Gabriel Narrando.O teste de DNA tinha informado que sim, o bebê que Marcela espera era meu. No inicio eu tinha ficado assustado, mas agora eu já me sentia feliz em saber que eu teria um filho e eu daria tudo de mim para essa criança tivesse do bom e do melhor. E ele estava preste a nascer. Quando levei Marcela para o hospital, assim que cheguei à porta já tinha os enfermeiros na porta pra levá-la até o quarto aonde seria o parto. Marcela chorava de dor e desespero, mas única coisa que eu poderia fazer era segurar sua mão e ficar ao seu lado.O parto durou quase uma hora, Marcela fazia força e mais força. Até que escutamos um choro fino e vi meu filho nascer. A médica trouxe até a Marcela que apenas segurou em sua mãozinha e quando me amostraram dei um beijo em sua testa. Percebi que Marcela tinha ficado com nojo, mas apenas ignorei se não iríamos começar uma briga ali mesmo. Sai do quarto e fui até a sala de espera, dei a notícia a todos e todos ficaram felizes. Depois que falei com
Sophie Narrando.Minha semana estava uma merda. Só falavam do Arthur que nasceu ou do meu casamento que aconteceria dentro de alguns dias. Eu já não via à hora de tudo acabar e eu ficar em paz, assim esperava. Esses dias resolvi as ultimas coisas que faltava do casamento, como comprar alianças, escolher os sabores de doces e salgados, junto com minha mãe e minha futura sogra. Gabriel não fez tanto, pois estava ajudando Marcela com o menino, já que a mesma não queria fazer tanto pelo o filho.Hoje eu tinha ido ver o apartamento que vou morar com Gabriel e acabamos discutindo como sempre. Mas fiquei balançada quando ele me pediu desculpas na hora de ir embora, depois de eu dizer como me sentia nisso tudo. Assim que desci do carro, me sentia exausta com essa discussão com ele, não queria ter falado certas coisas pra ele, mas eu estava no meu limite. E agora tinha um bebê no meio. Quando entrei em casa, reconheci o carro da minha tia e da minha avó. Minha avó era como minha segunda mãe, e
Acordei as dez da manhã e minha mãe não deixou quase nem eu escovar os dentes, de tão apressada estava pra ir se preparar para o grande dia. Iríamos ficar até a tarde lá no SPA e apenas relaxar. Minha mãe estava mais agitada que eu, que ficava apenas olhando pela a janela do carro as ruas passando como borrões. Se fosse um casamento desejável, eu estaria muito feliz e nervosa pro meu grande dia, mas tinha um detalhe... Não era desejável, então estava uma merda. E pra completar mais ainda a merda, minha querida prima resolveu vim conosco. Sorte que ela estava quieta, se não iria acontecer à terceira guerra mundial. Quando chegamos à porta, ainda tivemos que subir uns quinze degraus, minha mãe parou no décimo e colocou a mão no coração, respirando com dificuldade.- Tudo bom mãe? - perguntei, segurando-a pelo o braço.- Tudo filha, só cansei um pouco. - falou puxando o ar devagar.- Mãe, você tá toda ofegante e eu nunca vi a senhora assim.- Eu sei, me desacostumei a subir tantos degrau
Quando acordei, olhei ao meu redor e percebi que não estava em meu quarto e sim no meu apartamento que irei morar com o Gabriel. Olhei para o meu corpo coberto pelo o edredom e vi que estava sem o vestido, apenas vestida de lingerie. Minha cabeça parecia que iria explodir, tudo rodava e a vontade de vomitar era horrível. Eu não deveria ter bebido tanto, mas eu estava tão mal com tudo que me descontrolei.Levantei e vi que tinha um short perto da cama, apenas vestir ele e fui até o banheiro tentar despertar. Andei até a sala, e Gabriel estava sentado vendo televisão. Fui até a cozinha e abrir a gaveta onde tinha remédios, peguei o de dor de cabeça e enjoou. Tomei e preparei um café forte. Quando ficou pronto, coloquei na caneca e fui até a varanda que dava para frente da praia. O céu estava azul, sem nenhuma nuvem e um ventinho bom batia em meu rosto. Cruzei as pernas e fiquei olhando o mar, e tomando café. Gabriel apareceu sentando ao meu lado e com uma caneca com achocolatado.- Não
