Sophie Narrando.Peguei minhas coisas correndo, e gritei pelo o Gabriel. Ele me encontrou no corredor chorando, ficou confuso, mas aos poucos conseguir explicar tudo. Chegamos ao hospital, sai correndo e encontrei meu pai na entrada. Ele me abraçou e falou que minha mãe tinha poucas horas para viver. Chorei ainda mais em seu ombro. Gabriel pegou um copo com água para mim, e fui bebendo, tentando me acalmar aos poucos.Quando entrei no quarto e vi minha mãe daquele jeito, meu coração parecia que estava sendo esmagado. Como eu viveria sem minha mãe? Sem ela, eu não era nada. Peguei em sua mão e apertei devagar, não quero acorda - lá. Não querendo ela ver partindo daqui algumas horas. Sentei ao seu lado e peguei em sua mão, apoiei minha testa na mesma e fiquei rezando baixinho, pedindo a Deus que não a levasse. Não agora, quando eu estava mais precisando dela. Mas sei que Deus sabe de tudo, e que seja feita a vontade dele. Escutei minha mãe me chamar, ela estava muito mal, não conseguia
Sophie Narrando.Os dias não estavam fáceis para mim. Eu não tinha ânimo para nada e para ninguém. Eu só queria ficar deitada, dormi e esquecer o que tinha acontecido e o que tinha que enfrentar, não queria acordar pra realidade e perceber que não tinha mais ela aqui comigo. Flávia sempre ficava comigo e quando não estava, me enchia de mensagens e ligações, tentava de todas as maneiras me ajudar, mas não adiantava. Meu pai me ligava, mas pra ele, eu fingia estar bem e sempre prometia uma visita. Mas eu não iria. Ele ainda sentia muito, mas se distraia com o serviço dele. Meu cachorro estava sendo cuidado por ele, então era outra distração para sua cabeça.Gabriel vivia para a empresa, Arthur e cuidar de mim. Mas eu não queria, mas também não ia falar nada. Ele fazia minha comida, me chamava, me ajudava em tudo. O jeito que ele vinha me tratando acabava mexendo comigo, meu coração sempre ficava acelerado quando via pequenos gestos dele. Era bom, mas eu não poderia me sentir assim. Ele
Estranhei aquilo, como assim ele não morava mais aqui? Algo estava acontecendo.- Não mora? Mas ele me falou que estava aqui.- Isso faz tempo? Porque já tem quase um mês que ele saiu daqui.- E o senhor sabe pra onde ele foi? E o porquê de ter saído?- Bom, senhor Caio apareceu aqui na última vez muito alterado parecia até estar doidão e então arrumou confusão com todos aqui. Um amigo dele chegou na hora para ajudar e mais tarde a mãe o levou.- E você sabe onde os pais moram? Pode me dar o endereço?- Só um minuto, por favor. - Falou, e entrou. Logo apareceu com um papel na mão e me deu. - Aí está o endereço, mas qualquer coisa, não fui eu que dei ok?- Ok, sem problema, obrigada.Andei até o carro, olhei o endereço e fui até lá. Não era muito longe, então logo cheguei e avistei uma mulher saindo da casa. Sai do carro correndo e fui andando até ela.- Oi, eu sou Sophie, amiga do Caio. Queria saber se ele está em casa? - Falei, ela me olhou um pouco assustada.- Oi, sou a mãe dele. E
Era segunda-feira, início de uma nova semana quando acordei com o Gabriel falando no corredor com alguém, já era cedo e ele deveria estar indo pro escritório dele. Nosso final de semana até que foi bom, não brigamos, não nos matamos. Só curtimos. Aprendi algumas coisas com ele cuidando de Arthur e fui aprendendo. Arthur estava crescendo rápido demais e no fundo me sentir triste de ter feito tudo o que fiz com ele. Mas toda vez que eu estava com ele e Gabriel era uma alegria, eu me sentia boba em estar ao seu lado. E eu tinha medo que me apegar a eles e ele não retribuir. Mas vou deixar acontecer, o que tiver que ser, aconteceria.Levantei, fui até o banheiro, penteei o cabelo e escovei os dentes. Lembrei que tinha que falar com dona Fátima, me desculpar pelo o que eu fiz. E assim que sai do quarto, fui até o Arthur e ele não estava ali. Fui até a cozinha e vi dona Fátima com ele no colo, sorri de lado.- Bom dia. - Falei, chegando à cozinha.- Bom dia Dona Sophie.- Dona Fátima, podem
