CAPÍTULO 15: DESEJO ATROZ (1)

Alfonso Albuquerque

O brilho da lua iluminava a noite, lançando um véu etéreo sobre a minha mansão, enquanto eu me encontrava à margem de um evento que não despertava o menor interesse. A música suave ressoava através das paredes, misturando-se com risadas e conversas animadas que se atravessavam as paredes, enquanto me mantive como um espectador distante, preso em uma bolha de desinteresse e desdém.

Com um copo de vinho tinto em mãos, observei os convidados se movendo como marionetes em uma peça que não desejava assistir. Suas roupas elegantes e sorrisos radiantes eram apenas um reflexo do que eu considerava superficial; cada aperto de mão e cada troca de olhares eram ensaios de uma dança social que eu não queria desempenhar.

— Que degradante. — viro todo o conteúdo do copo em minha garganta. O gosto doce em minha língua despertou o desejo, contudo, necessito de algo mais forte, capaz de derrubar todo o meu corpo.

Caminho de encontro a varanda do andar de cima onde estou e atravess
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