A gota d’água.

Numa noite, Diogo chegou como sempre no mesmo estado das noites anteriores, trazia consigo uma bela mulher, falou como sempre asneiras a Celina.

A pobre moça chorava muito, tanto que Diogo mesmo do auto da escada ouvia seu choro, e gritava para que ela se calasse, porém o choro, a dor era inevitável, nem em seus maiores pesadelos Celina imaginou que Diogo a faria sofrer tanto.

Diogo se enfureceu, expulsou aquela concubina de seu lado, a mandou embora de sua casa na frente de Celina, e disse a esposa:

- Não quero a companhia daquela mulher, hoje quero a companhia de uma escrava, bonita como ti!

- O que está dizendo?

- O que ouviu escrava. Hoje me fará companhia em minha alcova.

- Diogo, não faça isso. Eu lhe imploro! Eu não suportaria tudo isso.

- Cale-se.

- Diogo, não termine com o pouco de respeito que ainda tenho por ti.

- Já mandei se calar escrava.

- Rogo-lhe, se compadeça de mim. Deixe-me em paz!

- Já mandei se calar. Já lhe disse, hoje me fará companhia.

- Diogo, por
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