- Temos que contratar uma empregada. - Gabriel falou, vindo da cozinha com uma garrafa de vinho, e depois voltou com a comida.- Pois é. Sua mãe não tem nenhuma lá não? Que cozinhe e faça tudo?- Acho que sim, vou falar com ela. E vem cá, seu pai? Tem falado com ele?- Não, faz semanas já.- Meu pai disse que ele viajou a trabalho, tá entrando de cabeça no trabalho.- Eu sei, mas se isso o distrai... - Falei, dando de ombro. Sentia falta do meu pai nesse momento, mas era escolha dele e esperaria o seu tempo.- É... - Falou, me olhando. - Que cara é essa?- Eu estava pensando em trabalhar. - Olhei-o.- É? E no que você quer trabalhar? - Arqueou a sobrancelha.- Uma loja do shopping está contratando, mas minha amiga disse que consegue uma entrevista pra mim em uma empresa.- Se for assim, você vem trabalhar pra mim, nem precisa de entrevista.- Não. Eu quero conquistar o trabalho sozinha. E você me daria o trabalho sem esforço nenhum porque sou sua esposa. - Revirei os olhos.- E o que
Gabriel Narrando.Quando cheguei do trabalho, vi de longe Sophie estacionando o carro e andando em direção ao elevador. Fui andando mais rápido e sem fazer barulho, e a assustei. Eu não sabia que só um beijo poderia fazer a pessoa pensar na outra vinte e quatro horas por dia. Desde que a beijei, ela não sai da minha cabeça. E quando a beijo, eu me esqueço de tudo e todos. Depois do susto e do nosso beijo, subimos conversando. Quando cheguei, fui no Arthur que estava comendo e quase dormindo. Brinquei um pouco com ele, mas logo dormiu. Dona Fátima foi embora logo e eu fui até a cozinha preparar algo pra comer. Peguei vinho e levei junto com a comida pra sala, onde Sophie estava. A intenção era comermos, só que não resisti e a beijei. E de beijo foi pra sexo. E que sexo!Sophie conseguia me deixar excitado em minutos, ou até menos. Eu já não fazia com alguém tinha meses, ultima vez foi com uma mulher que fiquei no trabalho, filha de algum empresário da empresa. Mas foram apenas beijos.
Sophie Narrando.Quando Gabriel saiu de casa, escutei meu celular tocando e fui correndo até ele. Logo vi o nome "Letícia" na tela e atendi sorrindo com sua ligação.- Oi Letícia. - Atendi.- Oi, Sophie? Desculpa ligar a essa hora, estava dormindo?- Não, eu já acordei. Estou cuidando do filho do meu marido. Mas me diz, aconteceu algo?- Desculpa ligar a essa hora, mas é que lembra que eu te disse sobre o emprego? Então eu conseguir a entrevista pra você.- Sério? E como será?- É em uma empresa famosa, e você será a secretária do dono. Claro, se você for fazer a entrevista.- Mas é claro que vou. E quando vai ser?- Ele falou que poderia ser hoje mesmo, que tal?- Tá ótimo! Você pode me passar à hora e endereço?- Claro, anota aí. - Peguei um papel e logo ela disse o lugar e hora.- Bom, boa sorte lá. Agora vou ter que desligar, irei encontrar um amigo meu.- Amigo é? Sei. - Rir.- É, apenas bons amigos. - Falou, rindo baixinho.- Então vai lá. Obrigada viu?- Não tem de quê. Beijos.
Peguei o Arthur no colo, já que Gabriel ainda estava no banho. Arrumei minha roupa e fui até a porta. Arthur brincava com o meu brinco que estava na minha orelha e abrir a porta. Letícia estava parada ali na porta. Ela vestia uma calça jeans escura, e uma blusa larguinha vermelha. Estava linda como sempre.- Oi Letícia, que bom que você veio! - Falei, dando dois beijinhos na bochecha. - Entra.- Oi Sophie. Que bebê mais lindo é esse? - Falou, mexendo com o Arthur que escondeu o rosto em meu pescoço.- É o pequeno Arthur. Está com vergonha amor? - Brinquei com ele, que babou meu pescoço.- Acho que cheguei cedo né?- Não, chegou na hora certa. Só o Gabriel que está no banho ainda, chegou quase agora do trabalho.- Ele trabalha muito Sophie?- O normal, ele é o filho do dono né? Responsabilidade maior.- Pois é. E como está seu trabalho? - Perguntou sorrindo.- Bem até, estou me dando... Muito bem! - Sorri forçado.Eu não me sentia muito bem falando do trabalho, o quanto estou incomodad