O pai reaparece

Numa noite, um homem misterioso, de aparência fina, elegante, entrou na taberna, procurando pelo dono, Gabriel Dionísio. E o encontrou:

- Está a minha procura?

- Sois Gabriel Dionisio?

- Sim, de certo que o sou.

- Sou Bruno Vasconcelos. Muito prazer.

- Em que posso ajuda-lo?

- Procuro por uma moça chamada Aurora.

- Sinto muito, essa concubina tornou-se exclusiva, está agora na alcova com seu apaixonado. Não poderá te-la.

- Esta enganado, não quero tê-la. Quero saber o por que dela estar aqui? Sua mãe a deixou?

- Conhece a mãe dela?

- Sim.

- Não pelo contrario. Ela está aqui há pouco tempo, desde que sua mãe morreu.

- Albertina está morta?

- Sim, a pobre mulher, trabalhou sua vida toda, a fim de quitar as dividas que o marido deixou, e eu como credor, como pagamento da divida, trouxe a bela jovem para esse lugar, e aqui ficará até quitar a divida.

Bruno, o pai da menina, não conteve as lagrimas de culpa que lhe caíram sobre o rosto.

:- Ora mais por que derrama lagrima,
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