¡Atenção, este capítulo contém descrições de sexo para maiores de 18 anos!
Sentando-se no sofá de couro marrom, ela permaneceu muda. Jonathan parecia responder a muitas mensagens no telefone, e ainda sim, carregava a filha nos braços. Inquieta no colo do pai, Cloe bateu a mão no smartphone e o atirou duramente contra o piso. Após respirar profundamente, ele a entregou para esposa, quem com toda certeza poderia acalmar a criança sem nenhum esforço.— Oi, meu amor… — Disse Cat ao recolher os braços, depois de aceitá-la. Sentia falta de tê-la consigo, mesmo que apenas poucas horas tivessem se passado, para ela era como se tivessem lhe arrancado uma parte sua. Não em um sentido doloroso da coisa, mas não era a mesma com Cloe longe. Estava também ansiosa para ir pra casa e ver ambas as meninas que haviam permanecido com Lúcia. Queria saber como estava Beatriz, e questionar a Agnês como tinha sido seu dia. Tratou de guardar o sentimento para si, tinha medo de estar mesmo próxima demais das crianças, mas possuía ainda mais medo de que Jonathan a mal inte
[ Uma semana mais tarde ] Os dias em casa pareciam não passar aos olhos de Catherine, em compensação a preguiça, pela primeira vez, estava de acordo com seu nível de vida. Tudo em relação ao trabalho estava sendo resolvido por videochamadas que caiam como uma luva, pois ela nunca gostou de ter de se vestir bem para o cargo que ocupava e agora tinha a chance de estar de pijama na cama enquanto acertava detalhes importantes com sua equipe. Mesmo sem entender muito, Jonathan a achava extremamente capaz para o posto que ocupava e sem dúvidas, podia se orgulhar de dizer que sua esposa era produtora. Por uma semana não houve fotos, comentários em tablóides ou nas redes sociais. O casal tinha deixado de ser a manchete da capital como ele previra. Obviamente tinha se precavido aumentando os limites do contrato de sigilo que os empregados assinavam. Nada mais vazou do fórum de fofocas dos funcionários, as informações privadas da família também haviam sido vigiadas ou apagadas por Rog
Se a peça que vestia não fosse elástica, definitivamente a vida útil do zíper na bermuda jeans estaria acabada. De barraca armada, para se dizer o mínimo, seus olhos a encaravam perturbadoramente excitados. Jonathan pairava com seu rosto a milímetros do dela, o fogo visível mesmo nas íris azuis a causou um arrepio abrupto percorrendo inadvertidamente sua espinha. Suas bochechas enrubeceram e uma sensação de paralisia a fez permanecer ali, testando o limite de seu marido. — Me desculpe por isso. — Ele a pediu, antes de agir impulsivamente. Suas mãos se enroscaram no cabelo castanho escuro da esposa a trazendo para mais perto, até que seus lábios se colaram aos dela. Um beijo superficial a atingiu primeiro, e as pernas inexplicavelmente se tornaram gelatinas, então Jonathan pediu passagem com a língua se unindo e dançando com a dela. Para evitar que o corpo pequeno o impedisse de poder explorá-la, suas mãos deixaram os cabelos de Catherine descendo para os quadris. O CEO não só se
O constrangido assunto nomeado como "aquilo" não podia ser mais mencionado se ele ainda a quisesse ao seu lado. Eram as condições de Catherine que valiam, e todas as vezes em que interpretavam o casal unido frente aos demais, Jonathan demonstrava seu afeto acariciando os ombros ou a mão da esposa quando as tinham entrelaçadas. Proibido estavam os beijos, as carícias em quaisquer outras áreas e ele estava também terminantemente desautorizado a aparecer em seu estúdio de gravações quando bem quisesse. A volta a empresa na terça-feira rendeu comentários, principalmente teorias sobre como o CEO teria ferido o braço daquela forma. De fato, a queimadura não era tão extensa, apenas o curativo era o responsável por cercar uma área de oito centímetros antes do cotovelo. Diferente da vez passada a criança não veio, Lúcia a traria na pausa para que Catherine pudesse amamentá-la. O dia de ambos passou vagarosamente, porém produtivo. Às seis da tarde, ela já estava entregando os comercia
