POV: ARCHER
— Casar-me com você? — Avril arqueou as sobrancelhas, surpresa, e virou o rosto levemente para o lado, como se tentasse processar a ideia. — Quer que eu me passe por sua noiva?
— Precisamos fazer isso para acalmar os Collens por enquanto... e meu pai. — Expliquei em um tom controlado, tentando suavizar o peso da situação. Meus dedos deslizaram até seu queixo, segurando-o com delicadeza, pressionando levemente para fazê-la me encarar. Cada toque era um desafio contra o desejo crescente de beijá-la novamente. Avril era viciante, e cada momento perto dela só aumentava minha necessidade. — Não se preocupe, Avy, te disse que você será minha, e vou garantir que seja.
Seus olhos brilharam com uma mistura de incredulidade e raiva. Ela afastou meu toque, balançando a cabeça em uma negativa firme.
POV: ARCHER— Quanto barulho... que péssima maneira de acordar. — Comentei friamente, minha voz saindo rouca enquanto puxava meu corpo para me sentar. Sentia cada músculo protestar com o movimento, mas ignorei a dor. Avril imediatamente veio para perto, seu olhar preocupado, quase protetor.— Como você se sente? — Ela perguntou em um sussurro, sua voz suave contrastando com a tensão no ambiente. Ela ignorou completamente Neandra, que estava parada à distância, bufando de raiva com os braços cruzados, claramente irritada com a situação.— Como se tivesse sido despertado no meio de uma tempestade. — Respondi, minha voz carregada de sarcasmo, enquanto lançava um olhar gelado para Collen. Ela imediatamente enrijeceu ao perceber que a estava encarando.— Retire-se. — Ordenei, minha voz mais fria e autorit
POV: AVRILObservei enquanto seus olhos se fechavam lentamente, pesados pelo cansaço. Fiquei ali, quieta, apenas observando cada detalhe de seus traços. Os cabelos castanho-claros, ligeiramente desgrenhados, caíam de forma desordenada, mas de um jeito que só o deixava quase irresistível. Seu rosto era uma obra de arte, marcado por linhas firmes e bem delineadas. A mandíbula forte, angular, revelava uma masculinidade crua e imponente, enquanto os cílios longos e volumosos, que fariam inveja a qualquer um, contrastavam com suas sobrancelhas espessas e bem definidas.A barba por fazer acentuava ainda mais o contorno do seu rosto, adicionando um toque de descuido que só o tornava mais atraente. Seu nariz era perfeitamente proporcional, com um formato reto e levemente afilado, descendo suavemente até a ponta. Cada traço parecia esculpido com precisão, tornando impossível negar
POV: AVRIL— Avy... — Ele sussurrou, seus lábios deslizando lentamente pelo meu pescoço, mordiscando suavemente a ponta do meu queixo antes de alcançar meu lábio inferior. Sugou-o com desejo, seus olhos fixos nos meus, mergulhados em uma luxúria intensa. O calor entre nós era palpável, e o controle que eu lutava para manter começava a escapar.— Fique comigo esta noite... — Ele murmurou, sua voz rouca, carregada de necessidade.— Archer, eu... — Tentei falar, mas antes que pudesse terminar, seus lábios tomaram os meus em um beijo avassalador, intenso e cheio de desejo reprimido. Suas mãos se moviam com precisão, uma delas soltando meu pulso apenas para segurá-lo com mais firmeza em uma única mão, enquanto a outra deslizava com suavidade pelo meu pescoço, apertando-o levemente.<
POV: AVRIL— Eu deliro pensando em você... a cada segundo do meu dia. — Sua voz se tornou mais baixa, mais rouca, carregada de uma honestidade crua que me desarmava. — A cada momento, tenho que me conter para não te despir, para não te fazer minha de novo.Ele parou, seus lábios agora a poucos centímetros dos meus, enquanto seus dedos deslizavam lentamente pela minha pele, despertando arrepios por onde passavam.— Me deixe ouvir você gemer meu nome bem alto, mais uma vez. — Sua respiração quente roçou meu pescoço, e meu coração disparou com a intensidade de suas palavras. — Avy... não negue o que nós dois queremos.— Eu... — Arfei, sentindo o roçar de sua ereção contra meu corpo novamente, tão próximo, tão tentador. Cada célula do meu ser
