HarlowA nossa mini lua de mel foi maravilhosa. Eu realmente queria que durasse mais, mas entendia que o Rush tinha muito trabalho a fazer. Eu também estava atolada, olhando para as minhas notas do semestre no sistema, eu tive uma surpresa; o professor Anthony me deu várias notas vermelhas. Ele estava pegando pesado e isso já estava virando uma perseguição.— Você parece preocupada — O Rush falou assim que entramos no elevador de casa. — Eu acho que posso resolver isso, tenho vinte minutos antes da reunião. — Ele me puxou para ele e me beijou, me encostando na parede do elevador.O Mike estava na nossa frente, segurando as malas.— Rush, o Mike está aqui.— Ele não liga. O elevador abriu e eu pude fugir do Rush antes que ele fizesse algo constrangedor na frente do Mike. Ele agarrou minha bunda assim que entramos chegamos na porta de e eu segurei o grito.— Meu Deus, pare. Eu juro que não consigo com você. — Vinte minutos, no meu escritório.Nós passamos a lua de mel inteira transand
RushSão só flores.Como a Harlow não poderia entender?Talvez ela fosse ingênua demais, mas eu não era. Eu entendia muito da maldade humana e eu sabia bem quem são as pessoas do meu meio social. Alexander McKnight era um predador. Ele tinha esposa e filhos, mas traía a esposa dele de forma descarada, adorava mulheres mais jovens e todos sabem que ele tem um filho fora do casamento. Ele não tinha respeito pela própria esposa, como ele iria ter pela minha?E aquele professor, ah, ele não me engana. Ele era bonzinho demais para ser real, mas quando ele tinha a chance, mostrava as garras. Eu conhecia pessoas como ele, eu lidava com elas o tempo todo.O Alexander mandou as flores para me desafiar, para tentar me fazer sentir menos homem, mas ele ia saber o que era desafio.Disquei o número do Alexander, mas a Harlow abriu a porta do escritório. Ela colocou a cabeça dentro e analisou minha expressão antes de entrar. Ela ergueu o queixo e ajeitou a postura, puxando a cadeira e se sentand
Rush Eu não estava acreditando no que eu estava vendo. Nem nas filmagens e nem no papel impresso nas minhas mãos.A minha equipe tentou abafar o caso que aconteceu há dois dias, mas tudo virou uma bola de neve enquanto estava de viagem.Fomos atacados. Voltei um pouco a filmagem para ver melhor. O homem entra segurando uma garrafa com algo inflamável na mão, ele coloca fogo e joga em um balcão afastado na loja. Era só um balcão de mostruário, daqui que o fogo chegasse a loja inteira, o sistema anti-incêndio já teria apagado. Quanto mais eu vejo, mas eu tenho a impressão que ele não queria queimar tudo, até porque logo depois ele deixa algo em uma caixa em uma das bancadas.Não foi um roubo simples em uma das lojas, eles colocaram fogo na joalheria e deixaram um recado.Você vai pegar pelo que fez.A letra cursiva foi escrita a mão. Uma escrita tão perfeita que parecia desenhada.— O fogo foi controlado a tempo, senhor. O sistema de incêndio foi bem efetivo — o meu gerente de segur
Harlow Eu queria chorar. Eu estava me segurando o máximo que podia para não criar uma cena na frente dos alunos, mas meus olhos cheios de lágrimas. Respirei fundo e deixei a raiva fluir, substituindo minha frustração. O professor Anthony me deu uma nota simplesmente por capricho. Eu acertei todas a questões e ele fez questão de mencionar na prova o quanto minhas respostas abertas foram incrivelmente assertivas, tudo isso para me dá um maldito F em vermelho.— Caramba, alguém irritou o professor — meu colega de classe, Nick, falou, se inclinando para olhar para a minha prova.— Não se mete, Nick. — A Manu rebateu. — Amiga, será que ele está te perseguindo? Será que ele descobriu que nós… vasculhamos a vida dele? — Ela sussurrou a última parte.Olhei para o professor Anthony, que olhava fixamente para mim da sua mesa. O breve sorriso em seus lábios dizia tudoEle estava me provocando.Brincando um jogo que ele nem mesmo sabia se conseguiria brincar. Ele passou o dia me olhando de c
