CAPÍTULO 58 – FERIDAS ABERTAS

POV: ARCHER

Antes que eu pudesse reagir, Avril avançou com uma rapidez surpreendente em direção ao repórter. Com uma força inesperada, ela arrancou a câmera de suas mãos e a jogou com força ao chão. Em um movimento fluido, agarrou-o pela camisa, seus dedos apertando o tecido com tanta intensidade que seus nós dos dedos ficaram brancos. Com um puxão brusco, arrancou o microfone preso à roupa social do jornalista e, sem hesitar, lançou o pequeno aparelho ao chão, esmagando-o impiedosamente sob o salto agulha.

A fúria ardia em seus olhos, que estavam fixos no homem à sua frente, como se fossem faíscas prontas para incendiar tudo ao redor. Suas bochechas estavam ruborizadas pela raiva intensa, e seu corpo tremia, cada músculo tenso, como se lutasse para conter uma tempestade interna. Com um dedo trêmulo, mas firme, ela apontou diretamente para o rosto do repórter, sua voz ecoando com força incontrolável:

— Como ousa fazer uma pergunta tão descabida e sem consideração pela minha dor ou pel
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