PROTEÇÃO

Sentando-se no sofá de couro marrom, ela permaneceu muda.

Jonathan parecia responder a muitas mensagens no telefone, e ainda sim, carregava a filha nos braços.

Inquieta no colo do pai, Cloe bateu a mão no smartphone e o atirou duramente contra o piso. Após respirar profundamente, ele a entregou para esposa, quem com toda certeza poderia acalmar a criança sem nenhum esforço.

— Oi, meu amor… — Disse Cat ao recolher os braços, depois de aceitá-la.

Sentia falta de tê-la consigo, mesmo que apenas poucas horas tivessem se passado, para ela era como se tivessem lhe arrancado uma parte sua. Não em um sentido doloroso da coisa, mas não era a mesma com Cloe longe.

Estava também ansiosa para ir pra casa e ver ambas as meninas que haviam permanecido com Lúcia. Queria saber como estava Beatriz, e questionar a Agnês como tinha sido seu dia.

Tratou de guardar o sentimento para si, tinha medo de estar mesmo próxima demais das crianças, mas possuía ainda mais medo de que Jonathan a mal inte
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