— Sabe, eu estava bêbado, mas me lembro de você ter dito que a fedelha morreu no parto. — Ele relembrava, enquanto coçava a cabeça, e então agachou fitando-a na mesma altura. — Me enganou, não é? Doentiamente se irritou por ela não o responder. Claro que jamais o rebateria. Simplesmente porque o homem psicótico a mantinha amarrada com panos imundos forçando sua boca a permanecer calada. Mas o que mais a assustava era a loucura evidente em seus olhos, progredindo para o um maior nível. Ele a questionava, se irritava e então presumia uma resposta para as próprias questões. Um ciclo que o deixava ainda mais irado a cada minuto.— Você planejou isso não foi? Planejou engravidar pra me chantagear com minha esposa, não é? — Seu olhar nem mais se dirigia a ela, olhava o nada e a imaginava rindo dele. — Você pode ter conseguido me separar da minha esposa, mas eu não caí na sua, por isso você partiu pro próximo, não é? Depois das suposições feitas, ele agora se focava nela. — Sabe
A resposta para a questão parecia ser "sim". James estava morto. Em choque, ela não conseguiu se mexer por horas. Isto até ouvir o telefone tocar. Sua consciência repentinamente voltou a governar seu corpo com aquela faísca de salvação tocando, contendo o temor e controlando os nervos. Com as amarras tão fortes nos pulsos e nos tornozelos, por mais que suas tentativas falhas em se desatar ainda continuassem inúteis, havia uma opção na qual não exigia estar solta. Então mesmo com o corpo dolorido, ela se pressionou para se mexer, rastejando do colchão empoeirado para o piso frio, para perto do corpo sem vida. Ao o alcançar, vasculhou os bolsos da calça de James pelo aparelho celular. Com o smartphone em mãos após puxá-lo do bolso detrás das calças do homem, ela imediatamente o tentou desbloquear. Quando frustrada das tentativas em vão, se lembrou de que ligações de emergência poderiam ser feitas da primeira tela sem problemas. — Atende, atende… — Implorou, esperando que a chamad
A recuperação foi gradual. Primeiro, noites inteiras pareciam um tormento devorando-a por dentro. Pesadelos sobre um monstro saindo das sombras para arrastá-la, depois um homem encurralando-a no banheiro para enforcá-la entre tantos outros que a fizeram soar frio. Somente com a prontidão de Jonathan, disposto a estar do seu lado a qualquer hora do dia e da madrugada a fez perceber que estava mesmo segura. Seus choros após os pesadelos se transformavam em risadas quando ele começava a ler as histórias infantis que contava às filhas, como se ela, uma adulta, ainda pudesse acreditar em contos de fadas. Pelas manhãs, as garotas vinham ao seu quarto, preenchiam os começos de seus dias com beijos, abraços e a arrastavam para ajudá-las a se vestir para as aulas. As aulas das meninas haviam começado pouco depois do casamento e na verdade não as via com tanta frequência quanto tinha com Cloe, mas a todo os momentos que podia, se importava em estar integralmente para elas. Como conse
De baixo das cobertas, Catherine se perguntava se era estupidez demais se emocionar tanto com umas poucas sílabas ditas por Cloe sem qualquer significado. Na pouca idade da bebê, dizer "mama" ou "papa" não significava realmente estar chamando o pai ou a mãe, no entanto, a simples possibilidade de que talvez Cloe já a enxergasse assim fazia com que uma preocupação interna a deixasse emocionalmente sensível.— Cristinne, talvez se tivesse sido diferente, você já estaria chamando a mamãe também? — Ela perguntou ao silêncio do quarto. Ninguém a responderia e ela já estava há meses ciente disto, apenas seu olhar se dirigia a pulseira de ouro com o nome da filha gravado na placa dourada. Se a filha estivesse viva, teria dez meses de idade e seguramente já estaria balbuciando muito mais sílabas. Pensar nisto a deixava melancólica, porém ao menos, feliz com a ideia de como teria sido com a própria bebê. Tirando-a de seus pensamentos, a curiosidade a fez retirar o cobertor de cima da c