POV: AVRILMeus olhos reviraram involuntariamente, perdida nas sensações avassaladoras que ele provocava. Meu corpo, agora totalmente entregue, começou a responder instintivamente, rebolando contra sua língua com movimentos involuntários, buscando mais. Estava próxima do ápice, sentindo o prazer crescer em ondas cada vez mais fortes, prestes a me consumir completamente.— Deixe-me te provar mais uma vez, minha Avy... — Ele murmurou, sua voz baixa e carregada de desejo bruto.— Archer, eu vou... — Gritei, incapaz de segurar as palavras enquanto a explosão do clímax rasgava por dentro de mim. O orgasmo veio em uma onda, pulsando intensamente contra seus lábios quentes. Minhas pernas tremiam descontroladamente, cada músculo do meu corpo se contraía, me levando a um estado de pura entrega.Archer não perd
POV: AVRIL— Não duvide da minha resistência para tê-la. — Archer provocou, a voz rouca e carregada de desejo. Seus lábios se curvaram em um sorriso travesso antes de morder levemente os meus, arrancando um suspiro de prazer e expectativa.Em um movimento ágil e preciso, ele me virou na cama, seu corpo movendo-se com a mesma destreza e controle que sempre me deixava sem fôlego. Suas mãos se enroscaram em meus cabelos, puxando-os suavemente para trás enquanto ele mergulhava de novo em meu íntimo, preenchendo-me por completo. Meu corpo respondeu automaticamente, os dedos apertando os lençóis com força enquanto eu jogava o quadril para trás, buscando seu toque, seguindo cada movimento dele com precisão.O calor do momento aumentava com a intensidade dos seus toques. Archer apertou minha bunda com firmeza, uma possessão eviden
POV: ARCHERFoi apenas um sonho? Meus olhos abriram lentamente, ajustando-se à penumbra do quarto, ainda envolvido na escuridão profunda da madrugada. Fragmentos da noite passavam pela minha mente como flashes vívidos, como se cada momento estivesse gravado em minha pele. Movi-me devagar, o corpo um pouco dolorido, e estendi a mão ao meu lado, tateando os lençóis em busca dela. Mas o espaço estava vazio. Avril não estava lá.A sensação de sua ausência foi imediata, mas era impossível ignorar a marca que ela havia deixado. O cheiro dela ainda estava impregnado em mim, uma lembrança olfativa que me envolvia. Passei a ponta dos dedos por minha pele, sentindo os sulcos dos arranhões que suas unhas haviam deixado, vestígios de sua presença. Sorri, um sorriso satisfeito e cheio de desejo ao recordar o que havíamos compartilhado. O sabor d
POV: ARCHERAdentramos uma área reservada, com mulheres de todos os tipos, vestidas de maneira provocante, exibindo suas curvas enquanto sorriam para os clientes. As mesas estavam repletas de bebidas caras, charutos e até mesmo algumas substâncias ilícitas, tudo ali à disposição. Porém, nada daquilo me interessava. Eu estava à procura de uma coisa, ou melhor, de uma pessoa. E até agora, ela não estava ali.— Estas são nossas garotas especiais. — Corand continuou, seu tom orgulhoso, como se estivesse apresentando um cardápio de luxo. — Temos as melhores bebidas, charutos e, para quem prefere algo mais intenso, drogas importadas que farão sua noite mais leve. — Ele sorriu, colocando ênfase nas palavras como se estivesse tentando me vender algo único. — E, claro, um cartão de fidelidade para clientes especiais, co