POV: AVRIL
Meus olhos se arregalaram em surpresa quando, de repente, ele capturou meus lábios com os seus, mergulhando em um beijo que fez meu coração disparar. O toque de seus lábios era intenso e exigente, como se estivesse há muito tempo esperando por esse momento, carregado de anseios que finalmente se libertavam. Um suave gemido escapou de sua garganta ao me provar, enviando ondas de calor pelo meu corpo.
Sua língua explorava cada canto da minha boca com precisão, em um ritmo que alternava entre o selvagem e o terno, como se quisesse conhecer e reivindicar cada parte de mim. A profundidade do beijo me envolveu completamente, e toda a minha resistência se desfez. Quando ele recuava por um instante, seus lábios deixavam selinhos suaves nos meus, apenas para logo em seguida retomar a intensidade, mordiscando levemente meu lábio inferior, o que me fez arfar de surpresa e prazer.
POV: ARCHER— Casar-me com você? — Avril arqueou as sobrancelhas, surpresa, e virou o rosto levemente para o lado, como se tentasse processar a ideia. — Quer que eu me passe por sua noiva?— Precisamos fazer isso para acalmar os Collens por enquanto... e meu pai. — Expliquei em um tom controlado, tentando suavizar o peso da situação. Meus dedos deslizaram até seu queixo, segurando-o com delicadeza, pressionando levemente para fazê-la me encarar. Cada toque era um desafio contra o desejo crescente de beijá-la novamente. Avril era viciante, e cada momento perto dela só aumentava minha necessidade. — Não se preocupe, Avy, te disse que você será minha, e vou garantir que seja.Seus olhos brilharam com uma mistura de incredulidade e raiva. Ela afastou meu toque, balançando a cabeça em uma negativa firme.
POV: ARCHER— Quanto barulho... que péssima maneira de acordar. — Comentei friamente, minha voz saindo rouca enquanto puxava meu corpo para me sentar. Sentia cada músculo protestar com o movimento, mas ignorei a dor. Avril imediatamente veio para perto, seu olhar preocupado, quase protetor.— Como você se sente? — Ela perguntou em um sussurro, sua voz suave contrastando com a tensão no ambiente. Ela ignorou completamente Neandra, que estava parada à distância, bufando de raiva com os braços cruzados, claramente irritada com a situação.— Como se tivesse sido despertado no meio de uma tempestade. — Respondi, minha voz carregada de sarcasmo, enquanto lançava um olhar gelado para Collen. Ela imediatamente enrijeceu ao perceber que a estava encarando.— Retire-se. — Ordenei, minha voz mais fria e autorit
POV: AVRILObservei enquanto seus olhos se fechavam lentamente, pesados pelo cansaço. Fiquei ali, quieta, apenas observando cada detalhe de seus traços. Os cabelos castanho-claros, ligeiramente desgrenhados, caíam de forma desordenada, mas de um jeito que só o deixava quase irresistível. Seu rosto era uma obra de arte, marcado por linhas firmes e bem delineadas. A mandíbula forte, angular, revelava uma masculinidade crua e imponente, enquanto os cílios longos e volumosos, que fariam inveja a qualquer um, contrastavam com suas sobrancelhas espessas e bem definidas.A barba por fazer acentuava ainda mais o contorno do seu rosto, adicionando um toque de descuido que só o tornava mais atraente. Seu nariz era perfeitamente proporcional, com um formato reto e levemente afilado, descendo suavemente até a ponta. Cada traço parecia esculpido com precisão, tornando impossível negar
POV: AVRIL— Avy... — Ele sussurrou, seus lábios deslizando lentamente pelo meu pescoço, mordiscando suavemente a ponta do meu queixo antes de alcançar meu lábio inferior. Sugou-o com desejo, seus olhos fixos nos meus, mergulhados em uma luxúria intensa. O calor entre nós era palpável, e o controle que eu lutava para manter começava a escapar.— Fique comigo esta noite... — Ele murmurou, sua voz rouca, carregada de necessidade.— Archer, eu... — Tentei falar, mas antes que pudesse terminar, seus lábios tomaram os meus em um beijo avassalador, intenso e cheio de desejo reprimido. Suas mãos se moviam com precisão, uma delas soltando meu pulso apenas para segurá-lo com mais firmeza em uma única mão, enquanto a outra deslizava com suavidade pelo meu pescoço, apertando-o levemente.<
