O retorno.

Na alcova de Celina:

- Celina, como se sente?

- Muito bem, senhor Daniel. Quero aproveitar sua presença para agradecer-lhe todo o bem que me fez.

- Não agradeça, o fiz com todo o prazer, não poderia fazer diferente. Celina jamais disse isso a vós, mais quero que saiba que estou apaixonado por vós.

- Não diga isso, senhor Daniel. Sou uma mulher casada! Isso é impossível.

- Lamentável, eu diria. Mesmo assim, eu a amo, acho que jamais deixarei de ama-la, talvez um dia seu coração me pertença.

- Sabe que isso não acontecerá!

- Meu coração me diz que sim. Não perderei as esperanças.

Celina não sabia explicar, e até queria renegar o fato, mais Daniel a impressionava, algo nele a fazia guarda-lo em seu coração, era inevitável, por mais que não quisesse, era impossível não sentir por seu protetor um carinho imenso.

Após a melhora de Celina, ela, seu irmão e Daniel partiram. A viajem certamente duraria muitos dias, dias esses que pareciam um eterno martírio para Celina, que não via
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