Harlow Eu mal consegui acreditar no que o reitor teve a coragem de me dizer. Eu contei a história para ele, omitindo algumas partes claro, mas o suficiente para que ele entendesse o meu ponto de vista, mas ainda assim ele só tinha uma coisa para me dizer:— Você deveria tentar alinhar as coisas com o professor Miller.— Alinhar as coisas? O senhor entendeu que está me perseguindo por coisas sem sentido?— Senhora King, eu lhe fiz algumas perguntas: se o professor Miller estava lhe assediando ou lhe tocou de maneira inapropriada. A sua resposta foi não. Eu nunca recebi nenhuma reclamação do professor Miller, a não ser por ele ser rígido demais. Mas nós estamos em uma universidade, não em um clube de campo e ser rígido é um bom requisito. Então, sinceramente, não vejo motivos para puni-lo.— Eu não mandei você puni-lo, eu mandei você falar com ele. — Não vejo motivos para isso também.— Como assim? Eu tirei um A na prova e ele me deu F só por capricho.— Ou por suas inúmeras faltas. O
Rush A Harlow estava estranha, eu conseguia sentir isso. Quanto mais tempo nós passávamos juntos, mais eu conseguia decifrá-la. Eu não engoli aquela história sobre ela descobrir quem era o Dimitri sozinha, alguém contou a ela. Mas quem?— Senhor. — Minha secretária, Wanessa, bateu na porta. Será que foi ela?— Entre. Eu gostaria de falar com você, Wanessa. — Sobre o que, senhor?— Você falou alguma coisa com minha esposa sobre o Dimitri? Sobre os negócios dele.— Não, senhor. Eu não falo com a sua esposa. E eu não estou autorizada a falar com ninguém sobre o meu… noivo. — Ela quase engasgou quando o chamou de noivo. Eu nunca entendi bem a relação dela com o Dimitri, além de que eles têm uma relação. Ela não está usando a aliança, usou nos primeiros dias, mas faz uns dias que não está usando. — Tudo bem. Onde está o meu irmão?— É sobre isso que eu queria falar, o seu irmão não veio para o escritório. Bom, ele não faz isso faz dois dias.— Mas que porra! — Bati na minha mesa com f
Harlow Esconder um segredo do meu marido era pior do que eu imaginava que seria. Isso realmente fez eu me sentir mal. Mas se eu contasse para o Rush do professor, ele não iria se segurar e seria um grande problema. Isso prejudicaria minha vida acadêmica. Mas se eu fosse esperta o suficiente para levar o professor Anthony na conversa, eu teria mais informações do que eu tinha agora e quem sabe pudesse agir.Eu já havia sacado o quanto o professor Anthony era esperto, ele sabia esconder os segredos dele muito bem, mas eu também não ficava atrás quando estava desconfiada de algo.Respirei fundo e entrei na biblioteca, o professor Anthony estava sentado em uma das mesas. Pelo horário, a biblioteca estava vazia e éramos apenas eu, ele e o bibliotecário. Ele levantou o olhar por cima do óculos assim que me aproximei, voltando seu olhar para o livro em seguida.— Me diga o que você quer, Harlow? Não estou com tempo para discussões.— Eu não vim discutir. Eu vim para perguntar o que você qu
HarlowA minha intenção ao ligar para o Alexander McKnight e marcar o jantar para hoje à noite, alegando que esse era meu único dia livre, foi que ele desistisse. Mas é claro que ele me mandou uma mensagem de volta dizendo que iria e o endereço do restaurante. O Rush não ficou feliz, apesar dele mesmo ter aceitado. Ele disse que confiava em mim e até deu me instruções para chutar o Alexander entre as pernas caso ele tentasse algo. Mas agora que o dia chegou, ele está irritado.Eu me arrumei e desci até o escritório para falar com o Rush. Ele se trancou lá, desde que o lembrei do jantar. Eu bati na porta e entrei. Ele estava atrás do computador, com a expressão de poucos amigos. Ele ergueu o olhar, mas logo voltou a olhar para o computador e digitar.— Rush, é só um jantar. Já conversamos sobre isso.— Poderia ser um chá da tarde, eu não vou ficar feliz. Eu posso até aceitar, mas eu aceito com raiva — Ele disse, sem tirar o olhar do computador.Eu me inclinei na sua mesa e sentei na