POV: AVRIL— Eu deliro pensando em você... a cada segundo do meu dia. — Sua voz se tornou mais baixa, mais rouca, carregada de uma honestidade crua que me desarmava. — A cada momento, tenho que me conter para não te despir, para não te fazer minha de novo.Ele parou, seus lábios agora a poucos centímetros dos meus, enquanto seus dedos deslizavam lentamente pela minha pele, despertando arrepios por onde passavam.— Me deixe ouvir você gemer meu nome bem alto, mais uma vez. — Sua respiração quente roçou meu pescoço, e meu coração disparou com a intensidade de suas palavras. — Avy... não negue o que nós dois queremos.— Eu... — Arfei, sentindo o roçar de sua ereção contra meu corpo novamente, tão próximo, tão tentador. Cada célula do meu ser
POV: AVRILMeus olhos reviraram involuntariamente, perdida nas sensações avassaladoras que ele provocava. Meu corpo, agora totalmente entregue, começou a responder instintivamente, rebolando contra sua língua com movimentos involuntários, buscando mais. Estava próxima do ápice, sentindo o prazer crescer em ondas cada vez mais fortes, prestes a me consumir completamente.— Deixe-me te provar mais uma vez, minha Avy... — Ele murmurou, sua voz baixa e carregada de desejo bruto.— Archer, eu vou... — Gritei, incapaz de segurar as palavras enquanto a explosão do clímax rasgava por dentro de mim. O orgasmo veio em uma onda, pulsando intensamente contra seus lábios quentes. Minhas pernas tremiam descontroladamente, cada músculo do meu corpo se contraía, me levando a um estado de pura entrega.Archer não perd
POV: AVRIL— Você está terminando comigo? — Gritei, chamando a atenção de todos no campo da faculdade. — Que brincadeira de mau gosto é essa?— Pare com o escândalo, Avril. Você sabe que não posso me envolver em polêmicas. — Ele coçou os olhos, olhando preocupado ao redor. — Vamos conversar em um lugar mais reservado, está bem?— Não! Quero que você me diga o motivo pelo qual simplesmente quer terminar comigo... E o nosso plano de fugir e construir nossa vida juntos? — Comecei a andar de um lado para o outro, tentando conter as lágrimas que se acumulavam em meus olhos. — Que droga, é porque estou grávida, não é? Você vai ser um desses bilionários babacas que abandona a pobre namorada da faculdade grávida.— Você sabe que não sou assim! — Cerrando os punhos, ele me puxou pelo braço até o estacionamento, que estava vazio naquele horário em que deveríamos estar em aula. — Meu pai descobriu sobre a gente, ameaçou destruir sua vida e sua família, eu não posso permitir.— Então enfrente-o,
POV: AVRILOs sons ao fundo eram um turbilhão confuso de ruídos. Forcei meus olhos a se abrirem, sentindo o sangue pulsando em minha cabeça e percebendo, com dificuldade, que estava de cabeça para baixo dentro do carro. Um líquido quente escorria pela minha testa, seu odor ferroso invadindo minhas narinas. Ao meu lado, o som do vidro sendo puxado bruscamente com as mãos chamou minha atenção. Olhei para o lado e lá estava o maldito responsável por minha dor e mágoa.— Eu vou te tirar daqui Avril... Você vai ficar bem! — Ele disse, enquanto meus olhos se fechavam novamente.Ao longe, ouvi alguém o repreendendo.— Senhor, precisa se afastar para que possamos fazer nosso trabalho. Ela está presa nas ferragens e perdendo muito sangue. Vamos tirá-la rapidamente. — A voz masculina e profissional soou autoritária.— Senhor Stone, precisamos tirá-lo daqui agora. Daqui a pouco os jornalistas estarão aqui, e não podemos permitir que se envolva em escândalos. — Alguém falou firmemente. — Ela ficar