O tempo todo eu escutava o Gabriel com o Arthur no colo, ou acalmando ele quando chorava ou falando com ele como se ele fosse entender algo que ele dizia e eu ficava só revirando os olhos. Minha mãe ligou dizendo que estava vindo me visitar pra ver se ainda estávamos vivos, mas se fosse pra matar, Gabriel já estava morto. Como ela tinha passe livre pra subir, escutei a campainha tocar e fui atende - lá. Olhei pro chão e vi Lucky, o cachorro que ganhei de presente da minha avó que agora vivia com meus pais.- Eu o trouxe para te visitar. – Ela me abraçou. – Tudo bom minha filha?- Tudo sim mãe e a senhora? Oi Lucky, como você esta grande. – Fiz carinho no cachorro que estava fazendo festa só de me ver.- Você não matou o Gabriel não né? Está um silêncio aqui. – Ela disse, se sentando no sofá.- Ele deve está fazendo o Arthur dormi no quarto.- Eu soube o que aconteceu, que mulherzinha hein? Mas é bom que você se acostume com ele né?- Eu não vou me acostumar com ele, ele ainda continua
Flávia chegou meia hora depois e ficou sentada comigo numa sombra embaixo de um coqueiro, enquanto ela ia até um quiosque pegar uma água, vi o Caio sentado em uma pedra e olhava pro mar. Levantei, limpei meu short sujo de areia e fui andando até ele.- Caio? Oi. -falei, sorrindo.Ele olhou pra mim e deu um sorriso. Seus olhos estavam vermelhos, o que estranhei.- E aí mulher casada. - Falou com deboche.- Sem graça. Você tá bem?- Sim, só estou curtindo a brisa aqui.- Ah sim, bom né?- Pois é, e aí como está sendo a vida de casada?- Normal, só estresse mesmo.- Se ficasse comigo não estaria passando por isso.- Você sabe que eu queria ficar com você. - Sussurrei.- Sei, mas sua vontade deu e passou. Mas vamos ficar juntos vai? Eu gosto de você. - Falou, chegando perto de mim e tentando me beijar.- Não é assim, Caio para. - Tentei empurrá-lo pra longe, mas ele era mais forte.- Você também gosta de mim. - Falou perto do meu rosto, e senti um cheiro de maconha.- Você está se drogand
Coloquei um vestido preto, coladinho no corpo com um salto preto, estava gata demais assim. Fiz uma maquiagem marcando bem meus olhos e um batom vinho na boca. Me olhei no espelho e Gabriel entrou na mesma hora no quarto.- Minha mãe vai ficar com ele, só temos que passar lá primeiro e deixá-lo.- Ok então.Ele ficou uns minutos parado olhando pro meu corpo e deu um sorriso malicioso. Revirei os olhos e peguei minha bolsa saindo do quarto.- Tudo isso é pro meu amigo Caio? – perguntou me perturbando, aparecendo na sala com Arthur.- Vou apenas ignorar esse comentário tosco. - Falei, indo até a porta.Ele me puxou pelo o braço e aproximou seu corpo do meu, e deu uma cheirada no meu pescoço, que fiquei arrepiada até o último fio de cabelo.- Adoro ver você assim arrepiadinha. - Sussurrou.- Idiota. - Falei, revirando os olhos.Quando chegamos ao elevador, não tinha ninguém, até parar no andar de baixo e entrar uma loira. Ela entrou nos cumprimentando, e olhou logo pro Gabriel com o Arth
Carla Narrando.O sonho de toda mãe é ver seu filho ou filha se casar. Ter filhos. Ter uma família. Vê que todo esforço que fez pra sua filha crescer bem, foi certo. E aquele dia, aquele grande dia chegou pra sua filha. Mas a minha já não foi tão boa. Sophie não queria aquele casamento, não era o sonho dela, mas era o meu. Mas o que eu podia fazer? Eu já estava à beira da morte, a qualquer momento eu já não estaria mais aqui pra ver a hora dela chegar, de ver o grande dia dela, ela se casando com o amor da sua vida, o homem que ela escolheu pra ser feliz.Quando conheci José, foi amor à primeira vista. Ele estava começando a ter uma condição de vida melhor, tinha perdido há pouco tempo seu avô, quem deixou tudo pra ele. E eu nunca fiquei com ele por interesse, e nem nada a relacionado a dinheiro. Foi por amor, amor verdadeiro. Aquele que você fica boba olhando pra ele, que fica com medo só de imaginar ficar sem a pessoa, aquele que você vai dormir e acordar pensando nele. E eu era ass