toda arrepiada, toda entregue, com uma cara de quero mais. Só que me lembrei do que ela fez e me vinguei, me afastei dela assim quando ela vinha me beijar, rir da sua cara brava e como ela tinha ficado linda daquele jeito. Ela ficou mais brava e depois a levei até sua casa. O caminho todo foi um silêncio e eu sorrindo de lado quando virava o rosto e via seu bico, saiu com tanta raiva de dentro do carro, que bateu com tanta força a porta, que pensei por um
Sophie Narrando.Meu casamento estava marcado pra algumas semanas, eu já estava nervosa e imagina quando chegasse o dia. E dei mais um passo na minha relação com Caio, estamos ficando sério e parece que ele já tá querendo me pedir em namoro, mas estou enrolando um pouco ainda. Gabriel chamou minha família toda em sua casa, e parecia que era algo sério. Chegamos à tarde em sua casa, como sempre sua mãe nos recebeu. E vi uma mulher sentada bem à vontade na sua casa, olhei e vi que ela tava grávida. Quem era ela? Fiquei me perguntando mentalmente.- Bom, acho que vocês estão estranhando ela aqui, e vou apresentá-la - A mãe dele falou. - Ela é Marcela, ela está ficando alguns dias aqui em casa.Nós apresentamos, e quando falei ela ficou com uma cara fechada. Dei de ombro e prestei atenção na conversa deles.- Bom, Gabriel ficava com a Marcela e como vocês estão vendo, ela está grávida do Gabriel - Isabel falou. Minha boca abriu surpresa.- Que isso não nos atrapalhe no casamento e nos neg
Letícia Narrando. Enquanto via Gabriel saindo com uma garota que parecia estar grávida, fiquei me mordendo de curiosidade, tinha muitas coisas que eu estava curiosa em relação a ele, e isso era uma merda, pois ninguém podia me ajudar. Apenas uma menina, e vi-aela entrando no carro. Sophie.- Oi sophie, lembra de mim? – Sorri.- Sim, Leticia né?- Sim... E ai tudo bom?- Tudo, só estou cansada e você?- To bem. Você não parece estar dormindo bem, está até com olheira...Reparei em seu rosto e ela não parecia estar bem mesmo... Será que era algo que envolvia Gabriel?- Realmente não estou, mas vai passar.- Desculpa me intrometer, mas vi que saiu um casal dessa casa e pareciam desesperados. Aconteceu algo? Até escutei alguns gritos, me preocupei. – Me fingir que de preocupada.- A menina está grávida do meu noivo e saiu às presas.- Seu noivo? Ah... Você parece tão nova e já vai se casar?- É uma longa historia e se não for incomodo não queria falar disso.- Sem problemas, e
Gabriel Narrando.O teste de DNA tinha informado que sim, o bebê que Marcela espera era meu. No inicio eu tinha ficado assustado, mas agora eu já me sentia feliz em saber que eu teria um filho e eu daria tudo de mim para essa criança tivesse do bom e do melhor. E ele estava preste a nascer. Quando levei Marcela para o hospital, assim que cheguei à porta já tinha os enfermeiros na porta pra levá-la até o quarto aonde seria o parto. Marcela chorava de dor e desespero, mas única coisa que eu poderia fazer era segurar sua mão e ficar ao seu lado.O parto durou quase uma hora, Marcela fazia força e mais força. Até que escutamos um choro fino e vi meu filho nascer. A médica trouxe até a Marcela que apenas segurou em sua mãozinha e quando me amostraram dei um beijo em sua testa. Percebi que Marcela tinha ficado com nojo, mas apenas ignorei se não iríamos começar uma briga ali mesmo. Sai do quarto e fui até a sala de espera, dei a notícia a todos e todos ficaram felizes. Depois que falei com
Sophie Narrando.Minha semana estava uma merda. Só falavam do Arthur que nasceu ou do meu casamento que aconteceria dentro de alguns dias. Eu já não via à hora de tudo acabar e eu ficar em paz, assim esperava. Esses dias resolvi as ultimas coisas que faltava do casamento, como comprar alianças, escolher os sabores de doces e salgados, junto com minha mãe e minha futura sogra. Gabriel não fez tanto, pois estava ajudando Marcela com o menino, já que a mesma não queria fazer tanto pelo o filho.Hoje eu tinha ido ver o apartamento que vou morar com Gabriel e acabamos discutindo como sempre. Mas fiquei balançada quando ele me pediu desculpas na hora de ir embora, depois de eu dizer como me sentia nisso tudo. Assim que desci do carro, me sentia exausta com essa discussão com ele, não queria ter falado certas coisas pra ele, mas eu estava no meu limite. E agora tinha um bebê no meio. Quando entrei em casa, reconheci o carro da minha tia e da minha avó. Minha avó era como minha segunda mãe, e
Acordei as dez da manhã e minha mãe não deixou quase nem eu escovar os dentes, de tão apressada estava pra ir se preparar para o grande dia. Iríamos ficar até a tarde lá no SPA e apenas relaxar. Minha mãe estava mais agitada que eu, que ficava apenas olhando pela a janela do carro as ruas passando como borrões. Se fosse um casamento desejável, eu estaria muito feliz e nervosa pro meu grande dia, mas tinha um detalhe... Não era desejável, então estava uma merda. E pra completar mais ainda a merda, minha querida prima resolveu vim conosco. Sorte que ela estava quieta, se não iria acontecer à terceira guerra mundial. Quando chegamos à porta, ainda tivemos que subir uns quinze degraus, minha mãe parou no décimo e colocou a mão no coração, respirando com dificuldade.- Tudo bom mãe? - perguntei, segurando-a pelo o braço.- Tudo filha, só cansei um pouco. - falou puxando o ar devagar.- Mãe, você tá toda ofegante e eu nunca vi a senhora assim.- Eu sei, me desacostumei a subir tantos degrau