Sofrimento sem fim.

O tempo ia passando, não passava no pensamento mais profundo de Joaquim, o inferno vivido pela filha.

Diogo, ainda amava a esposa, queria perdoa-la, sentia necessidade de faze-lo. Apesar de sentir profunda raiva quando pensava que Celina havia o traído, ele queria perdoa-la.

:- Celina.

- O que quer senhor Diogo?

- Apesar de tudo, eu não consigo deixar de ama-la.

Diogo se aproximou dela, e beijou seus lábios.

:- Ti sempre fostes meu anjo, sempre fostes à razão de minha vida. A verdade é que não consigo viver sem ti! Sempre fui um louco apaixonado! Estou disposto a perdoa-la pela traição, se me contar o que fez com as jóias de minha mãe, assuma seus erros, meu amor, eu a perdoarei.

- Diogo, eu nunca lhe fiz nada! Sou inocente! Acredite em mim!

- Por que mente ainda? Conte-me tudo!

- Não tenho nada para contar.

- Ti eras meu anjo, um anjo doce da mais pura candura. Não consigo entender o quanto pude me enganar assim convosco, o pior é que não consigo deixar de ama-la. Eu a amo
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